Você ouviu alguma coisa sobre você: um elogio, uma opinião, uma crítica dura e, você internalizou aquilo.
E se isso foi marcante, você passa a tentar encontrá-la em você.
E quando ela, por ventura surge, você passa a acreditar que pode ser verdade.
E você passa a dizer que você realmente é assim. E se torna uma auto profecia que se realiza.
Para o bem ou para o mal.
Se acreditamos que esse olhar sobre nós é positivo a gente exercita aquilo e, com o passar do tempo, realmente transformamos um elogio numa força. Nos tornamos aquilo.
Como pode ser o contrário.
Alguém disse que você não é muito bom em alguma coisa e passamos a acreditar que nunca seremos. Nem tentamos mais. Assumimos.
Como uma sina criada pela própria mente.
Dessa forma, acreditamos que somos o que achamos que os outros acham que somos.
E isso pode ser a mola que lhe impulsiona, como a trava que lhe paralisa.
Então, reflita sobre isso.
Porque você pode não ser o que você acha que é a partir da opinião dos outros.
E isso pode ser libertador.
Faz sentido para você?
Se fizer, envia para mais alguém que pode se valer disso para se reencontrar.
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O conceito foi explorado por Daniel Goleman no livro Liderança - e eu o cito no meu livro Autenticidade - Mitos e verdades na construção da sua marca pessoal.