Podemos não vencer, mas seria insuportável não lutar. A injustiça radicaliza.

O curioso é que Bira, mesmo não acreditando na nossa vitória, segue na luta, ensinando e abrindo nossos "olhos desatentos". Por quê? Porque ele sabe que TEMOS QUE vencer, e o primeiro passo é a consciência. Venceremos não porque está tudo a favor de nós, mas porque está tudo contra. E nós NÃO ACEITAMOS ISSO.

É como dizem, a ignorância é uma benção. Pq quando vc tem lucidez sobre o que acontece ao redor a revolta é eminente.

Eu como professor de Matemática convivi com colegas que ficavam extremamente putos quando os professores pediam para lermos. Ouvi muitas vezes: "Eu escolhi matemática para nao ler nada." A nossa formacao como pessoas é muito falha.

"Toda Revolução é impossível, até que se torna inevitável" - Leon Trotsky Se lugares fizeram a revolução em condições muito piores e adversas então por que não conseguiremos vencer? É trabalhar, como o Tio fala, "com o pessimismo da razão e o otimismo da vontade". Se não lutar pra vencer nós ou nossos netos estarão vivendo em algum filme pós apocalíptico qualquer.

Conseguiram fazer com que os jovens pobres, odeiem a escola, professores e conhecimento. O projeto foi executado com sucesso, como avisou Darcy Ribeiro Parabens aos envolvidos.

A vdd é q qdo dizemos "Venceremos" é pq a única solução possível, ou nós vencemos ou morremos como espécie

Bira tem o olhar mais terno e o discurso mais dolorosamente franco que já vi.

Se não tem luta, é daqui pra pior. A questão não é "se vamos vencer", a questão é que precisamos lutar. Tudo que Bira falou "ter plano de saúde, acesso à educação" isso só se obtém gratuitamente com luta.

Todos os países que passaram por processos revolucionários (Rússia, China, Cuba, Vietnã, etc) estavam em condições beem piores que o Brasil de 2023. Sei que a realidade às vezes é avassladora, especialmente sobre corpos marginalizados (e eu sendo trans tenho propriedade pra dizer isso), mas a história mostra que a visão da Srta. Bira está sim equivocada, não tem como bater o martelo e dizer que venceremos ou não porque a história é construída todos os dias por nós enquanto sujeitos sociais, nada de está dado, nem a vitória e nem a derrota. Mas para mim faz muito mais sentido ter noção disso para justamente continuar organizada e travando a luta política, pois o rumo da sociedade está em constante disputa e a derrota só está assegurada para quem não trava a luta.

ela é muito inteligente nas palavras. esse incomodo tem que existir. não adianta tapar o sol com a peneira.

Eu sou formado em Pedagogia por universidade pública e adorei os conteúdos que foram tratados. Inclusive, na avaliação mercadológica feita pelo RUF 2019 (que avalia as universidades), o meu curso é o 6º melhor colocado (UNEB). Dito isso, creio que não é a formação no geral que é o problema, na verdade, creio que existem muitas camadas, mas as três principais que enxergo, são: 1. Professores forçados pelo sistema de ensino e pelas secretarias de educação a passarem alunos que não estão bem formados e não sabem nem ler e nem escrever. O SISTEMA NOS OBRIGA A APROVÁ-LOS, sim, podemos reprová-los UMA ou DUAS VEZES, mas não podem ser vários num mesmo ano, as diretorias nos IMPEDEM. Vocês tem noção disso? O professor não consegue mandar nem na própria sala, são desautorizados pelo SISTEMA, pela DIREÇÃO. 2. Os concursos públicos não visam construção de conhecimento, mas sim repetição e memorização. Quem memorizar mais o assunto passa. Ora, pergunto para vocês: Os melhores alunos da sala de vocês na época do Ensino Fundamental I e II, possuem melhores empregos que vocês, que eram tidos como os medianos ou problemáticos? 3. Os pais não se esforçam para acompanhar os filhos nesse processo formativo. E sim, eu sei que é a falta de tempo, mas as vezes, nós professores tentamos de TUDO para que os pais compareçam pelo menos UMA VEZ NO MÊS durante reuniões, as vezes tentamos marcar até em fins de semana, já que a maioria deles trabalha das 8h às 18h. Nós tentamos. Mas os pais também precisam tentar.

