Diferente de você, eu acho que o Jake nunca se relacionou com ninguém. Acho que a namorada é uma projeção da consciência dele, inclusive buscando aprovação e validação das atitudes dele ao longo da vida. É como se fosse ele tentando se convencer que realizou feitos na vida e que é uma boa pessoa. Acho que a história também é sobre oportunidades perdidas e estagnação. Do tipo: ele tinha potencial, era culto e inteligente, mas nunca saiu dali e acabou se tornando zelador, e dentro desse pensamento suicida ele pensa no que poderia ter sido a vida e que mesmo que não tenha sido da maneira que ele gostaria que tivesse sido, ele é uma pessoa valorosa e afetiva que merecia mais respeito. Essa é a minha interpretação. 😊

Achei que tinha começado a entender, depois vi que não. Aí achei: agora sim estou entendendo, mas não kkkkk

Spoiler: ele nunca saiu do colégio onde é zelador. Ele nunca teve esse relacionamento. Ele nunca várias coisas. O filme é muito triste...

Uma observação legal: quando Jake pergunta à namorada se ela quer ouvir um pouco de música no minuto 11:46 do filme, e corta para ele ligando o som, observem que na verdade é a caminhonete do Jake idoso e a mão dele velho, e não a dele jovem. Ou seja, enquanto dirigia, ele estava imaginando tudo (quem puder vá e volte ao minuto e observe isso, vale a pena)

Eu fiquei com a sensação de "oxe, que diaxo foi isso?!". Tô assim até agora.

O gênero desse filme é: QUE VIAGEM É ESSA?!?!?!?!?!

Tenho uma interpretação um pouco diferente. Acho que o filme é sobre o rapaz ter passado a vida tentando revelar esse lado feminino aos pais ( acho que ele era gay) e não conseguindo. O fato de a foto de infância dele ser ela e os quadros que ela pintou serem dele me sugerem que ele e ela são a mesma pessoa. Ele tenta por diversas ocasiões sair do armário ( daí ela ter vários nomes, várias profissões, etc.) e a história se passar ao longo de diversas idades dos pais. Acho que esse história de levar o seu lado feminino para ser apresentado aos pais é uma alegoria de se sair do armário. Talvez por isso ele ter ficado tão irritado quando ela sugeriu que a homosexualidade pudesse ser considerada doença na conversa no carro ao sair da casa dos pais de volta para a nevasca. Acho que a nevasca representa o isolamento e a solidão que ele sentia ( de volta para um lugar frio e escuro). Acredito que a cena da sorveteria era uma referência ao uso de drogas ( "doce mas frio", ou seja, algo bom por um tempo mas que só piora o frio que ele sente). O presente dele é o faxineiro da escola e ele termina o filme se suicidando ( terminando com tudo isso). No carro, quando ela está sozinha ela pensa: "quanto tempo será que se leva para morrer de hipotermia?". Há vários outros detalhes que gostaria de citar, mas o comentário já está enorme. Parabéns pelo trabalho. No fim, adorei o filme.

Esse filme é tipo a gente em 2020, não tô entendendo nada, mas vamos até o final pra ver o que vai rolar. ps. eu não entendi foi nada.

Um detalhe especial é prestar muita atenção no poema que a namorada declama dentro do carro: "Voltar pra casa é terrível, quer os cães lambam o seu rosto ou não".

Pra mim ele teve Alzheimer. O modo como os pensamentos pulavam, a confusão, é muito igual a reação de alguém com Alzheimer. Mas minha interpretação, claro.

Perdeu um ponto, no quarto há a literatura de todas as conversas que ambos tem, a Lucy não é uma memória e sim uma namorada idealizada que ele não teve. Ele também é a Lucy (esse ponto é provado várias vezes, por exemplo quando ela vê a foto dele e se vê), quando ela diz que quer acabar com tudo é ele dizendo. Também podemos interpretar aquele final musicado como a necessidade de reconhecimento que uma pessoa solitária tem.

