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CONHEÇA de PEDRO II no PIAUÍ à VIÇOSA DO CEARÁ, REGIÃO SERRANA CEARENSE.
Pedro II é um município brasileiro do estado do Piauí. É chamada de "Suíça Piauiense", por conta do seu clima serrano, frio, se comparado ao resto do estado, possuindo um grande potencial turístico, com as únicas minas de opala do Brasil, cachoeiras, um rico artesanato em tecelagem e o seu casario colonial, herança da colonização portuguesa. Todos os anos, entre os meses de Maio e Junho (no feriado de Corpus Christi), acontecem as edições do Festival de Inverno de Pedro II.
História
Fundado e emancipado por portugueses em 1854, século XIX. De acordo com a Lei Provincial Nº. 295 de 26 de Agosto de 1851, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição dos Matões. Em 11 de Agosto de 1854 segundo a Lei Nº. 367 o povoado dos Matões foi elevado à categoria de Vila, com a denominação de Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil. Com a proclamação da República, a Vila voltou a ter o nome de Matões mas, pela Lei Nº. 641 de 13 de julho de 1911, já na categoria de cidade, foi restabelecida a denominação de Pedro II.
Já foi chamado também de Pequizeiro. Povoado, que em 1839, sofreu um ataque do grupo Frecheira, pertencente ao movimento Balaio do município de Parnaíba. Eram 218 homens que causaram grande depredação e mortes. Vencidos pelo Major Joaquim Ribeiro, que comandava a força legal monarquista, no local Bebedouro, foram conduzidos a prisão em Piracuruca.
Pedro II e a Opala
Uma pedra preciosa que concentra todas as cores do arco-íris encantou o mundo todo: a opala e levou fama para a cidade de Pedro II, conhecida também pelo clima ameno, suas cachoeiras e lindas paisagens de serra.
A opala é encontrada em apenas dois pontos em todo o mundo: na Austrália e nas minas de Pedro II. A das mais antigas dessas minas é a do senhor Antônio Gomes, que se tornou garimpeiro por acaso, em 1969, quando um de seus primos encontrou a primeira pedra enquanto extraía macaxeira.
Segundo pesquisadores, apenas 10% da opala de Pedro II foi explorada. As pedras são extraídas durante o período em que cessam as chuvas na região. Os garimpeiros dependem da sorte: as pedras são encontradas ao acaso, e há aqueles que já passaram anos sem encontrar uma sequer.
As pedras brutas são transformadas em gemas nas mãos dos lapidadores. Dos lapidários, as gemas se tornam jóias nas oficinas de Pedro II.
Viçosa do Ceará
Viçosa do Ceará é um município do estado brasileiro do Ceará, localizada na microrregião da Ibiapaba, Mesorregião do Noroeste Cearense. Na cidade nasceram personalidades como o jurista Clóvis Beviláqua e o General Tibúrcio. Sua população foi estimada em 60 889 habitantes, conforme dados do IBGE de 2019.
Viçosa do Ceará é o primeiro município criado na Serra da Ibiapaba, inicialmente habitada por índios Tabajaras pertencentes ao ramo Tupi, anacé, arariú e croatá do ramo Tapuia.
No ano de 1700, os padres jesuítas, Manuel Pedroso e Ascenso Gago, fundaram oficialmente a "Aldeia da Ibiapaba", onde hoje se situa Viçosa do Ceará.
Marco importante da história de Viçosa do Ceará foi a construção da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, conta-se que existem túneis subterrâneos embaixo da Igreja que dão acesso a várias casas antigas da Cidade. Estes túneis eram usados pelos jesuítas para escapar dos ataques indígenas. Conforme informações do Padre Ascenso Gago, sua fundação data do ano de 1695. Nesse contexto, o dia 15 de agosto de 1700deve ser tomado como marco da fundação oficial da aldeia da Ibiapaba, futura cidade de Viçosa do Ceará. O padre Ascenso Gago, como Superior da Aldeia da Ibiapaba, dirigiu todo o processo de formação da futura Vila. Foi o grande missionário da Ibiapaba.
Em 1759, são abolidas, no Brasil, as missões da Companhia de Jesus, por determinação de Marquês de Pombal, ministro do rei de Portugal, D. José I. Com isso, também foram abolidas as aldeias que tinham o comando dos jesuítas, sendo as mesmas substituídas por vilas e povoados. A 7 de julho de 1759, a Aldeia da Ibiapaba foi elevada à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Viçosa Real da América, cuja instalação foi feita pelo o Ouvidor da Comarca de Pernambuco, Desembargador Bernardo Coelho da Gama Casco, que esteve na Vila para instala, em comunicado feito ao povo na Igreja Matriz.