Рет қаралды 65,724
Se existe algo que marcou a humanidade foi a arte de dar vida a um conjunto de imagens, do Disco Estroboscópico de Stampfer, das primeiras tentativas, do início das indústrias de animação, da era de ouro até a vasta tecnologia que possuímos hoje para criar um desenho dentro de nossas casas. A arte de animar é uma das invenções mais importantes da humanidade, é tão importante que não conseguimos imaginar mais um mundo sem animações, ela simplesmente faz parte de nossas vidas principalmente da nossa infância e juventude.
Um longa animado, uma série animada, um curta animado, não importa, eles todos nos causam inúmeros sentimentos, isso depende muito sobre qual determinado tema se trata um desenho animado. Existem desenhos que nos emocionam, existem desenhos que nos trazem uma sensação de calma, outros que nos remetem a infância, aqueles que são tão clássicos que não importa a idade a gente sempre vai assistir e se impressionar com as mesmas cenas. Mas agora vamos ao ponto do vídeo. Eu não sei se era só comigo mas existiam desenhos que sem um motivo aparente nos causavam uma certa estranheza, uma sensação estranha, mas não era algo tão relacionado com o enredo e sim algo mais ligado às técnicas da animação em conjunto com design dos personagens. Era como se aquilo não fosse natural, era como se algo estivesse errado mas a gente nem sabia tanto como explicar o motivo, não era algo grotesco, talvez alguns já tinham um grau de anormalidade, mas as vezes era algo que parecia ser tão normal, como nós humanos, mas ao mesmo tempo se a gente parasse e olhasse pra tal personagem uma sensação estranha e desconfortável invadia nosso corpo.
Se você acha que isso é só com você, não é bem assim, é até existe uma teoria que explica tudo isso.
Vale da estranheza (japonês: 不気味の谷, Hepburn: bukimi no tani) é uma relação hipotética entre o grau de semelhança de um objeto com um ser humano e a resposta emocional ao objeto.
De acordo com essa teoria, objetos humanoides que têm muita semelhança com a gente mas de uma maneira imperfeita conseguem causar sentimentos de repulsa e desconforto
queda na afinidade do observador humano pela réplica - uma relação que, de outra forma, aumenta com a semelhança humana da réplica.
Em 1970, Masahiro Mori publicou "Bukimi No Tani" (不気味の谷 The Uncanny Valley) O artigo apresentou a hipótese de que, à medida que os robôs se tornam mais humanos, eles parecem mais familiares até chegar a um ponto em que imperfeições sutis de aparência os fazem parecer estranhos.