Robocop é um dos maiores clássicos do cinema, sendo um dos meus filmes favoritos, era o meu filme preferido quando era criança e continua sendo, perdi a conta do numero de vezes que assisti e fiz questão de assistir com meus amigos, que acabaram se tornando fãs.
Robocop é uma raridade aos meus olhos, onde um filme usa cada processo de realização desde historia, elenco, direção, musica e todo o mais que é necessário para criar um filme para capitalizar totalmente cada cena em sua capacidade máxima para fornecer temas perspicazes, desenvolvimento de enredo envolvente, arcos de personagens intrigantes, ação de tirar o fôlego, uma ácida comédia, ou puro valor de entretenimento. Não há um momento perdido nessa pelicula. Nem mesmo os anúncios de propagandas e as notícias que aparecem ocasionalmente na tela, pois tudo alimenta fortemente a construção de mundo. Equilibrando a narrativa junto com o entretenimento que se destaca mais por conta própria, sem nunca perder o ritmo. Nós nos concentramos na quantidade perfeita de tempo para cada cena e alcançamos o próximo ponto da trama e tudo parece natural.
Com uma direção impecável do Holândes Paul Verhoeven que cria uma experiência visceral, reflexiva e que ainda é muito divertida até hoje. Mas por que tudo funciona tão bem? é por causa da história e do excelente roteiro de Edward Neumeier e Michael Miner, que dão vida a esses personagens com uma profundidade inesperada para que nosso investimento neles seja muito mais forte quando as consequências e reviravoltas vão acontecendo.
Nós, como público, estamos nesta estranha e muito trágica odisseia pessoal com Alex Murphy/RoboCop enquanto o seguimos através da morte e do renascimento. Uma jornada em que só conhecemos verdadeiramente o homem quando RoboCop está investigando quem ele pode ter sido. Estamos tentando descobrir se ele realmente é esse homem chamado Murphy, se há apenas fragmentos da memória de um homem morto involuntariamente impressos em um software, ou se ele era aquele homem antes e agora ele é algo novo. Há muito que se pode ler com esse personagem que é escrito e executado com tanta sutileza, precisão e execução magistral. Começa com Murphy como completamente humano, depois tendo toda a humanidade despojada para se tornar uma máquina, e lentamente recuperando essa humanidade de volta enquanto descobre o que aconteceu com ele.
Vamos juntos explorar pontos importantes do porque esse é um dos maiores clássicos do cinema.
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00:00 - Introdução
00:59 - Anos 80
01:29 - Robocop
02:30 - Os Criadores
02:55 - Abertura
03:25 - Detroit
04:30 - OCP
04:55 - Murphy
05:00 - Robocop
06:59 - Paul Verhoven sabe como mostrá-lo
08:59 - Peter Weller e sua atuação
09:25 - Vilões memoráveis
10:59 - Lembranças de sua vida com quem ama
14:50 - Começa a Vingança
20:59 - confrontos Finais
23:59 - considerações finais
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