Uma pessoa lúcida que enxerga a realidade do país! Estamos perdidos com os revolucionário de apartamento. Fazendo revoluções de seus iPhone parcelado em 12x no cartão do nubank.

Eu sou professora da rede estadual do RJ. Concursada há 30 anos. E sim, eu vejo esse semi analfabetismo do corpo docente. Isso é uma realidade, infelizmente.

é duro ser/estar lúcido e encarar essa verdade, amo Senhorita Bira porque até que enfim apareceu alguém que me entende: não vamos vencer, mas tbm não vamos enlouquecer por isso!

Talvez não vençamos mesmo. Mas não lutar é um crime hediondo!

Esse 'ódio' é o que me fez correr atrás das coisas aos 14 anos e não venci e sei que não vou vencer igual a quem já nasce privilegiado. Só quando você percebe que já nasceu perndendo é que medidas começam a ser tomadas. Minha avó mesmo, faleceu aos 87 anos, pensando que Deus tinha um plano, que aquilo iria passar, que agora vai, enquanto sofria tudo que é reservado ao um idoso no Brasil. Essa eu acho que é a grande ironia da democracia, todos tem direitos de escolha, mas quase ninguém tem o conhecimento necessário para toma-las.

Eu entendo a fala da Sra. Bira e concordo com as colocações... em uma certa medida. As pessoas possuem muitas necessidades e muitos desejos. Elas precisam de segurança, moradia, boa alimentação, acesso à cultura etc... mas daí a dizer que "não venceremos" há um salto lógico muito grande. Não é esse o ponto que justifica ou inviabiliza o sucesso de uma revolução. A questão é que é necessário, antes de mais nada, acreditar que é possível uma revolução. Sem essa expectativa não há mobilização. Em um segundo momento é preciso amadurecer essa ideia e pensar qual é a revolução que pretendemos fazer. A revolução pode ter diferentes caráteres. Precisamos pensar em uma revolução que nos traga essas conquistas. Em um terceiro momento seria preciso estabelecer e construir os conceitos da revolução a partir de um consenso. É óbvio que isso é difícil, já que exige tempo e muitos recursos. Estamos em ampla desvantagem. O que acredito é que nos encontramos em um momento embrionário da discussão, pensando como parte de uma comunidade e não como indivíduo, muito distante da revolução em si. E por isso ela parece impossível, simplesmente porque nem mesmo criamos um consenso teórico e prático sobre o que de fato queremos fazer. Mas para fazer isso é preciso sonhar, é preciso imaginar. É o primeiro passo, não tirem isso de nós.

Não errou em nada! A quem interessa a revolução infelizmente está preocupado se tem comida no prato pra próxima refeição, não temos base. Infelizmente sou adepta ao pensamento da senhorita Bira, não venceremos! Só desejo que cada dia mais, mulheres pretas e pobre como eu parem de procriar mais mão de obra barata pra este sistema que nos mata desde sempre. É impossível viver com o salário mínimo, trabalhando em escalas 6 x 1... nós sobrevivemos, rico é quem vive de fato!

É sobre isso. Infelizmente vivemos no país do pacto da mediocridade, e onde os problemas são extremamente profundos. Não venceremos tapando isso com a peneira e com papinho raso e ciranda.

"Não vamos vencer. Não deixaram essa opção para nós. Eu mesma já estou fazendo meu plano de saúde e aposentadoria privada " Essas pessoas realmente não querem que vençamos, pois gostam de estar bem para apontar as dificuldades do outro. As questões que a pessoa coloca não são impedimentos, são justamente os desafios que temos para vencer. E nós vamos.

Nos perdemos a muito tempo. Agora não tem escolha, é cada um por sí, ser otimista é ser iludido. Você que é lúcido e bem intencionado, só cuide de sí, no mundo de hoje só de não aproveitar de ninguém já ta bom demais.

_'Nós não vamos vencer'_ eu busco interpretar isso de que não iremos ter vitória como coletivo dentro desse estilo de sistema. Vamos vencer sim ao usar a esperança e a consciência para abranger a todos como um combustível e ir rumo a mudança, só que teríamos que nos organizar, que seria um tópico de foco

Quando escuto a Bira falar assim, me lembro das ilusões e manipulações de longo prazo que sofremos, comparada ao filme Matrix, do final do século XX. Tudo já está plenamente planejado pelas classes dominantes (Arquiteto) para que continuemos a fornecer energia (classe proletária). Em alguns momentos, nos dão uma ilusão de luta e vitória (o escolhido e Zion), mas só nas aparências, pois o escolhido e o sentinela são as chaves para o reinício da Matrix e toda a exploração se mantem em ciclos perenes.

