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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
Entrevista produzida em parceria com a Revista PB. Conheça: revistapb.com.br/
O que você vai encontrar nesse debate:
0:00 - Abertura
0:49 - O que faltou para o Brasil crescer mais nesses últimos 60 anos?
6:32 - Quais são as consequências para o ambiente de negócios dessas intervenções do Estado na economia?
11:32 - O Brasil aprovou algumas reformas importantes com a lei de liberdade econômica, marco do saneamento, Independência do banco central. O que isso significa para a governança do país?
17:48 - O censo de 2022 mostrou que os brasileiros acima de 60 anos já representam quase 16% da população, um aumento de 56% em relação a 2010. Qual será o impacto dessa nova configuração demográfica do Brasil no desempenho econômico nos próximos anos?
26:35 - Esse novo arcabouço fiscal dá um sinal contrário à redução do tamanho do Estado na economia?
30:43 - Quais políticas públicas poderiam ser implementadas para contribuir com uma melhora mais intensa na liberdade econômica no país?
34:25 - As regras, a expansão das responsabilidades estatais criadas na Constituição de 88 têm alguma relação com esse crescimento dos gastos públicos?
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*Entrevista gravada em 10 de novembro de 2023.
Mesmo diante de um esforço para superar as marcas de uma crise econômica com impactos descomedidos à qualidade de vida dos brasileiros, o Poder Público falha em demonstrar que as duras lições que a última década deixou foram aprendidas. Ao mesmo tempo, a busca pelo aumento da arrecadação sem que se olhe para a necessidade de redução do gasto público, e para a urgência de um redesenho da máquina pública, cobra um preço alto, condenando a produtividade nacional à estagnação - justamente o motor do crescimento.
“O grande desafio brasileiro de agora, e ainda de muitos anos, é a questão da solvência fiscal. Quando se avalia o endividamento público do País pelo critério internacional, já estamos chegando próximos a 100% do PIB [Produto Interno Bruto]. O que precisamos é de um ajuste fiscal que envolva a redução do gasto público, mas vemos um arcabouço cujo modelo é de crescimento da despesa. Temos no radar uma rota de insolvência a médio e longo prazos, mas não temos uma regra fiscal para solucionar esse problema”, adverte Ulisses Ruiz de Gamboa, professor de Economia e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em debate com Antonio Lanzana, economista e copresidente do Conselho de Economia Empresarial e Política da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Lanzana afirma que o País está melhor do que nas décadas passadas em termos de avanço do PIB, mas ficando mais pobre, com um desempenho muito inferior ao observado no mundo e nas nações emergentes. “Nos últimos 30 anos, a nossa produtividade cresceu, em média, 0,6% ao ano (a.a.). Nos países de renda média baixa, cresceu 3,3%. Não por coincidência, o Estado brasileiro cresceu absurdamente nesse período. Talvez o principal fator responsável pelo baixo desempenho da nossa economia esteja associado ao gigantismo estatal”, adverte.
Gamboa sinaliza que o Brasil é o segundo país que mais envelhece no mundo, e isso trará crescimento importante do gasto público com a Previdência e com a Saúde. “São itens que não vão parar de crescer. Temos um modelo de crescimento contínuo de despesa pública, e isso está chancelado com o novo arcabouço fiscal. Nós, como sociedade, talvez não estejamos dando o devido peso às consequências dessas mudanças demográficas.”
O debate foi realizado pelo Canal UM BRASIL e pela Revista Problemas Brasileiros (PB) - produtos da FecomercioSP -, em parceria com o Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (Mackliber).
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
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