Pior bi zar ris sima

Vi uma entrevista da Hilda hist falando q essa história é pra ilustrar a relação do escritor com as editoras, prostituição. É uma provocação q ela faz pq está puta com as editoras.

boa definicão! rs

Kkkk morri

Hum que bom 81988380860

Esse filme é de 2004, foi após o castelo ratimbum mas a Iara já tinha feito este texto no Teatro com direção da Bete Coelho

@@adrifariawork, bom, pelo menos, a Iara encontrou uma maneira menos degradante de desconstruir a imagem da Nina. Ao contrário da atriz Rosane Muholand, que depois de fazer a professora Helena, fez um filme ala Alexandre Frota.

Mas fato é que a Nina e a Lóri tinham formas muito peculiares de se expressar. Talvez, isso tenha pesado quando escolheram ela pro papel.

@@brunosimao8391 a Iara tm uma estória com esse personagem da Hilda Hilst, ela encena ele desde sempre... nunca houve uma escolha, o papel sempre foi dela. ;)

@@adrifariawork, então foi só uma coincidência. Ou, quem sabe, os diretores do Rá-tim-bum tenham escolhido a Iara pra que a Nina lembrasse a Lóri Lamby. Rs.

Os pais descobriram que a menina tinha inventado isso tudo e escrito no caderno e tiveram uma síncope, por isso foram para uma casa de repouso para se recuperarem do choque. A menina inventou tudo para que virasse a história cheia de bandalheiras que venderia mais segundo o tio, ajudando o pai a ser bem sucedido como escritor.

Uma obra-prima!!!!!

Só conservador ia se sentir incomodado com conto sexual envolvendo criança?

@@Someone-qw5pj É preciso ser muuito conservador pra não entender que a obra não se trata somente de um conto envolvendo criança, mas sim uma narrativa sobre a hipocrisia das relações. Achei incrível a autora tratar de um tema tão pesado e pouco tolerado de forma tão explícita. Tudo é preciso ser falado, tudo é preciso ser mostrado e discutido, principalmente porque essas coisas existem. Apesar do tom de humor, não deixa de ser uma denúncia.

@@milkakarolinesales1960 descordo; não precisa ser muito conservador não. Eu trabalho com crianças e adolescentes. Muitos são vítima de abuso sexual, então quando leio as passagens da criança contando suas “experiências” sexuais, eu não gosto, mesmo se for um estilo literário para “denúncia” ou “mostrar” algo. Para mim, existem maneiras alternativas para tocar em tal assunto, mas é claro, isso foi escolha da Hilda, e graças a liberdade de expressão, tem todo direito de escrever o que quiser. Não tem nada haver com ser conservador; nem tudo é só preto ou branco.

@@Someone-qw5pj Compreendo seu pensamento. Agradável não é. Porém quando falamos de classe conservadora estamos falando de sociedade, religião, família, opressão, dominação, violência, historicidade, hegemonia, e tudo que permeia as relações sociais. O estupro infantil ( meninas) ainda é ovacionado por parte da sociedade ( principalmente a mais conservadora, irônico não?) pois, há uma crença maldita de que meninas muito novas são lindas ninfetas puras e virgens prontas para o casamento, já que são mais doces e mais controláveis por não terem atingindo determinada idade e suas experiências adultas. No Brasil um livro foi lançado na década de 70 com o tema " Anjos Proibidos " que mostrava meninas de 8 a 12 anos seminuas com o intuito de exibir e valorizar a sensualidade de meninas ainda crianças. A Valentina no master chef foi chamado de gostosa por centenas de homens adultos e a garota tinha 11 anos na época. Aqui, meninas de 10 anos engravidam e quando a barriga cresce são questionadas o porque de iniciar a vida sexual tão cedo como se 10 anos fosse idade pra consentir sexo com homem adulto, pois, geralmente os caras tem mais de 30 anos. Não são questionados. Não há questionamento nem da mídia. Quem é filmada, questionada, interrogada, traída, desrespeitada, exposta e mais uma vez violentada é a criança, sendo menina é claro. E mesmo tendo 9 ou 10 anos é chamada de vagabunda e tem que ouvir que com 10 anos precisa brincar de boneca e não sair trepando por aí. A galera vai pra cima com esse discurso infantil e imbecilizado de que é fogo na " genitália* ( palavra essa que ofende, aqui no Brasil, bem mais do que buceta ) A novinha gostosa do funk que arrebenta a cabeça da piroca tem, geralmente 13 anos. Boquinha de aparelho. Os casos de abuso na classe alta são milhares, inclusive envolvendo as filhas e sobrinhas, mas ... na hora de tocar no assunto de forma a mostrar como realmente as coisas acontecem é um choque, é horrível, um vandalismo. Não estou dizendo que você teve essa postura, mas estou expondo a forma como vejo artes obscuras que mostram a realidade de forma explícita e macabra. Penso ser necessário. Muito necessário. Porque incomoda. Se escrevermos um texto falando sobre o assunto com linguagem acadêmica ou didática e bem respeitosa as pessoas não leem. Não toca , não atinge. A história da Hilda tem um tom de sarcasmo e de realidade muito forte. É quase a morte assistir até o fim. Os valores batem com força, isso é legal. Importante no mínimo. Eu entendo seu posicionamento e respeito quem discorda dessa forma de mostrar as coisas, mas eu sou imensamente a favor da explicitude das coisas como elas são. Porque existem, são reais, são legítimas, é são até piores do que os momentos vividos pela lory. É sobre isso sabe ?

@@milkakarolinesales1960 não sou do Brasil, mas eu entendo seu posicionamento, porém para mim (com todo respeito) essa obra não gostei. Tem muito monstro por aí, e pouca gente se levantando; é de partir o coração, especialmente os casos que já ouvi. Bom dia para ti, fique na paz.

Hum 81988380860

Uma obra-prima da nossa literatura!!!!

​@@marcelocioti8612 avisa

Dona Horrenda,se a história fosse estrangeira,você diria que é uma obra-prima.E é uma obra-prima!

Hilda Hilst iria gargalhar do seu comentário kkkk