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AS CENTENÁRIAS (2009) - Filmagem da Peça (integral)
- Direção de Imagens e Edição: FÁBIO S. LIMMA
- CÂMERAS: Fábio S. Limma, Dudu Oliveira, Pablo Henriques
- FILMAGEM realizada no TEATRO POEIRA | Rio de Janeiro, 2009
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TEATRO POEIRA Apresenta:
Marieta Severo e Andréa Beltrão em “AS CENTENÁRIAS”
TEXTO de: Newton Moreno
COM: Sávio Moll
DIREÇÃO: Aderbal Freire-Filho
O texto de Newton Moreno traz Marieta Severo e Andréa Beltrão no papel de carpideiras e costura histórias complexas apenas com diálogo
"As Centenárias" oferece um ótimo exemplo de como a comédia popular pode conciliar-se com a grande arte e ser transformadora. Demonstra também a vitalidade que o teatro obtém quando dramaturgo, encenador e intérpretes ardem em uníssono no fogo da paixão criativa, confirmando a alquimia milenar de transmutação da morte em brinquedo.
A morte é parceira da cena desde eras remotas e, no século 20, os criadores mais relevantes foram os que melhor souberam jogar com ela. O espetáculo "As Centenárias" brinca despudoradamente com a mais temida e alcança não só o coração do público como uma qualidade artística excepcional.
O texto criado por Newton Moreno parte de uma pesquisa com lendas da cultura popular nordestina em torno dos velórios. As carpideiras, já presentes em textos seus anteriores, são agora promovidas à condição de protagonistas. O dramaturgo costura em uma trama coesa uma série de casos isolados, sem precisar de um narrador explícito.
Marieta Severo e Andréa Beltrão confirmam o êxito da química de contracenas anteriores, a dupla encanta pela sincronia dos ritmos e das intensidades interpretativas.
Severo é principalmente a carpideira Socorro, revelada tanto nos dissabores da juventude como no vigor espantoso da condição centenária, mas encarna outros tantos personagens, com notável energia.
Andréa Beltrão é Zaninha, apresentada desde menina, com o fascínio pela arte de carpir defunto, passando pela condição materna a liberá-la ao ofício, até a velhice, em que impressiona pelo virtuosismo nos mínimos traços de sua composição. Isso sem falar dos vários personagens secundários que abriga a serviço das histórias.
Para a dramaturgia se potencializar era necessário um conceito inventivo de encenação e Aderbal Freire-Filho colaborou decisivamente nesse sentido.
***Texto adaptado da Crítica da Peça "As Centenárias", por LUIZ FERNANDO RAMOS (Crítco da FOLHA DE SÃO PAULO) - 01/04/2009
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AS CENTENÁRIAS, de Newton Moreno
ELENCO: Marieta Severo, Andréa Beltrão, Sávio Moll
DIREÇÃO: Aderbal Freire-Filho
GÊNERO: Comédia
Classificação Indicativa: 14 anos