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CONSUMO DE ÁGUA E SAL MINERAL PELO CAVALO
ÁGUA
Nos alimentos, dependendo do processamento a que estes são submetidos, a quantidade de água varia de 95% em alguns vegetais, como a cenoura, 70 a 80% em pastagens e forragens verdes e frescas, 10 a 15% nos fenos de boa qualidade, 9 a 13% em grãos de cereais e rações concentradas, 70% nas silagens e 40 a 60% no haylage (feno-silagem) e pré-secado.
Em cavalos de 450 kg de peso vivo em manutenção, as perdas de água pela urina são de 4 a 22L/dia, variando conforme a quantidade de excretas metabólicas que o animal deve eliminar (p.ex., em dietas muito ricas em proteína estes valores tendem a ser mais elevados).
O animal deve manter a temperatura corporal constante e, em situações onde podem ocorrer elevação desta temperatura, como condições climáticas de temperatura e umidade elevadas ou no trabalho muscular, a dissipação deste calor produzido pelos músculos ou absorvido do ambiente é auxiliada pela perda de água corpórea, que ocorre através da sudorese (o equino é a espécie que mais possui glândulas sudoríparas), da respiração ou pela perspiração (difusão de água através da pele), variando de 2 a 40L/dia.
A necessidade hídrica do animal deve variar com a quantidade perdida pelo organismo do animal e pelo tipo de alimento que o cavalo consumir.
A deficiência no aporte de água para o animal pode ter efeitos graves. Inicia-se por uma diminuição do consumo de alimentos secos (ração e feno), e logo a seguir, ocorre uma perda da capacidade física com redução das atividades. Podem ocorrer ainda quadros de cólicas e impactações intestinais.
SAL MINERAL
A atuação dos elementos minerais, de uma forma geral, é dependente do equilíbrio existente entre todos estes elementos disponíveis no organismo.
A demanda por estes minerais, assim como dos demais nutrientes, é atendida pela alimentação e quanto mais diversificada, melhor.
Em seu processo evolutivo, em liberdade plena e com diversidade de alimentação, além da exigência quase que exclusiva para sobrevivência, os animais supriam suas necessidades sem problemas com o que encontravam na natureza, atendendo de forma eficiente a demanda de seu organismo.
Com a domesticação do animal pelo homem, este restringiu seu acesso à diversidade de alimentos e exige mais do que era exigido em liberdade, através da seleção genética que deseja animais com melhor musculatura e maior estatura, capazes de saltar mais frequentemente que na natureza e alturas mais elevadas, entre outras atividades esportivas, e das éguas em reprodução deseja crias anuais e dos potros mais desenvolvimento e melhor crescimento.
Apenas com o volumoso pouco diversificado, em geral de apenas um tipo, o animal não consegue todos os elementos minerais necessários para cumprir a essas determinações do homem, sendo então fundamental o fornecimento de sal mineral, onde o animal deverá ter livre acesso, consumido o que lhe é necessário diariamente.
Também a administração de sal mineral é espécie-específica, isto é, sal mineral para equinos deve ser administrado para equinos, assim como sal mineral de bovinos deve ser administrado apenas para bovinos. Isso ocorre por dois motivos: o primeiro é que as necessidades de equinos, bovinos ovinos e caprinos são diferentes, e ofertar sal mineral de uma espécie para outra gera um excesso de determinado nutriente ou deficiência de outro, podendo causar problemas no animal; em segundo lugar porque muitos tipos de sal mineral para ruminantes possuem promotores de crescimento que são potencialmente tóxicos para equinos, podendo levar os animais à morte.
O consumo de sal mineral esperado é de 80 a 120 g por dia, porém, alguns fatores contribuem para um maior ou menor consumo de sal, tais como temperatura do ar e umidade relativa do ar, individualidades, categoria, etc.
A oferta do sal mineral deve ser em cocho específico para o animal ter livre acesso para atender a reposição das perdas diárias. Estas perdas são difíceis de se avaliar e variam conforme as condições diárias do ambiente e da atividade do animal. Em dias muito quente, o animal perde mais suor para manter a temperatura corporal, assim como em dias de trabalho mais intenso, sendo então o consumo de sal mais elevado.
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