"⁠Bonedog" Voltar pra casa é terrível, quer os cães lambam o seu rosto ou não. Se você tem uma esposa ou apenas solidão em forma de esposa esperando você, voltar para casa é terrivelmente solitário. De tal modo que você pensará na opressora pressão barométrica lá de onde acabou de voltar com afeição, pois tudo é pior após chegar em casa. Você pensa nas pragas grudadas nos talos da grama, longas horas na estrada, assistência rodoviária e sorvetes e as formas peculiares de certas nuvens e silêncios com nostalgia, porque você nem queria voltar. Voltar para casa é... simplesmente horrível. E os silêncios caseiros e nuvens não ajudam em nada, além do mal-estar geral. Nuvens, do jeito que elas são, são de fato suspeitas e feitas de um material diferente, do que daquelas que você deixou para trás. Você mesmo foi cortado de um outro pano nublado, devolvido, remanescente, malfadado pelo luar, infeliz por estar de volta, esgarçado em todos os pontos errados, um terno desfiado, maltrapilho, surrado. Volta pra casa, aterrissado da lua, forasteiro. A força gravitacional da terra, um esforço agora redobrado, desamarrando seus cadarços e os seus ombros, entalhando mais fundo a estrofe de suas preocupações em sua testa. Você volta para casa afundado, um poço ressecado ligado ao amanhã por um frágil fio de... Enfim. Você suspira no massacre de dias idênticos, que é melhor aceitar, de uma vez. Bem... enfim, você voltou. O sol sobe e desce como uma puta cansada. O clima imóvel como um membro quebrado, enquanto você não para de envelhecer. Nada se move, além das marés de sal no seu corpo. Sua visão embaça, você carrega o seu clima com você, a grande baleia azul, uma escuridão esquelética. Você retorna, com uma visão de raio x, seus olhos se tornaram famintos. Você volta pra casa, com seus dons mutantes, para uma casa óssea. Tudo o que você vê agora, é tudo... osso. (Poema Bonedog, de Eva H.D.)

quando terminei de ver fiquei tipo "não entendi, mas gostei"

Vários pontos a serem abordados. A primeira sensação que tive foi que a namorada era na verdade uma projeção dele mesmo (isso explicaria a cena do quadro com a foto dele criança na casa). Ela existia na vida real, ele a conheceu em algum momento de sua vida mas eles nunca tiveram um relacionamento, e a partir disso ele a manteve como uma espécie de amigo imaginário (repare que quando o telefone dela toca o nome que aparece do aparelho é o nome dela própria), e projetou nela um resumo do que ele gostaria de ser, uma mulher (sim, talvez ele fosse gay, isso explicaria a sua revolta com termos pejorativos a esse respeito ao longo do filme), pintora, culta e bonita. Como ninguém o notava por sua aparência física, por seus esforços ou mesmo por seu talento para artes (isso explicaria a cena dos quadros assinados por ele) ele projetou a namorada em sua mente para criar um mecanismo de amor próprio, assim quando ele a admirasse, na verdade ele estaria massageando o próprio ego. Existe também o fato de provavelmente ele manter traumas referente a bullying (isso justificaria a cena dele comprando sorvete por exemplo) e traumas familiares (ele mesmo diz já ter tido "diferenças" com seus pais) . Ele claramente era uma pessoa perturbada, e todo o filme na verdade é a mente perturbada dele trabalhando. Eu acredito que ele herdou o alzheimer do pai (isso explicaria as mudanças no nome da namorada ao longo do filme e a dificuldade de linearidade em varias cenas) e a esquizofrenia da mãe (o lance da namorada ser um amigo imaginário). No fim ele carrega tantos demônios ao longo de sua vida que decide tira-la.

