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Okê Arô Ofá da mira certeira
Dono mata, Okê Okê, Mutalambô
Seu ajeum já preparei na quinta-feira
No fundamento a batida incorporou
Samborê pemba folha de Jurema
Há proteção de Ogboju Odé
Pai Oxalá lhe deu seu diadema
Quem rege meu Ori, governa a minha fé
Nos Idilês a ancestralidade
O Alaketu no Egbê da Mocidade
Oxossi é caçador de uma flecha só
Herdeiro de Iemanjá, irmão de Ogum (Exu)
Aquele que na cobra dá um nó
Aquele apaixonado por Oxum
Ibualama o mar atravessou
No Gantois virou São Jorge guardião
Um rio inteiro em teu nome meu senhor
Quem é de Oxossi é de São Sebastião
Ô juremê, ô juremá
Caboclo lá da Jurema é cacique nesse congá
Ô juremê, ô juremá
Mandinga de Tia Chica fez a caixa guerrear
Inverteu meu tambor
De Dudu e de Coé, foi Quirino, foi Miquimba
De Jorjão, o agueré
Fez do Aguidavi, baqueta da nossa gente
Pra evocar nesse terreiro
Toda alma independente
Arerê arerê Komorode
Komorode arole Komorode
Arerê arerê Komorode
Todo ogã da Mocidade
É cria de Mestre André