Neste vídeo, o Dr. Arthur Vicentini, Cirurgião de Cabeça e Pescoço, explica sobre as regiões afetadas pelo câncer de boca, os fatores de risco associados e como identificar os sintomas. Abordaremos a importância do diagnóstico precoce e exploraremos as estratégias de tratamento, incluindo procedimentos complementares. Confira!
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CONFIRA O CONTEÚDO EM TEXTO:
00:13 Quais as regiões em que o Câncer de Boca pode se desenvolver?
Quando falamos sobre câncer de boca, não estamos nos referindo a uma doença única, mas sim a várias condições distintas que são classificadas sob o mesmo termo. A cavidade oral é dividida de maneira anatômica em diferentes regiões. Por exemplo, quando mencionamos "boca", estamos considerando tumores na língua, bochecha, céu da boca, soalho da boca e região das gengivas.
Os tratamentos e a investigação são comuns a todos esses tipos de tumores. O tipo mais comum de câncer bucal tende a se desenvolver principalmente no soalho da boca e nas bordas laterais da língua, próximo ao contato com os dentes.
00:57 Principais fatores de risco do Câncer de Boca
Os principais fatores de risco associados a esses tumores incluem o tabagismo, o uso de cigarro eletrônico, narguilé e outros produtos relacionados. Esses são fatores de risco significativos. Portanto, é essencial reduzir a gravidade desse tipo de hábito. Vale a pena lembrar que não existe uma quantidade segura de tabaco ou fumo. Diferentemente do consumo de bebidas alcoólicas, que pode ser moderado com segurança, quando usado adequadamente em pequenas quantidades.
O segundo fator de risco mais relevante é o uso inadequado e desregulado do álcool, especialmente quando combinado com o tabaco. Outros fatores de risco estão relacionados à higiene bucal inadequada, ao cuidado insuficiente com os dentes e à presença de irregularidades, extremidades ou espículas na cavidade oral. Além disso, o uso de próteses dentárias inadequadas, que não se ajustam de forma adequada, pode causar pequenas feridas e lesões na boca, favorecendo o desenvolvimento de tumores ao longo do tempo.
02:14 Sintomas
A presença de feridas na boca ou outros sintomas, como dor localizada, dificuldade de cicatrização, sangramento, dentes amolecidos, manchas brancas ou avermelhadas, pode ser um sinal de tumores de boca. Isso inclui lesões pré-malignas e, em muitos casos, o surgimento de câncer. Esses sintomas podem levar a dificuldades ao engolir, mastigar, falar e podem causar alterações na voz.
02:49 Importância do Diagnóstico Precoce
Se você conhece alguém que apresenta esse tipo de lesão, é fundamental encaminhá-lo a um médico especialista, a fim de que sejam realizadas análises detalhadas, podendo envolver exames como uma tomografia da face, uma tomografia do pescoço e, em alguns casos, a coleta de uma pequena amostra da lesão para análise patológica.
Dessa forma, é possível examinar com o microscópio e obter uma compreensão mais precisa sobre a presença de alguma alteração, como um possível câncer ou outra condição relevante. Quando nos deparamos com situações dessa natureza, torna-se possível efetuar o diagnóstico, abrindo caminho para a necessidade de iniciar o tratamento.
03:24 Como é realizado o Tratamento?
No tratamento dos tumores bucais, a abordagem mais frequente é começar por interromper qualquer fator de risco associado. Isso implica, por exemplo, a remoção de dentes que possam estar causando ferimentos ou ocasionando alguma modificação prejudicial. Além disso, pode ser necessário remover estruturas como dentaduras, próteses, implantes e parar de maneira absoluta o uso do tabaco e do álcool é essencial.
O tratamento do próprio tumor normalmente envolve procedimentos cirúrgicos, como a ressecção, que consiste na retirada completa do tumor, incluindo margens de segurança. Em muitos casos, empregamos dispositivos tecnológicos, como o laser, para obter margens mais precisas e assegurar uma ressecção completa, sem que nenhum fragmento do tumor seja deixado para trás.
04:05 Esvaziamento Cervical
Em alguns casos, pode ser necessário realizar um esvaziamento cervical, que envolve a remoção dos linfonodos da região. Após o tratamento inicial com cirurgia, essa costuma ser a abordagem mais comum. Contudo, em determinadas situações, podemos recorrer a procedimentos complementares, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e combinações de tratamentos.
Caso conheça alguém que apresenta esses hábitos prejudiciais, compartilhe essas informações com eles.
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