Eu entendi que se trata das memórias de uma pessoa que se sente "fracassada", ou seja, sofreu bullyng no colégio (conforme demonstra a cena em que eles param na sorveteria), os amores de sua vida sempre foram imaginários e o pior, tratava-se de uma pessoa não tão inteligente quanto ele queria ser (muito interessante como o Jack e a Luce criam novas palavras no decorrer de seu diálogo). E outra coisa que chama a atenção é a ênfase na medalha, a única conquista concreta da vida dele!!!

Vi ontem mesmo o filme Lucas! Esse tipo de filme não é que seja tão problemático ou falho... o problema é nós estarmos tão condicionados a roteiros que sempre levem por um caminho conhecido em nossa Vida. Para quem já está habituado a meditação, sabe que nosso pensamento é assim como no filme, mistura cenas que existem, e cenas projetadas, idealizadas, distorcidas, etc. Eu logo fui percebendo tudo aquilo como uma dimensão interna da vida de Jake... o fato da frase que não se definia verbo ou pensamento também se dava pelo fato de ele não aceitar bem sua vida como era...e talvez não queria "ouvir", aceitar. Ao final na cena da dança e da luta... acho que era o eu idealizado dele lutando com o eu real, ou o passado e o presente... um desejo de Vida que não se realizou, o zelador da escola venceu, e ele seguiu sua Vida derrotado...

O Oscar que não tem uma Toni Collette!!

Adorei a parte em que eles conversam sobre as teorias Freudianas " a culpa é sempre da mãe", amei os argumentos da "namorada". Filme confuso e nos faz refletir muito sobre a vida... Acredito que ideia não se resume em contar uma história linear e sim provocar reflexões. Adorei!

Eu assisti ontem e interpretei como que o Faxineiro fosse o Jake, um homem culto mas que desenvolveu esquizofrenia naturalmente ou por conta de algum conflito que tinha com os pais (O qual só se resolveu quando seus pais ficaram velhos e debilitados) A Lucy é talvez tudo que ele gostaria de ter sido se a doença não tivesse atrapalhado. Percebam que a Lucy é alguém que seus pais gostavam e tinha até uma certa afinidade com eles, enquanto o Jake não queria receber nem o toque deles (Essa cena do jantar me deixou mega desconfortavel) No final o Jake, faxineiro ele decidi seguir para morte mesmo e acho que aquela última cena do discurso seria sua última lembrança, enquanto morreria de hipotermia.

Um dos melhores filmes que assisti esse ano, não precisei do livro pra conseguir compreender de minha própria forma oque aconteceu. Creio que se tivesse tudo explicadinho , a experiência não seria tão boa. Todo dialogo entre eles no carro foram tão profundos e tão bem interpretados que eu fiquei de peito apertado o tempo todo. Desde o começo do filme, até que fica bem claro a identidade do senhor, por conta dos musicais , cabelos brancos aparecendo no Jake durante a viagem de carro e tudo mais. Apesar que no início eu imaginava que o senhor era o Jake do futuro, e não o Jake do momento. O esquecimento do Pai, a necessidade de óculos da namorada, o zumbido no ouvido na mãe, e as feridas no braço da garota da sorveteria eram todos um "vazamento" da condição que o próprio Jake tinha. Todo dialogo tem o tema da velhice, tempo, sobre estar ultrapassado , a mortalidade. Tudo representando a tristeza , solidão e o impacto que a idade teve no Jake. Ele tentando sempre criar uma memória boa em sua cabeça, sobre uma garota que talvez ele tenha conhecido , ou talvez na verdade nunca conheceu e está imaginando como seria. Tanto o caos da casa quanto os diálogos do carro. Tudo incrível , bem dirigido , roteirizado , atuaçao incrível e visuais viajados e simbolicos.

"no final parecia estar no começo" kkkkkkkkk soltou o meme

O vídeo que eu estava esperando pq vi o filme ontem e fiquei: WTF?!?!

"só quero que isso acabe logo " foi minha reação lkkkkk

Eu acho que a namorada do Jake é um alter ego dele.

o livro é tão desconfortável que eu achei que em um filme não iria funcionar, mas o filme ficou sensacional e tão desconfortável quanto o livro.