Não venceremos, mas me sinto melhor ao saber como as coisas funcionam e me tira muito peso ter a certeza de que meus fracassos foram arquitetados por um sistema que massacra a classe trabalhadora, seria muito triste imaginar que minha vida é uma fraude por minha única e exclusiva culpa, que dormi enquanto eles trabalhavam ou que não economizei 500 reais todo o mês para ter um milhão de reais em alguns anos.

Quando sonho com o futuro penso em algo próximo de Mad Max, com um neobolsonarismo no poder, que com carros voadores...😢 Sra. Bira é fod@! A realidade é dura e cruel!

Não é vencer por meio do aparato estatal. É vencer por destruí-lo.

Lutar é vitória! Vitória é lutar!

Eles nunca vencerão. Como diz Don L, "lutar do lado errado é já perder a guerra. Do lado certo a gente vence mesmo quando perde, e quando vence, vence duas vezes".

a gente vai vencer exatamente pq a gente não vai vencer . . não vencendo a gente vence na força do ódio. . .

Uma pessoa que diz isso como ela, já tentou muito e pesquisou muito. É o meu sentimento, estamos deprimidos intelectualmente. Mas jamais, JAMAIS, preveja, jamais assuma, apenas se previna.

Venceremos porque somos a maioria e venceremos porque temos a razão...

Concordo com o Srt.ª Bira sobre a questão do professorado, seja pública ou particular, a formação não é para revolucionar sequer a educação mas para manter a acomodação social, cada qual ficar naquilo que lhe foi destinado desde o nascimento enquanto a "meritocracia" promover o "resgate" daquele que não se conforma e não quer se reproduzir como inferiorizado. O problema da raiva é que ela não ensina por si só como se revoltar sem sucumbir nem a marginalidade nem a "meritocracia", e aí está um papel que o professorado poderia adotar para si, se tiver raiva suficiente para se constituir como classe insubordinada.

Venceremos! Mas não digo que eu, trabalhador, morador no interior do Brasil, vencerá nessa década ou nas próximas.... provavelmente nem meus filhos irão ver a revolução dos trabalhadores. Mas quando dizemos que iremos vencer, não é uma duvida, mas uma certeza de que em algum momento as coisas se tornarão tão insustentáveis, que os trabalhadores irão por conta própria tomar o poder para compartilhar entre seus irmão e camaradas. Venceremos, porque não nos darão outra escolha a não ser vencer. Será vencer ou será a morte da humanidade. Mas até lá haverá muita luta e o nosso papel será sempre pavimentar o caminho da esperança.

O otimismo da vontade e o pessimismo da razão

"Nao se afobe nao que nada é pra ja o amor não tem pressa ele pode esperar, em silêncio... no fundo de armario, na posta restante, milenios, milenios no ar... Não se afobe, não Que nada é pra já Amores serão sempre amáveis Futuros amantes, quiçá Se amarão sem saber Com o amor que eu um dia Deixei pra você... " As vezes não sera na nossa geração

Sta Bira é consciente, inteligente, bem articulada. Tem o pensamento acelerado e mt conhecimento. Que os jovens se inspirem em pessoas assim! ❤

Acho ódio uma resposta muito passional e passiva. Você o sente, mas é o suficiente pra que se movimente algo? Eu já morro de ódio, Bira. Ódio adoece, ódio entristece, torna o ambiente familiar tóxico. É literalmente um veneno que a gente toma esperando que o outro morra. É tudo que nós merecemos sentir? Não venceremos porque não somos protagonistas, somos espectadores.

Senhorita Bira é top! Traz reflexões profundas em muitas camadas. Meu máximo respeito.

Por mais que ela esteja "certa", a Bira é despolitizante sim! E apaga as esperancas de pessoas que ganhariam pequenas batalhas que seriam de suma importancia la na frente. Ela tem o pessimismo da razão mas falta o toque mágico do otimismo da vontade.

o significado disso é que não existe meritocracia

Srta Bira é fantástica! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

Como Abujamra dizia "A Vida é uma causa Perdida"; O Impossível só existe até ser feito

Lúcida demais. Enquanto não reconhecermos os problemas fundamentais e não odiarmos profundamente este sistema ninguém vai vencer.

