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Coimbra: Um registo da viagem em comboio entre Coimbra B e a Estação Central de Coimbra, que em breve será encerrada.
Coimbra está desde 1996, ano em que se constituiu a Sociedade Metro Mondego, à espera de uma revolução na sua mobilidade e transportes. Até hoje nem um passageiro foi transportado neste novo projecto.
Até 2011 já se tinham derretido 112 milhões de euros em estudos e remunerações de conselhos de administração.
Até hoje, 28 anos depois e muitos milhões mais, temos amputados 35km de ferrovia regional que cumpria o seu papel, atravessava diametralmente Coimbra e ligava os municípios a sudeste.
Avanços e recuos, metro despromovido a autocarro, vias férreas eletrificadas despromovidas a faixas BUS e material circulante alimentado a baterias, com tudo o que isso significa comparativamente com catenária e pantógrafo.
E como corolário em 2024: ENCERRAMENTO DO ACESSO FERROVIÁRIO AO CENTRO DA CIDADE E ESTAÇÃO CENTRAL COM 1,3 M DE PASSAGEIROS ANUAIS (apesar do serviço ferroviário estar longe de ser fantástico, imaginem se fosse).
Todos os milhões até hoje torrados, deviam ter sido canalizados para a modernização do ramal da Lousã para padrões ferroviários do sec.XXI, proporcionando o atravessamento diametral de Coimbra.
Em 1989, havia o plano de soterrar a via férrea na baixa de Coimbra, integrando a Linha da Lousã com a restante rede ferroviária na região.
Temos a prova graças aos arquivos da RTP que se podem procurar e visualizar no link: arquivos.rtp.pt/conteudos/adj...
Como poderia ter sido a mobilidade em Coimbra com a concretização deste projecto?
Hoje teríamos o ATRAVESSAMENTO DIAMETRAL FERROVIARIO DA CIDADE DE COIMBRA, que tal como em qualquer outra cidade que beneficie desta facilidade, revolucionaria o acesso regional aos vários pontos da cidade, em vez de ficar só numa extremidade, que é o que acontecerá quando só restar Coimbra-B.
É o comboio que responde às necessidades de mobilidade regional e suburbana.
A sua substituição pelo BRT/Metrobus do Sistema de Mobilidade do Mondego, obrigará a transbordos, viagens mais lentas e demoradas, perdendo a atratividade que o comboio ainda hoje tem para aceder ao centro de Coimbra para largos milhares de pessoas diariamente.
Voltaremos cá para comparar.