Рет қаралды 5,324
As eleições legislativas francesas tiveram um resultado inesperado: a Nova Frente Popular, que une várias correntes progressistas, fez mais cadeiras que o centro e a extrema-direita.
O presidente Emmanuel Macron antecipou as eleições em uma tentativa arriscada de virar a mesa após a vitória da extrema-direita no Parlamento Europeu. A Nova Frente Popular quer reconhecer o Estado Palestino e propor um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Na economia, promete aumentar o salário mínimo e controlar preços de alimentos e serviços essenciais. Também quer revogar a reforma da previdência de Macron, que aumentou a idade de aposentadoria para 64 anos.
Apesar do alívio imediato e das perspectivas de futuro, a França enfrenta um impasse: a coalizão é um mosaico de partidos que nem sempre se entendem e, além disso, não conquistou a maioria absoluta. Outra dúvida é sobre quem será o primeiro-ministro. Um dos cotados é Jean-Luc Mélenchon, o líder da França Insubmissa - e quase sempre tachado de ‘radical’ por alguns pares da Nova Frente Popular. Formalmente, contudo, a escolha do futuro primeiro-ministro cabe a Emmanuel Macron.
O fato é que, para governar, as coalizões precisarão se entender. A história recente mostra que, quando presidente e primeiro-ministro não se alinham, o governo paralisa.
Seja membro do Clube do Canal de CartaCapital e tenha acesso a benefícios exclusivos:
bit.ly/ClubeDoCanal
Assine e apoie CartaCapital: bit.ly/CartaKZfaq
Inscreva-se no canal de CartaCapital no KZfaq:
kzfaq.info?...
Siga CartaCapital nas redes sociais:
- Facebook: / cartacapital
- Twitter: / cartacapital
- Instagram: / cartacapital