Poderíamos começar todos nós, pobres f*didos que somos a maioria, nos revoltando contra partidos e deputados que votam a favor de agrotóxico duvidoso, fundo eleitoral, sucateamento de serviços essenciais... mas aí tem que reconhecer que é pobre f*dido. Muitos não aceitam. Acham que vão chegar do lado de lá com esforço. Não vão. Não vamos vencer. Te amo, Bira.

Toda revolução parece impossível antes de acontecer e inevitável depois que acontece

Os textos de Bira são lindos, mas está equivocada. Venceremos, temos que vencer. Não desistam de lutar, busquem se organizar. Tudo que temos hoje que vale a pena já foi impossível! Não se deixem despolitizar por falas assim!

Exatamente! Lutar não é opção! É a necessidade de viver, de buscar, estudar, conquistar. Sobreviver, aguardar, aceitar o acaso? Melhor lutar!

Antes tbm eu tinha essa sensação de "lutar para ter a certeza da derrota". Mas hoje eu compreendi que essa luta é longa e infelizmente nao veremos os frutos finais. A própria burguesia fez revolucao, eles estao no poder pq tomaram o poder e estão até hoje, mas a luta deles ate a chegada do poder foi longa. Estudando o inimigo se aprende muito. Cabe a nós reconhecer nosso papel histórico, procurar fazer projetos concretos e reais que saiam do papel e que nao seja mais do mesmo, usando criatividade para chamar a atenção da população. Os projetos concretos é oq faz a luta nao acabar e outras pessos continuar. Outro ponto tbm é a respeito de grana! A Esquerda revolucionária precisa construir formas de ganhar dinheiro pra financiar a luta, se nao nunca passar dos protesto na Paulista, sempre vai ser mais do mesmo. Os cara de lá tem agro negocio e o caralho a 4 pra se financiar. Sem base material nao tem como fazer os projetos concretos. Outra coisa que falta é a esquerda classe media comecar a sujar o pé de barro e ir pras quebradas fazer politização, mas esse trabalho nao deve ser de "vou 1 vez depois mais nunca". Esse trabalho deve ser constante e no dia a dia. E a classe media no atual cenário tem uma importancia revolucionária, pois ela que possui os conhecimentos necessários para construr o governo popular, mas pra isso tem que ir pro front pra dialogar

O que Bira disse é real, e eu sempre digo que a nossa primeira luta é dentro de casa. Enquanto nossos familiares não entenderem nossa luta, todo mundo fica amarrado.

Senhorita Bira é necessária!!! Muito obrigado por terem trazido ela pra falar!!

Sim, ela é bem despolitizante... E pensar que a revolução vai ser feita apenas por pessoas formadas em norma culta é ignorar o poder que uma organização política pode ter.

A bira mantem o jeitinho falando ate ao vivo akakakaka gostei

Gosto de ouvir essa mina

por mais q a Bira esteja certa em muita coisa, isso tudo não significa q não vamos vencer (embora eu também não veja mta esperança) se não lutar-mos e não tiver-mos a vitória como objetivo, não apenas a derrota será uma certeza, como será certeza que nossos felhos, netos e bisnetos pagarão muito mais caro doq nós :/ vencer é a única opção, e se não vencer-mos vai todo mundo morrer, é lutar ou desistir da vida :/

A utopia de vencermos é justamente o que nos faz continuar a lutar!

Nunca venceremos! Obrigado por ter coragem de falar isso!

O pessimismo da razão é importante, saber que a situação ta absurda, mas o otimismo da vontade é necessário, acordar todo dia desafiando o que ta posto, ousando sonhar e construir uma nova alternativa. Me recuso aceitar o que o sistema nos reserva, a desesperança é um sentimento reacionário, só quem esperançou revolucionou.