Depois que procurei a explicação sobre o filme, consegui entender um pouco mais sobre a história e as alegorias. Porém, mesmo assim não tirou a impressão ruim e massante do filme. Eu assistia só pensando quanto tempo mais faltava pro filme acabar. Adoro Brilho Eterno de Uma mente Sem Lembranças, Quero Ser John Malkovich... Mas esse não me desceu.

A cena do discurso é uma refilmagem de "Uma Mente Brilhante", você não percebeu? Lembra da mensagem que o amor é tão importante como a razão, é extremamente irônico, pois ele está perdendo a razão e o amor nunca teve. Os penteados e as roupas são iguais ao filme com Russel Crowe e Jennifer Cronelly

no começo eu fiquei "caralho QUE INCRIVEL EU PENSO IGUAL ELA" mas depois nao entendi nada, e essa eh a minha conclusão: nao coma carne de porco. (pq todo mundo ficou doido depois dos porcos)

Prá quem gosta deste tipo de filme, é um prato cheio!!!

É impressão minha ou a blusa do Lucas é quase uma homenagem ao filme??? kKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Nos diálogos você percebe como uma pessoa que não se enquadra olha o mundo e cria em sua imaginação relacionamentos e convivências, todo um enredo do que seria uma vida que nunca ia ter.

Entendi que a referência às pinturas das "paisagens que refletiam o estado de espírito", e estar no meio da nevasca mais jovem, mostra que ele estava enfrentando uma possível depressão com ideações suicidas. O filme tem bastante pulsão de morte, se pensarmos numa perspectiva freudiana. Dá uma boooa análise do Jake se destrinchar todo o filme, como ele sentia não reconhecido e tinha questões mal resolvidas com a mãe, com as mulheres e com o trabalho.

Tive ao menos 3 interpretações diferentes sobre esse filme...

Me identifiquei com Jake. Frustração faz isso, ilusões, nao viver a sua realidade e esperando que tudo isso um dia acabe. Mania de questionar tudo, faço um inferno na minha cabeça. As vezes eu só queria me desligar, ja saio de casa querendo voltar... Um dia tudo isso vai acabar, é a minha esperança arrastada.

Eu entendi exatamente assim e consegui perceber a tristeza do Jake de não ter tido talvez uma carreira mais compatível com sua capacidade, pq ele era inteligente culto lia muitos livros e mesmo assim era só um zelador, ele estava resignado, mas acreditava que merecia algo melhor!

Qnd comecei o filme e vi que era com o ator de Black Mirror já senti que ia lascar com minha cabeça 😂

ESTOU ESPERANDO TANTO TEMPO POR UM VÍDEO SOBRE ESSE FILME, OBRIGADO

Um filme onde o personagem desencadeia o auto-boicote. Bloqueios: (vitimismo) fragmentou sua personalidade( Lucy) para atribuir a ela o dom de consciência que ele desenvolveu, rejeitava suas capacidades. Preferia se entregar ao entorpecimento das suas desilusões ( seja familiar ou social). Jake agora faxineiro, velho, termina sua carreira na mesma escola, sobre o mesmo pátio ( agora varrendo) morando na mesma fazenda, onde jamais superou seus traumas e complexos do passado( o filme mostra bullying, uma família desequilibrada, deixa muitas nuance de preconceito no ar, muito natural na sociedade que vivemos, porém na maioria das vezes, avassalador para quem sofre). O tempo( Física de Newton) é somente a oportunidade para provocarmos decisões conscientes daquilo que temos como conhecimento, as decisões conscientes( física quântica), "APLICADAS" sobre a vida, poderia mudar o RUMO desta história. Assim, vemos a fatalidade do tempo e suas implicações destrutivas( causa e efeito), quando o homem escolhe procrastinar ( Ele tem bloqueios :crenças, paradigmas) a sua vida, "deixar sempre para o amanhã". Ainda ele com a tomada de consciência, experimentando insights, tendo conhecimento e lentes para discernir a realidade, ele escolheu continuar suportando o vitimismo das suas desventuras. O fim é descrito pela sua melhor personalidade fragmentada( Lucy) , " como as ovelhas, neste lugar sujo e sombrio, não pensam, somente comem, dormem e cagam...." OU como os porcos mortos, corroídos por vermes, descritos por ele, "são pesados, e seu pai e nem o tempo poderiam cuidar deles. Enfim, ele não " acaba com tudo" , apenas outra desculpa e mais um murmúrio para não romper a tragédia do seu tempo e ousar ser protagonista da PRÓPRIA vida. Enfim, ele não "acabou com tudo", simplesmente desistiu de lutar contra ele mesmo.

