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Fazia frio e ventava naquele dia de fevereiro em 2011. O barco avançava lentamente pelo fiorde de Praesto, na Dinamarca, quando inesperadamente virou.
As quinze pessoas que estavam a bordo, dois professores e 13 estudantes com idades a partir dos 15 anos, caíram na água. Entre gritos de desespero e pânico, ficaram submersos na água, cuja temperatura era de 2°C.
Naquele momento, o professor deu uma ordem: tinham que nadar, senão morreriam. A costa, no entanto, estava a centenas de metros de distância.
Sete dos 13 jovens não conseguiram sair. Ficaram na água, com coletes salva-vidas, sofrendo de hipotermia. Um deles foi Casper. Seus amigos tentaram fazer com que ele nadasse, mas foi impossível. Seu coração, então, parou de bater. Clinicamente, ele estava morto.
Katrina, outra vítima do acidente, conseguiu nadar até a costa. "Foi realmente difícil porque eu não tinha força nas minhas pernas e caía. Pensei: 'Ok, agora vou morrer'", lembra.
Enquanto caminhava, ela viu um homem de longe. "Quando o vi, comecei a gritar muito forte", diz. Imediatamente, o resgate foi chamado. O médico Steen Barnung chegou até o local de helicóptero e, ao chegar, se deparou com sete jovens tecnicamente mortos havia duas horas.
“Estavam mortos, mas não realmente mortos. Ainda tínhamos uma chance”, disse Barnung.
A hipotermia severa que parou o coração dos jovens também diminuiu o ritmo dos metabolismos deles. Isso fez com que os órgãos pudessem começar a trabalhar de novo quando os corpos se aqueceram.
Seis horas depois do acidente, os corações voltaram a bater.
Confira essa história incrível no vídeo.
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