O algoritmo da imagem é pra mim um dos melhores canais de ensaios de sociologia, história e política, e com certeza o melhor de semiótica, mas eu concordo: isso é despolitizante. Eu se fosse pessoa pública não diria isso nem se acreditasse, porque uma revolução só acontece em um ambiente propício, ou seja, com a classe oprimida conscientizada, e essa fala abre espaço pra "desconscientização". Um exemplo disso é o assalto ao trem blindado em Santa Clara, que Che e os revolucionários só conseguiram realizar porque foram avisados sobre o envio dele pelos trabalhadores da companhia de trem. Dizer isso como uma pessoa pública é tentar invalidar a expansão de um ambiente propício pra revolução. Até porque eu como um fudido comum não teria motivo pra passar adiante uma ideia se não acreditasse nela, e quem teria me mostrado esse corte, senão o algoritmo do KZfaq, deveria ser alguém que quisesse me fazer desacreditar nela ou reforçar a dele. ... Divagando ainda mais: a revolução é o tipo de evento que tem uma relação de causa e efeito diferente do comum, com uma estrutura que distorce a ordem de como um evento acontece, porque é algo que depende completamente do esforço dos envolvidos, e a probabilidade dele acontecer depende da convicção dessa probabilidade, fazendo com que o futuro tenha influencia direta no presente, de forma que se acontecer é porque acreditamos que vai acontecer, e se tanto falarem que não vai aí é que não vai mesmo. Um evento parecido é imaginado no "basilisco de Roko", um experimento filosófico que hipotetisa a criação de uma IA tão avançada capaz de descobrir se uma pessoa soube da sua futura existência e castigá-la caso ela tenha decidido não contribuir com o seu desenvolvimento.

Cara, ela não me convenceu que não podemos vencer, pois só descreveu os problemas já são conhecidos. É natural está desanimado.

Lutaremos e venceremos. Ou é isso, ou é a humanidade se caminha pro seu fim. Só tem um planeta.

Eu conheci o bira num curso de alemão, na época eu era militante de esquerda e admirava muito o Bira por sua inteligência. Anos depois eu mudei o espectro político pra um lado conservador, apesar da minha visão de mundo ter mudado, eu ainda admiro a inteligência e congnição do Bira, isso só prova que a luz que ele tem independe de convicção, é algo nato e admirável nele. Abraço Bira!

O que me dói ver é que quando ela fala "nao venceremos" as pessoas sentirem odio dela ou do discurso dela, enquanto o ódio deferia ser direcionado diretamente ao sistema.

Minha nossa senhora, que ser humano corajoso. Eu me formei em universidade particular e digo: é um lixoooooo e ponto final. As boas são mensalidades de 1 salário e meio e dificultam Fies

Acho que "vencer" é uma palavra relativa, pois cada um tem uma forma de vencer.

Finalmente alguém que “acordou para cuspir”... Apontou exatamente uma das raízes do problema da educação no Brasil.

Da forma como as coisas andam realmente leva a um futuro sem vitória, para vencer só mudando radicalmente a forma como as coisas estão e isso não é fácil!

Eu trabalho com planos de saúde e ela falar sobre isso faz muito sentido. Os idosos são os que mais sofrem com isso.

Já vencemos não têm jeito

Tá sendo realista, mas eu nasci na ditadura, vivi os loucos anos 80 e nunca poderia imaginar um Brasil facista, mas chegou. A hora de lutar é agora, vencer vai depender de muitas circunstâncias mas tenho fé e medo que me motivam, vamos superar o capitalismo! Não verei a vitória, mas virá ❤❤❤

Então tem que ter luta. Acreditar que não vai vencer é se contentar com pouco. Pode ser que demore anos, décadas. Mas se não tem luta, a humanidade está fadada a seu fim. As reclamações que Bira apresentou são as mesmas que os comunistas apresentam. A diferença é que o pensamento de "não venceremos" mora com do lado do "cada um por si".

Agente não pode desistir sem lutar, temos que ir as ruas, organizados e com consciência de classe!

A área da educação é de chorar, eu sou professora de educação infantil, e pessoas como eu até entra querendo mudar algo, mas a secretaria da educação faz de tudo pra deixar as coisas péssimas, e infelizmente uma andorinha não faz verão, eu estou adoecendo em estar na educação pública. A educação pública ruim é um plano dos governos quem vem dado muito certo…

Realmente é despolitizante.

