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Consumo no Brasil de anti-inflamatórios é muito. Muitas vezes, se utiliza até de forma desnecessária. Por se conhecer pouco, é importante a educação continuada sobre o uso abusivo de anti-inflamatórios não esteroidais.
Somente na década de 70 foi descoberto como esses fármacos atuam, inibindo a produção de prostaglandinas com importante efeito álgico, inflamatório, porém, também, atuam na vasodilatação e, também, na gastroproteção.
Nas últimas décadas, uma nova classe dos AINEs, chamada de inibidores seletivos de cox 2, foi desenvolvida para diminuir as chances de lesões gástricas, até ai tudo bem. Contudo, eu preciso relatar um probleminha quanto ao consumo exagerado dos inibidores seletivos de cox 2, como a nimesulida, como celecoxibe (conhecido por Celebra no nosso País) e outros também que sejam de maior seletividade para a cox 2.
De fato, o prejuízo de gastrotoxicidade não é observado com essa classe (com sua maior seletividade), mas acontece que o nome cox 2 nos traz uma informação adicional. Nos livros é chamada de cox 2 inflamatória, mas nos rins a cox 2 participa todos os dias, produzindo prostaglandina, para favorecer a vasodilatação renal e melhorar a filtração glomerular e a excreção de sódio e água.
Portanto, o uso abusivo dessas substâncias (medicamentos) pode culminar em nefropatia, com diminuição da função renal que será observada pela creatinina e ureia.
Então, uma atenção muito especial para os pacientes hipertensos e diabéticos, que com aquelas leves dores de joelhos e dores excessivas passam a utilizar com muita frequência esses anti-inflamatórios. Fiquem atentos, pois eles podem ser gatilhos de nefrotoxicidade.