SPOILERS A ideia é essa que o Lucas fala no vídeo: ele teve uma vida solitária, cheio de problemas com os pais e que teve algumas desilusões amorosas. Tudo que vemos no filme foi fruto da imaginação já no final de sua vida quando ele decide se matar.

Tão achei fantastico, tudo o jeito do visual, som, o jeito que te conduz e te prende o descompromisso com qualquer explicaçao que quebra esse padrao mastigado dos filmes. Na primeira vez que vi tentei encaixar o Jake mae e pai nas 3 instancias psiquicas de freud id ego e superego nas nao rolou Ai pela segunda vez o que achei da historia Na minha visão o filme é sobre o zelador e se passa na mente dele a cena mais emblamtica disso é qnd estao no carro na escola e jake sente ele olhando atraves de um buraco Sinceramente ainda tenho duvida se o Jake é o zelador Mas pra mim é o seguinte, é uma viagem de duas instâncias psiquicas do zelador Lucy representa um lado mais sonhador e inconformado aquele nosso lado que sempre quer mais, ela tem umas 3-4 formaçoes profissoes bem interessantes, ela se questiona no relacionamento Ja o Jake é o conformismo da vida, o lado ligado as limitaçoes, uma especie de traumas da familiares que não o deixa ir alem, ele a principio nao quer muito ir pra fazendo mas quando vai fica dificil sair fica preso la e só se propoe a sair quando a lucy tem acesso ao porão que ao olhar o uniforme na maquina de lavar é como se o lado sonhador visse o que ele se tornou e ele sente vergonha. Alem disso depois de sairem, ele fica repetindo se é pra voltar pra fazenda Ai o que mais me passa essa teoria toda é a dança na escola, escola ao meu ver mostra solidão imensa e vazia E qnd os dançarinos jovens estao dançando, parece representar algum momento que ele tentou seguir esse lado aventureiro dele, viver mais intensamente e por um instante ele deixa de ser o zelador e é livre, mas logo a figura do zelador com toda a carga de problemas volta e mata essa versao mais leve que ele ensaiou ser e assume de vez o que é deixando assim ela o seu lado sonhador triste Por fim começa a jornada da morte ai é muito aberto a suicidio ou talvez um mal estar fisico no carro, e ele conversa com o porco e o porco fala alguem tem que ser o porco cheio de larvas, tipo nem todo mundo consegue viver seu lado bom e superar seus problemas E no final no discursso e começa falando de aceitação como se fosse do premio, mas na verdade é do caminho e no fim ele fala que queria ter uma mulher pra ele que leva pra esse lado da solidão O sorvete nao peguei tao bem, mas acho que simboliza o desejo. Como o lado Jake deseja mas nao consegue aproveitar, entrar em contato com esse desejo. Na escola tem uma lixeira gigante cheia de copos daquela, talvez sejam todos os desejos que ele teve e nao teve forças pra ir atras simbolizados

Adoro o Kaufman, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças é um dos meus filmes favoritos da vida. Nesse filme, adaptado do livro homônimo, ele fez umas mudanças, principalmente no final mas eu achei o saldo muito positivo.😀

Vários gatilhos com esse filme.