Vencer ou Não é algo muito amplo e subjetivo, ao mesmo tempo que é quase utópico esse conceito de mundo ideal que tá na cabeça da maioria. Um dos caminhos é continuar lutando e celebrando a trajetória dessas lutas e as pequenas vitórias. O mal da humanidade é o ser humano, então, não tem solução. Olhando pro Brasil... quem é mais afetado e seria a base da revolução está se matando, apoiando causas erradas, odiando a escola, a educação, matando e morrendo pelas migalhas. Quem não vive essa realidade, geralmente tá preocupado com seu próprio umbigo, sua família, seu futuro, sua carreira, alimentando ainda mais o sistema que é responsável pelas mazelas que nos indignam tanto (na pandemia a cada 26 horas um bilionário surgiu, Os 10 homens mais ricos do mundo dobraram suas fortunas durante a pandemia enquanto a renda de 99% da humanidade cai). Dessa forma, não venceremos mesmo.

Sou aluno de licenciatura em Física na USP e a grande maioria da turma não quer ser professor. Em uma das primeiras aulas a coordenadora do curso pediu para levantar a mão quem quer ser professor, menos de 20% da turma levantou, a maioria quer ou transferir ou formar mas trabalhar em outras áreas. Perdão, mas professor hoje em dia é o emprego que você topa por falta de opção na maioria esmagadora das vezes. E ainda: ninguém aguenta ficar numa área tão demagoga assim. "Educação é o futuro", "viva a educação pública", "o professor é o caminho pra..." e etc, ninguém cobra participação social de médico, de advogado, de engenheiro mas cobram só do professor que só quer ter mais dinheiro pra realizar suas próprias vontades, não tem motivo algum pra alguém capacitado virar professor e a esquerda ainda não entendeu isso. E eu ainda nem falei do ambiente escola pública média do Brasil. Não dá pra continuar nessa ilusão demagoga, gente.

SE POLITIZEM. : é tudo oque rubrica da sra. Bira, Depois de tudo oque ela falou. Gênia, maravilhosa é necessária 🎉❤

Venceremos! Isso não quer dizer que será nos próximos anos, próximas décadas... Mas o capitalismo, aasim como o feudalismo, não é eterno. É preciso ter TAMBÉM uma perspectiva histórica de lonģa duração, nao apenas no prazo da nossa vida.

O problema de querer vencer é disputar com o próximo e um perde. Prefiro viver em comunhão sem lutar para vencer

A ironia é justamente essa, o esgotamento que qualquer perspectiva nesse sistema é o que deixa a radicalidade como única saída

acho que nunca vi tanta sinceridade na internet...

Eu concordo com a Srta. Bira: não venceremos! O capitalismo é indestrutível! Podemos lutar por melhorias sempre, e se olharmos o Brasil de antigamente e o Brasil de hj, muito foi conquistado, sobretudo no que tange às politicas afirmativas. Podemos lutar pela melhoria das condições sociais, saúde pública, educação, etc. Temos que lutar pra diminuir a exploração. Mas vencer o capitalismo e superá-lo, isso é isso possível. Eu adoro as ideias do Comunismo. Amo o Ian Neves, o Gaiofato, o Jones Manoel....eles me ajudaram muito! Mas eu n acredito numa revolução, n acredito que o comunismo será instaurado no Brasil. N vai! Jamais! Mas lutarmos por melhores condições de vida, isso sempre!

venceremos!!!

Infelizmente. a sociedade só cria lacos e consciência após uma guerra que ameace a todos...

O fato de não desistir é vencer!

Talvez não vençamos mesmo, mas não é semeando desesperança que ajuda. Quando paramos para pensar, o cenário de fato não é dos melhores para grande parte da classe trabalhadora, mas ao mesmo tempo, é neste cenário que precisamos dizer que é preciso lutar o quanto for necessário para algo possa mudar, e não cair nesse discurso derrotista que leva as pessoas a apatia.

"Venceremos" anda junto com o miolo do pão mesmo, quem anda junto com o absorvente é o "vencemos", esse ainda não chegou em muitos lugares. Isso ai é desanimo, precisa mudar.

ou seja, pra vencer, TEM QUE ACABAR COM O BURGUES!. E eu concordo plenamente com isso.

Pela via capitalista, sem dúvida, não há esperança. Mas nas revoluções russa, chinesa, cubana, vietnamita, etc..As populações eram pobres, analfabetos, porém, apesar dessas condições as revoluções ocorreram.

