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Você já ouviu a afirmação de que a norma proíbe a utilização de cabos muito grossos junto com cabos finos em um mesmo duto? Será que é verdade? Quer saber a resposta? Então se liga!
Todos os fatores de correção para cálculos de condutores contidos na NBR5410 seguem alguns critérios para serem determinados.
Já mostramos aqui no canal a precisão destes fatores na prática ao medir a temperatura de um condutor em certa condição seguindo algumas tabelas da NBR5410.
O fato é que em todas as tabelas de fatores de correção dadas pela norma os condutores são considerados semelhantes, ou seja, a norma assume que eles possuem a mesma temperatura máxima para serviço contínuo e que estão uniformemente carregados com correntes de projeto que resultam em seções nominais dentro de um intervalo de três seções normalizadas sucessivas (por exemplo, 4, 6 e 10 mm2).
Isso quer dizer que podemos usar cabos de 4 e 6mm² ou ainda 4 e 10mm² em um mesmo duto. O problema é que esta situação pode não corresponder àquelas encontradas na prática pois posso encontrar seções diferentes ao calcular um condutor e acabar com cabos de 4 e 16mm no mesmo duto, estando fora de 3 intervalos consecutivos.
Levando em consideração este exemplo, é praticamente impossível para a norma criar tabelas com fatores de correção válidos para qualquer combinação possível de condutores, pois as possibilidades seriam enormes.
Uma possibilidade informada pela própria NBR5410 seria calcular os cabos caso a caso utilizando a NBR 11301.
Porém a mesma NBR5410 informa uma maneira de calcular o fator de correção tornando possível a utilização de condutores com seções diferentes e fora de um intervalo de 3 seções normatizadas consecutivas.
Onde n = número de circuitos ou de cabos multipolares instalados no conduto, seja ele aberto ou fechado.
É importante mencionar que o fator de correção F calculado desse modo substitui completamente qualquer outro fator obtido nas tabelas. Como indicado na nota de 6.2.5.5.5, “a expressão está a favor da segurança e reduz os perigos de sobrecarga sobre os cabos de menor seção nominal, mas pode, resultar no superdimensionamento dos cabos de seções mais elevadas”.
Vamos ver como ficaria esta situação em um cálculo?
Se eu tenho 4 circuitos em um eletroduto sendo 3 com seções de 2,5mm², e 1 com seção de 4mm² PVC 70° com 2 condutores carregados por circuito, o fator de agrupamento seria de 0,65 segundo a tabela 42 e de acordo com o método B1, condutores em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria teríamos de acordo com a tabela 36, 24A para o condutor de 2,5mm². Aplicando o fator de correção 24 x 0,65 temos a nova capacidade do cabo que é de 15,6 A.
Para o cabo de 4mm² na tabela 36 temos 32A e usando o mesmo fator 32 x 0,65 temos 20,8A.
Agora vamos ao mesmo exemplo, porém agora com 3 circuitos utilizando cabos de 2,5mm² e 1 utilizando cabos de 10mm².
Para encontrar o fator de correção, vamos usar a fórmula.
Teremos F=1/√n F=1/√4 F=0,5
Agora os cabos de 2,5mm² teriam sua capacidade de corrente muito reduzida, pois 24 x 0,5 = 12A e o cabo de 10mm² teria 57A x 0,5 = 28,5A
Como vimos, a aplicação da fórmula para cálculo do fator de correção pode levar a resultados muito severos. Isso indica que, para certas situações, deve-se rever a maneira de instalar e a disposição dos
cabos escolhida, de forma a se obter fatores de correção menos radicais. Para o nosso exemplo, separar o cabo de 10mm² para ser distribuído e um duto exclusivo resolveria o problema.
E você conhecia essa particularidade da NBR5410? Quer ver mais conteúdos como este no canal? Então se inscreva, deixe seu like e compartilhe este vídeo. Siga a Eletricity também nas redes sociais Facebook e Instagram.
Até a próxima!
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