isso mesmo Sandra. principalmente em São Paulo virou ostentação. não se tem amor pelos Orixás. se você não tiver 10 mil. pra fazer suas obrigações, desculpa não posso fazer seu Santo. a fé e a Caridade; onde fica? Beijo minha linda.

Marcio Santos

No Rio de Janeiro é pior ainda

Agô minha irmã! Sua bênção! Sou da Bahia. Moro na Bahia e não é bem assim como vc fala não. O que ocorre é que aqui na Bahia existem algumas Casas "famosas", as quais possuem uma clientela formada por pessoas com dinheiro e o problema é que algumas pessoas acham que só terão axé se fizerem santo nessas casas famosas. Mas existem muitas casas simples que tem muito Axé aqui na Bahia e onde não existe essa burocracia financeira toda pra se fazer obrigação. E para finalizar realmente Gaiaku Luiza era muuuuuuitoo simples. E realmente sabia Candomblé. Não tinha luxo nenhum na vida nem na casa dela.

E o pior de tudo, existem pais de Santo que NECESSITAM de um séquito de PUXA-SACOS para se acharem importantes!

Achei bem coerente e centrado. Não sou da religião, mas simpatizo com ela. O que tenho visto é que muita gente mistura suas frustrações e resolve liberar geral dizendo que é da religião. Acho que tem de ter respeito com o sagrado. Independente de qualquer denominação.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...só rindo

Esse discurso "cada casa é uma casa,cada um mexe a panela do seu jeito" é muito clichê, é falta de argumento.

África é diferente de candomblé, que mesmo sendo oriundo do continente mãe, permanece como uma religião brasileira.

+Marcio Santos porque não temos a natureza em nossas mãos. Precisamos comprar os artigos religiosos, os elementos vegetais, animais, alimentício, naturais generalizando. E aí cabe os valores, o preço, ao vendedor. Fora toda sustentação de uma comunidade de terreiro que estão a serviço do sagrado, conta de água, luz, gás, compra licenciada ou conseguida de lenha, remanejamentos físicos da casa, condução/veículo (quando não se tem) que nos leve a natureza e por ai vai. Antigamente, contraditoriamente, o candomblé era perseguido e proibido, porém a natureza nos dava as condições de manter e/ou assumir o mais necessitado. Hoje, só com a consciência e comunhão dos filhos de uma casa ou condição própria. Quanto mais urbano for uma sociedade/casa de culto, mais precisará usar o dinheiro. Espero ter respondido parte da sua introspecção!

+Alan Gonzaga Obrigado Alan. mesmo assim. conheço uma Pessoa que de verdade ama os orixás. diga-se de passagem ele é de Omulu. é a caridade em pessoa. o que me deixa digamos. irritado é o fato de um filho não ter o dinheiro, e não conseguir fazer o que se pede. falo por mim. que um dia precisei. e não pude fazer por conta do dinheiro. até os búzios um filho da casa tem que pagar. sei lá, penso eu que orixá é vida. caridade. e independente do valor que tenha que gastar. se não tiver mão e fé nada se faz. por isso não faço mais parte da Religião. abraço.

+Marcio Santos É amigo, entendo-te. Porém cada um se coloca como realmente são. E isso é indiscutível e intransferível. Assim como em qualquer outra religião! Abraçasso!