A velha forma de narrar do século XIX não dava conta das transformações urbanas, tecnológicas e psicológicas que fervilhavam no início do século XX. A escritora inglesa Virginia Woolf, ciente disso, buscava usar novas formas de narrar o que ela mesma sentia e observava ao seu redor. O fluxo da consciência, assim, se apresenta como a técnica narrativa ideal, uma vez que consiste em um mergulho profundo nas mais diversas camadas da mente humana.
Mrs. Dalloway, um dos maiores romances do modernismo, é um excelente exemplo da técnica na prática: nele, o narrador assume um livre percorrer pelos pensamentos e memórias dos personagens que é desencadeado quando Clarissa Dalloway, uma socialite inglesa, decide ela mesma comprar as flores para enfeitar sua grande festa.
Para descobrir mais sobre essa extraordinária obra, batemos um papo com a Mell Ferraz: criadora do ‪@MellFerraz‬ e fã de carteirinha da Virginia. A Mell tem uma profunda relação com o livro e fez a apresentação da nossa edição de Mrs. Dalloway - que conta ainda com ilustrações inéditas de Sabrina Gevaerd, tradução direta do inglês por Stephanie Fernandes e Thaís Paiva e textos extras de Ana Carolina Mesquita, Carola Saavedra e Sabrina Gevaerd.
O livro de uma escritora revolucionária em uma edição feita inteiramente por mulheres.
► Link para o canal da Mell Ferraz, o Literature-se: bit.ly/308PzAM
► Garanta o seu exemplar de Mrs. Dalloway: amzn.to/2z2Kv5Y
► Monte a sua Biblioteca Antofágica: amzn.to/2LqKxbn
► Esperamos a sua visita em nossa cidade:
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