Рет қаралды 41,248
Bolsonaro foi informado por seus advogados que são mínimas as chances de ele ser absolvido pelo STF. Ou seja, ele sabe que será preso. Os advogados estão adotando estratégias paliativas para adiar ao máximo a prisão do ex-presidente. O objetivo é tentar aprovar alguma medida no Congresso para se beneficiar com o tumulto jurídico para melar as investigações e os processos. Assim, Bolsonaro muda sua estratégia de defesa para uniformizar os discursos de seus alaidos, que se distanciavam do ex-presidente justamente pela insegurança de defenderem e serem surpreendidos com provas posteriores.
00:00 Toalha jogada
Bolsonaro foi informado de mínimas chances de absolvição pelo STF e que será preso. Seus advogados adotam estratégias para adiar a prisão, buscando medidas no Congresso para tumultuar as investigações. Bolsonaro uniformiza os discursos de seus aliados.
00:57 Objetivo da defesa
Segundo Tales Faria, do UOL, Bolsonaro foi informado por seus advogados que são mínimas as chances de ele ser absolvido pelo STF. Ou seja, ele sabe que será preso. Os advogados estão adotando estratégias paliativas para adiar ao máximo a prisão do ex-presidente. A defesa e pessoas próximas a Bolsonaro admitem que as provas são robustas contra ele. O que a defesa de Bolsonaro tenta no momento é retardar a prisão para conseguir alguma anistia vinda do Congresso.
02:13 Mudança da defesa
Segundo Bela Megale, do O Globo, a defesa de Bolsonaro começa a adotar uma outra linha de argumentação. Depois de alegar que o ex-presidente desconhecia os presentes vendidos ilegalmente nos EUA, os advogados passaram a admitir que houve determinação da venda dos itens. O ex-presidente tem alegado para aliados que não tinha o que fazer com os presentes recebidos, e mandou passar para frente. Apesar disso, Bolsonaro não fala absolutamente nada sobre os pagamentos em espécie.
02:58 Confissão de Bolsonaro
Segundo Bela Megale, do O Globo, a confissão de Bolsonaro sobre o seu envolvimento na operação de venda das joias e uma consequência dos detalhes que a investigação policial mostrou. A estratégia do ex-presidente é culpar a área de acervo da Presidência por suas ações. Bolsonaro tentará culpar terceiros, assim como fez inicialmente com Mauro Cid, mas a estratégia dará errado, pois ele não conseguirá explicar o motivo de não ter submetido os presentes ao registro.
04:40 Problemas de defender
O grande medo dos aliados de Bolsonaro não está nos novos indiciamentos do ex-presidente, pois esses já são certos por todos os bolsonaristas. O problema são novos elementos surgirem, que exigirão respostas e explicações. Pior do que o indiciamento no caso das joias, foi a troca de mensagens entre Bolsonaro e Mauro Cid. A defesa e as explicações para tais situações são constrangedoras. Eduardo Bolsonaro passou vergonha em entrevista ao vivo na CNN Brasil por não saber como defender o pai.
05:50 Silêncio de aliados
Para não se comprometerem com uma situação difícil e irremediável, aliados de Bolsonaro irão optar pelo silêncio, como Michelle está fazendo. Como não há respostas fáceis a serem dadas e o discurso de perseguição é rebatido pelas provas dos inquéritos, não é prudente se comprometer com uma versão a Bolsonaro para ser desmentida na sequência pela Polícia Federal. O mais prudente é o silêncio, o que enfraquece o ex-presidente pela redução do apoio explícito.
06:34 Chance de melar
Bolsonaro sabe que não terá chances de ser absolvido pela Justiça pelo fato de as provas serem robustas. Sem chances de escapar da prisão pelo julgamento, a esperança é melar todo o caso. Assim, três projetos em tramitação no Congresso que poderão beneficiá-lo: anistia, fim do foro privilegiado e fim das delações premiadas. Os projetos não poderiam beneficiar Bolsonaro retroativamente a princípio. Entretanto, a defesa do ex-presidente poderia entrar com recurso em tentar algum benefício.
07:26 Aprovação encaminhada
Segundo informação do G1, Bolsonaro possui uma situação tranquila na Câmara dos Deputados para conseguir aprovar o projeto de anistia. O PL tem condicionado o apoio à sucessão de Arthur Lira na Câmara à aprovação do projeto de anistia. Apesar de haver uma situação mais confortável na Câmara, existem resistências no Senado, ocorrendo a possibilidade de o projeto ser barrado por Rodrigo Pacheco.