A melhor frase do filme: Ele também falou de vocês. E mesmo assim você veio???? Kkkkkkkkk A Colette um espetáculo!!!

"Ah então agora eu preciso ler um livro, fazer um curso pra assistir um filme"

David Lynch na veia. Pra mim foi 9/10

Eu achei o filme muito doido, mas não conseguia parar de assistir. Não imaginava que a situação de não está entendendo nada ficaria ainda mais difícil, rs. De qq forma, quero assistir novamente. Um desafio a ser cumprido, rs.

Acabei de ver o filme e estou sem palavras, tenho diversas teorias mas preciso expressar o quão esse filme é esteticamente bonito e bem pensado, o musical no final a dança, pintura... Esse filme mistura muitas formas de arte e transforma em algo belo e triste de certa forma. Estou encantada com o cuidado desse filme em passar cada sentimento, é um belo filme.

Eu sou do time que amou. Primeira coisa que percebi foi a mudança das cores,o azul tomando conta. Desde o início o "acabar com tudo" foi pra mim, sobre viver mesmo. Ver o envelhecimento passando, a nevasca, tudo foi casando. O desconforto com os pais, a mãe que trás uma sensação estranha, até repulsa. Nomes mudando, pessoas diversas ali. Me vi no Jake, me vi na namorada tantas vezes. Saber tanto do quão brilhante elas eram, do quão pequeno e insignificante ele se sente. A morte, o envelhecer, a frustação dos relacionamentos. Sei lá, me lembrou o castigo de Sisifo até.

Vou ler o livro e assistir o filme, por conta do Refúgio Cult.

Sinceramente achei confuso demais, nao sei se tem livro ou se é adaptação, mas foi tão confuso que nem me deu vontade de procurar saber a historia, e olha que eu gosto de filme que não da a historia de mão beijada

Confesso que ñ tive paciência pra terminar o filme.

O ponto de vista é pela personagem porque o Kaufman começa a brincar aí com a mente do telespectador.. ele quer que a gente projete que ela está pensando em se matar, ou acabar o namoro, ou ter asco dos pais dele, ou querer ir pra casa e etc. Passamos o filme todo projetando futuros acontecimentos no roteiro que no fim não são feitos. É isso que Kaufman quer, pois é isso que o personagem Jake está passando. Ele projeta a todo momento uma namorada, a qual não decide um nome, uma profissão, uma roupa. Ele conversa com ela sobre tudo que ele consumiu de cultura durante a vida. Ele “lê” os pensamentos dela justamente para ponderar algum aspecto dele que possa fazer aquela namorada ideal gostar mais dele. O final faz referência a um filme de um cientista esquizofrênico que ganhou um prêmio (não estou lembrado do nome) e ainda em forma de musical, que é o que ele mais ama. Até ele chegar às vias finais do suicidio por hipotermia, confirmado no final com o carro coberto de neve. Eu acredito que não é preciso ler o livro para entender o filme, pois ambos vão despertar aspectos diferentes. Kaufman quer que tiremos múltiplas interpretações com o longa e jogue isso na nossa vida. O autor do livro trata as coisas de forma mais direta, jogando a perspectiva dele mesmo para o fim do romance. Enfim. Ótimo vídeo! ❤️

LUCAS DO CÉU FAZ ISSO COM A GENTE NÃO, LI O TÍTULO E VIM CORRENDO QUERENDO TE AGREDIR KKKKKKKKKKKKK

Polêmico, complexo, que 90% das pessoas não entendem nada?! Poderia se chamar: a psicanálise lacaniana.

alguém poderia me recomendar filmes similares a esse? eu vi hoje bem por acaso na Netflix e queria explorar mais esse tipo de produção cinematográfica! tô intrigada e curiosa hahahah

