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No início de 2022, um podcast documental da Folha de S.Paulo virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais por semanas, no Brasil. A série “A mulher da casa abandonada” narra a história de Margarida Bonetti, mulher condenada por crime de escravidão nos Estados Unidos e procurada pela polícia, que vivia escondida em condições precárias e insalubres em uma casa localizada no bairro de Higienópolis, um dos mais prestigiados da cidade de São Paulo.
O caso ganhou grande repercussão ao ponto de curiosos e criadores de conteúdos passarem horas na frente da casa de Margarida Bonetti apenas para vê-la e produzir materiais para suas redes, aumentando a reação na internet em relação ao caso. A pressão foi tamanha que, no dia 20 de julho de 2022, a Polícia Civil do Estado de São Paulo, junto a entidades de segurança pública e sanitária, realizou uma ação de busca e apreensão no local após vizinhos denunciarem um suposto abandono de incapaz, devido às condições precárias em que vivia Margarida Bonetti. A execução do mandado foi acompanhada por curiosos que estavam no local e massivamente televisionada pelo jornal Cidade Alerta, da emissora Bandeirantes. Uma das influenciadoras presentes ao local era Luisa Mell. Ativista, apresentadora e escritora brasileira, ela ficou conhecida pela militância pela proteção aos animais; e, à época, presidia o Instituto Luisa Mell, organização sem fins lucrativos de acolhimento animal e preservação ambiental.