A "Revolução" é um processo que, ao meu ver, consiste em combater as mais diversas expressões da Questão Social - racismo, analfabetismo, desigualdade social etc - criadas pelo capitalismo. Reforma agraria, radicalização da democracia participativa e da cidadania, redistribuição de renda são caminhos que devemos ver como meio, não fim. Meio que culminará em uma mudança social ou ao menos em um acúmulo que nos permita idealizar uma sociedade diferente, potencializar nossas chances de vitória. Claro, na atual conjuntura neoliberal, não temos nem ao menos uma esquerda reformista, quizá socialista, que crie um movimento de massas - taí o motivo de nossa desesperança: a falta de horizonte para encontrarmos soluções para nossos problemas imediatos, citados por Bira. Mas o futuro segue em aberto; o que é concreto hoje, se desmancha no ar amanhã. (Lembrando que foi o ódio e a raiva que garantiu o sucesso eleitoral da extrema-direita pelo mundo. Raiva e ódio sem princípio ético-político, piora nosso quadro de despolitização e abre espaço para coisa pior do que já existe.)

De derrota em derrota até a vitória final. Fica aí sentado chorando, Bira.

Tava tendo essa mesma reflexão essa semana

TDS essas questões levantadas pela Sra Bira já foram discorridas e vem sendo atualizadas, por isso a teoria também é importante, pra te dar base Por isso é importante 10% de teoria, pra n ter q reinventar a roda a cada 15 dias, Mark Fischer: realismo capitalista e Althusser: aparelhos ideológicos de estado, dois livrinhos de cento e poucas páginas já mostram como aqui já nesse pensamento dela é a forma do capital falando por ela, olhos bem atentos...

Ter conhecimento da existência da Bira através de uma disciplina numa Universidade Federal ou nesse PodCast só evidencia que a luta pela Educação acessível e de qualidade no Brasil é um misto de sentimentos e a necessidade de ações constantes.

Falou falou falou e não respondeu. "Por que não vamos vencer os nossos problemas, Bira?" "Como vencer problemas se temos problemas?" 🤡

Puta merda. O sentido que a Bira dá para revolução é de que as pessoas tem de estar em uma área de conforto para que ocorra, rsrs. As revoluções ocorreram exatamente porquê a população não tinha alimento adequado, esgoto, educação, sobrevivência digna. Na época da China ela era o país mais pobre do mundo, não era o Brasil não, se aqui tinha (tem) fome e descaso lá tinha miséria e morte. Se as pessoas estivessem em um lugar de conforto elas realmente não encontrariam o mínimo de necessidade para lutar. O ponto é que as conversas entre a população não são feitas com maior esforço, a massa não é formada, porém todo o movimento digital (e nas ruas) tem essa intenção a longo prazo, apesar que gostaríamos que fosse a curto, mas não dá. A verdade é que gosto e acompanho o conteúdo dela, mas quando ela vem com uns papo torto e sem nexo desses eu genuinamente me pergunto o porquê dela continuar fazendo conteúdo, porra, larga tudo pro alto, vai viver o resto de vida que possui, afinal se não existe chance de vitória não existe o MENOR sentido em seguir em uma vida pagando de conscientizadora. Quero dizer, ela acha que antes dela fazer vídeo pra internet ninguém lutou, sangrou e resistiu trazendo efeitos significativos pra gente? O alcance e as oportunidades que existem hoje, podem ser mínimos, mas é o que dá abertura pra muita gente continuar crescendo e reivindicando, e tirar esses esforços (inclusive de vidas perdidas) pra merda é desrespeitar quem veio antes de nós dando o melhor de si para garantir um pouco mais de condição pra gente hoje. Vocês tem a livre opinião de vocês, mas na minha, essa desistência total é patética. Porque a Bira vai acordar, fazer os vídeos, ser convidada pra podcast e continuar relatando os encontros dela no twitter, show. Mas e você aí lendo? Tu vai acordar amanhã e vai pegar o busão lotado, encontrar patrão vagabundo enchendo teu saco, ganhar pouco, e não vai se permitir sonhar com uma vida diferente pra ti e pros teus filhos? Não faz sentido.

Realismo capitalista. É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do modo de produção capitalista. Sim nós venceremos, mais uma vez Bira está errada.

Senhorita Bira, vc é fantástica. Vai além de nós, pobres mortais e assumidamente ignorantes!

Venceremos

Eu não sei se vamos vencer mas precisamos avançar