Gente... é uma experiência louca assistir pela primeira vez..eu não entendi mas não consegui parar . Procurei por explicações .. e ...fui assistir de novo e tive outra louca experiência porém lindaaa!!! Que lindoooo!!!! Tem muitas pistas escondidas ao longo da história que só percebemos na segunda vez. ❤️

Como eu estava ansiosa pra te ver falando desse filme doido 😅🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

Eu não entendi nem o trailer, aí vi teu post e fui assistir Django Livre kkkkkkkk

Filme sensacional, diversas camadas, reflexões variadas, de forma resumida fala sobre como nossas experiências na vida moldam nossa realidade, inclusive masculinidade tóxica, como somos moldados por histórias já contadas anteriormente de forma exaustiva. Citando uma frase de matrix: não é a colher que entorta, é você.

Eu costumo gostar de obras meio sem sentido, meio surrealistas, que não entregam muito... Mas sinceramente, essa eu tive que fazer força pra terminar. Não li o livro e talvez seja por isso, mas achei o filme pretensioso demais... Querendo significar muita coisa e não significando nada, sabe? 🤭

Não assisti e nem vou... a vida já está complexa demais!!!

Eu gostei, adorei os diálogos reflexivos, monólogos kkk... a idéia parece confusa, mas depois da questão da foto, ai caiu a ficha!!

Não esperava me entreter num domingo com um filme tão intenso como esse, mas foi a melhor experiência possível. Não sei se por já familiarizada com literatura, longos diálogos e períodos, as cenas no carro foram as mais instigantes, mesmo indagando se seria somente aquela ambientação, não me faria tanta falta se assim o fosse. O começo até um certo tempo do filme, Lucy é a protagonista, cheia de opinião, personalidade, uma mulher intelectual, aparentemente acadêmica e melancólica, pensativa, questionando o relacionamento e a brevidade das coisas, bem moderna e "feminista". Uma viagem filosófica, niilista, introspectiva, e de muito bom gosto do diretor. O tom já meio frio e assustador se intensifica ao chegarem na casa de Jake. Uma família rural, misteriosa, estranha. A sensação foi de que todos eram insanos, menos Jake, mais contido e observador, pelas atitudes, um namorado ouvinte, atencioso com a família, embora com alguns remorsos e memórias da infância que o atordoavam. Como espectadora me senti a todo momento desconfiada, buscando alguma pista, tentando decifrar o enigma que perpassava a relação de Jake e Lucy, Lucy e Jake e a família. A partir da cena na estrada de volta e a ansiedade de Lucy em chegar em casa e uma certa indiferença de Jake, achei que ele pudesse ser um louco, psicopata, com algum transtorno e possivelmente violento. Mas percebi que não havia uma linha exata sobre quem eram esses personagens e as relações existentes entre eles. O final me deixou meio à esmo, apesar de ter achado linda a coreografia, simplesmente não estava preparada para a mudança de tom do filme, de fúnebre e macabro a belo e metafórico repentinamente. A meu ver o diretor não foi feliz com essa virada tão drástica, de duas cenas desconexas (a da coreografia e a da peça teatral). Após ler uma análise do filme, posso dizer que entendi a proposta final e constato que é uma obra riquíssima, uma arte bem elaborada com intertextualidade shakesperianas (a vida é um palco), antes da morte vem o sonho, as digressões, as encenações que seriam o apogeu, o ápice do sublime instante que ainda resta ao zelador. E a plateia são os atores da vida de Jake, as pessoas que fizeram parte do seu mundo, ora ficcional, ora real. (poderia ficar até amanhã discutindo Estou pensando em acabar com tudo)

Senti como se eu estivesse em um sonho. Apesar do desconforto em algumas cenas (ou pelo diálogo ou pela transição), gostei muito. Em alguns momentos eu estava tão focada que de fato parecia que eu estava sonhando.

Minha notificação preferida 🥰

Eu fiquei com essa duvida terrível, isso ocorre na mente dele ou na mente dela? Alguém mais teve essa duvida? Kk

Eu assisto o filme inteiro só imaginando "ACABA PELO AMOR DE DEUS, ACABAAAA"

Muito bom. Melhor crítica que vi até agora.

