Como psicólogo, papel sem gênero , religião, ideologias, observo com atenção as mulheres à luz da ciência, mas sempre aprendi mais com todas elas quando me fiz paciente e humilde para ouvir sua intuição.
Foi pelos olhos da minha mãe que compreendi o mundo. Guiado apenas por ela, com a dor de ter um pai ausente, eu recebi do feminino a base para me tornar uma pessoa melhor.
Os olhos da minha mãe sempre foram de esperança e força, mas não deixaram de me mostrar em lágrimas como o mundo ainda não entendia seu espaço e quão mais forte ela precisava ser exatamente por isso.
Foi por suas vivências que moldei o homem que sou, com todo o suporte que o meu avô (pai dela) ofereceu, como figura masculina em minha vida. Mas toda a movimentação para me tornar um homem melhor veio de suas mãos, como uma semeadora que plantava em mim, no meu coração um ser digno para uma mulher.
Depois disso, mesmo com todo o conhecimento teórico que a psicologia poderia me dar, foi no chamado da minha mulher amada, Janine, que lutei para vencer o maior de meus problemas, o peso que ancorava meu coração, o perdão tão negado à minha figura masculina, meu pai. Foi através do chamado desta mulher que me transformei, renasci.
Como posso não aprender com as mulheres? E o que posso falar sobre elas, como homem agraciado por mulheres desde a vida ao renascimento? Nada que não inclua gratidão é suficiente. Por isso, obrigado a cada mulher com quem pude conviver e aprender!
Às mulheres toda a minha admiração e respeito.
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