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Presidente que mais tempo ficou no cargo, Getúlio Vargas marcou a história moderna durante o período chamado Era Vargas. Vem que o professor Felipe explica esse importante período da história brasileira! \o/
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Descrição do vídeo:
00:00 a 00:33 - Apresentação do professor e vinheta de abertura.
00:34 a 2:24 - A Era Vargas começa com uma grande marcha dos tenentes, a chamada revolução de 30. O Vargas disputa as eleições de 1930 e perde para Julio Prestes. Ele inicia seu governo sob a vigência da Constituição de 1891, e durante 4 anos governa sem elaborar uma nova constituição. Por isso, a primeira fase do governo Vargas se chama Governo Provisório.
2:25 a 3:30 - Os governadores estaduais, em grande parte ligados às oligarquias que apoiavam o governo de Washington Luís e a antiga política do café com leite, são depostos. No lugar, Vargas nomeia os chamados interventores estaduais, vindos dos quadros do tenentismo.
3:31 a 4:02 - Vargas promove uma ruptura no modo como o Estado se relaciona com a atividade agrícola. O Brasil da República Velha priorizava a produção de café (protegida por meio do Convênio de Taubaté). Com Vargas, promove-se um projeto de diversificação agrícola.
4:03 a 4:24 - Em 1931, é criado o Ministério da Indústria e do Comércio, que demonstra o empenho de Vargas em dois sentidos: primeiro, de promover a industrialização do país; segundo, do Estado de intrometer nas relações entre a classe patronal e a classe trabalhadora.
4:25 a 5:47 - Em 1932, ocorre a Revolução Constitucionalista, arquitetada pelas elites paulistas. O movimento durou três meses, nos quais as tropas paulistas enfrentaram as tropas federais. As tropas federais vencem. Para evitar que outros movimentos como esse surgissem, é elaborado o Código Eleitoral de 32.
5:48 a 7:58 - É aprovada a Constituição de 1934. São criadas as leis trabalhistas, na qual vários direitos passam a ser assegurados à classe trabalhadora. São estabelecidas leis eleitorais. Além do surgimento do voto feminino, o voto passa a ser secreto. Surge o voto classista. Essa Constituição previa também o mandato presencial de 4 anos, sem direito a reeleição, e estabelecia o primeiro presidente seria eleito pelo voto indireto. Vargas é eleito em 34 e assume em 35.
7:59 a 9:34 - Em 1935, ocorre a posse constitucional de Vargas. De 35 a 37, o governo é marcado por grande polarização político-ideológica entre comunismo e fascismo, ANL (Aliança Nacional Libertadora) de um lado, AIB (Ação Integralista Brasileira) de outro. Esses dois grupos se enfrentaram em alguns momentos, tendo alguns conflitos pontuais marcantes.
9:35 a 12:02 - O governo Vargas via a ANL como grande ameaça. Por isso, é aprovada a Lei de Segurança Nacional. É então que a ANL percebe que a possibilidade de chegar ao poder pela via democrática não existe mais e parte então para uma Revolução: a chamada Intentona Comunista, em 1925. Luís Carlos Prestes, com o apoio da URSS, estava por trás disso, e tentou derrubar o governo Vargas com uma série de quarteladas que deveriam depois de juntar em um grande movimento de unificação das forças militares contra Vargas. O movimento fracassa.
12:03 a 13:18 - Em 1937, às vésperas das eleições que ocorreria em 1938, Vargas tramou um golpe de Estado, para permanecer no poder. O golpe ocorre através da publicação de um plano atribuído falsamente aos comunistas, o Plano Cohen, no qual os comunistas tomariam o poder de forma violenta. Isso coloca em pânico os conservadores, o que legitima Vargas a fechar o Congresso, suspender eleições de 38, acabar com os partidos políticos, estabelecer censura prévia. É outorgada também uma Constituição inspirada no fascismo: a Polaca. Assim termina o governo constitucional de Vargas e começa uma das ditaduras mais violentas da América Latina, a ditadura do Estado Novo, que você confere na próxima aula!
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