Thiago, você já viu alguns vídeos no Instagram "em tom de brincadeira", sobre disciplina positiva? As pessoas tem falas que sugerem conversas com crianças,.em que oferecem duas opções na resolução de problemas. Mas uma das opções sugere uma vi0lencia. Acho isso bem complicado ser divulgado dessa forma, o que ajuda a deturpar ainda mais o verdadeiro conceito do que é disciplina positiva. Obrigada pelo seu vídeo!

Opa! Já ansioso pela chegada do meu livro. Parabéns pelo lançamento, sucesso! Estabelecer limites pra minha filha tem sido muito desafiador pra mim, muito! Principalmente quando ela resiste a esse limite.

Acompanho seus vídeos a quase 1 ano e acredito que essa confusão entre disciplina positiva e permissividade vêm da dificuldade que muitos pais e adultos em geral têm em impor limites as crianças sem utilizar da violência. Primeiro, porque educar de forma gentil dá mais trabalho, e segundo porque a maioria de nós fomos educados, em maior ou menor grau, de forma violenta, então não temos repertório também para colocar limites com gentileza. E sim, é possível impor limites sendo gentil, sem utilizar de violência. Ontem mesmo passei por uma situação complicada com meu filho de 4 anos, era o segundo dia de aula do segundo semestre (sim aqui na Bahia o recesso do meio do ano começo em junho e termina no começo de julho) e meu filho ao chegar perto da escola começou a dizer que não queria ir, e disse que estava com dor de barriga e começou a chorar. Eu falei que quando a gente chegasse na escola nós conversaríamos, mas não teve jeito o choro continuou. Ao estacionar o carro percebi que ele estava descontrolado e não queria que eu chegasse perto com medo de que eu tentasse levar ele à força, tentei explicar para ele que eu não iria fazer isso e que eu só queria conversar, demorou alguns minutos e ele aceitou que eu pegasse ele no colo, mas a conversa demorou ainda um pouco de ter possibilidade de acontecer. Enfim, acho que levei uns 20 minutos para conseguir convencer a ele sair do carro e negociei que pegaria ele um pouco mais cedo, pois ele estuda em turno integral, e que ficaria um pouco com ele no parque da escola antes de ir embora. O engraçado que na escola ele mesmo veio falar comigo que eu poderia ir. Ao final todo o processo demorou de 30 a 40 minutos, sem gritos, sem ameaças, sem violência, hoje tudo ocorreu naturalmente, com certeza valeu a pena.

Aaaahh Thiago, sempre trazendo quentinho no coração! ❤ Queria muito ver vc e Nanda Perim do Psimama em algum momentos juntos falando sobre este assunto. Com linguagens diferentes, vcs falam da mesma coisa com muito carinho, afeto e respeito!

' Em resumo tanto o autoritarismo quanto a permissividade silenciam as emoções das crianças, e a disciplina positiva a gente encontra esse lugar onde a gente acolhe a criança, nomeia as suas emoções, ajudando os a criar um repertório emocional para lidar com tudo isso, oferecendo limites, contornos e sentido. Tem que fazer sentido! '

Tem adultos que quer jogar a responsabilidade deles pra cima da criança

Oie! Eu acho que existe uma tendência a ir pros extremos… pensando que a gente que tem 30+ teve uma criação muito autoritária, tende a querer ser super permissivos… e mesmo querendo chegar num equilíbrio a gente não tem muita referência do que é dar limite sem ser autoritário (como nossos pais eram, por exemplo). Eu mesma às vezes fico perdida em qual é a melhor forma de colocar o limite com gentileza. Seria legal trazer mais alguns exemplos práticos em uma próxima oportunidade (eu sei que tem um monte de video disso aqui).

Nossa, você deu voz a uma crítica que eu carregava há muito tempo. Criaram esse termo educação positiva pra vender teorias sem embasamento nenhum. Eu seguia uma influenciadora parental até que ela veio com essa ideia de que crianças não precisam de limites ou consequências. Eu enviei mensagem perguntando sobre os conceitos da disciplina positiva, ela me respondeu que era outra coisa, não me deu nenhuma fonte literária e ainda foi super grosseira.

Thiago, acho que o problema não é a "disciplina positiva" em si, e sim os pais utilizarem de forma equivocada os conceitos criando margem para outros, neste caso foi uma professora, criticarem este tipo de criação. Sinceramente, não acho que a professora está completamente errada, "negociar opções individualmente" não se aplica em uma sala de aula com 30 alunos.

Não acho que o termo em si seja o problema, e sim o entendimento sobre o todo. Eu mesma uso muito mais "educação" do que "disciplina" positiva, mesmo tendo lido a base teórica e afins, e não acho que seja uma problemática usar o termo incorreto. A grande maioria não quer admitir que a criação com afeto, com respeito e com gentileza é melhor para as gerações futuras, por uma série de faltas (entendimento, vontade, tempo, informações) e muitos pré conceitos, sem falar na experiência pessoal, que na imensa maioria foi com o autoritarismo. É muito mais profundo que "só" ler o livro correto e falar o termo mais apropriado.

cheguei primeiro? eba

🤱👶❤️💯👏🏻👏🏻👏🏻💪💪👊👊.