Link do livro: Doenças das Aves amzn.to/3kpdEdH
A coccidiose é uma das principais doenças da avicultura mundial.
É causada por um protozoário do gênero Eimeria, sendo 7 espécies principais que atacam as aves (Eimeria: E. acervulina, E. maxima, E. tenella, E. necatrix, E. brunetti, E. praecox e E. Mitis).
O ciclo da eimeria começa pela ingestão dos oocistos maduros, que precisam de cerca de 48 - 72 horas no ambiente, em condições favoráveis de oxigênio e temperatura (28 a 30°C) para estarem aptos à infectar as aves.
Um único oocisto maduro ingerido pode produzir 1.800 novos oocistos no interior dos intestinos.
O parasita danifica os tecidos. Isso causa sangramento e impede que a ave absorva os nutrientes da comida. A perda de nutrientes e sangue faz com que eles enfraqueçam e morram.
Os principais sinais clínicos para se observar nos animais são:
Apatia
Desidratação
Penas arrepiadas
Diarreia
Peito seco
E principalmente: Sangue nas fezes.
Para prevenção da coccidiose, a indústria da avicultura têm usado em larga escala anticoccidiostáticos na ração. O que vêm sendo contestado pela insustentabilidade a longo prazo, devido a resistência dos microrganismos aos princípios ativos.
Neste sentido, busca-se constantemente alternativas naturais de prevenção da coccidiose.
Uma delas é a utilização da Melissa Officinalis. A Melissa Officinalis é uma planta nativa da Europa, parecida com o hortelã e confundida com a erva-cidreira.
Se adaptou muito bem no Brasil e seu extrato aquoso pode ser usado na prevenção da coccidiose.
Consiste em realizar a infusão da planta, cobrindo-a com 1 litro de água quente e após o retorno a temperatura ambiente, o preparado de melissa é misturado em 10 litros de água e fornecido aos pintainhos com 7 e 21 dias de vida.