AAAAAAAAAAAAAAAAH AGORA EU ENTENDI... AGORA EU SAQUEEEEEEEI... AGORA TODAS AS PEÇAS SE ENCAIXARAM!

Minha segunda teoria: SPOILER . . . . o filme todo é o purgatório do Jake *o zelador e a cena final quê comprova isso é a cena do carro coberto na neve onde Jake morreu ao cometer suicídio

Pra mim o Jake (o zelador) já está no carro morrendo de hipotermia desde o começo da história. Tudo aquilo que acontece é dentro da mente dele, ele começa a reviver seu passado, seus traumas, suas dores e seus arrependimentos. Mas, numa tentativa de sobreviver, sua mente projeta a Lucy, que é o próprio Jake só que jovem, cheia de vida, cheia de paixões como a pintura, a poesia, o cinema e a ciência, mas que com o tempo vai sucumbindo à amargura do Jake e se torna a própria solidão dele. Toda aquela discussão no carro são seus conflitos e diálogos internos. Pra mim também ela não era uma ex namorada ou ex mulher dele, pois ele nunca teve nenhum relacionamento na vida. Ou ele era homossexual ou era trangênero, por isso a Lucy era mulher, só que ele nunca teve coragem de se assumir seja por medo da rejeição e do preconceito ou seja porque não queria decepcionar seus pais, principalmente a sua mãe. Isso explica a cena da foto, que parecia o Jake mas também parecia a Lucy e também porque eles discutem várias vezes sobre esse assunto homossexualidade. Quando o filme fica mais confuso é quando ele já está no delírio de morte. O filme é muito triste... É basicamente como a música "Epitáfio" dos Titãs: "devia ter amado mais, ter chorado mais... Devia ter arriscado mais, até errado mais, ter feito o que eu queria fazer."

CHOCADA com a explicação

Na minha opinião um dos melhores filme do ano ❤

Arrasou no look para o vídeo! Lucas é a melhor pessoa para analisar um filme =) brigadão!!!

Melhor explicação que vi até agora ...

Quando você mencionou Charlie Kaufman fou suficiente pra mim. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, Adaptação e Quero ser John Malkovich estão entre os melhores filmes de todos os tempos pra mim.

Esse filme tinha que vir com um aviso de gatilho.

Com certeza: SE LEIO O LIVRO NÃO ASSISTO O FILME!

Boa noite,o belo título, já mostra que o filme é de boa qualidade.Adorei o vídeo.

Olá Lucas, Obrigado pela análise e sua interpretação. Ainda não o assisti, logo mais! Quero fazer um pedido; se for possível, faça a dissecação do filme: Mr. Nobady. É outro que explode a mente! Valeu, muito obrigado e parabéns pelo eficiente canal! 🎥🎬👁️🎭😎

Lembrando de um ponto: O pai do Jake nunca consegue olhar para ele! E da pra perceber que eles nao são tao conectados, mesmo que eles conversem entre si.... Talvez o Jake tivesse problemas com seu pai! Muitas vezes foi descrito que ele se sentia triste com coisas do passado... Na parte no carro que falam que um adulto não pode culpar seus pais por problemas psicológicos, pois um adulto deve ter sua própria personalidade e emoções!

Uma coisa interessante que percebi foi a seguinte: naquela cena já pelo final, em que um casal dança interpretando o Jake e a Lucy, no final da "apresentação", o zelador mata o Jake. SENDO QUE O ZELADOR É O PRÓPRIO JAKE. Isso me leva a crer que o Jake realmente se matou, por ser uma pessoa solitária e com vários arrependimentos. O que também casa perfeitamente com o título "Estou pensando em acabar com tudo".

Interpretação perfeita! Pensei muito parecido!

Toni Collette é incrível, desde Japanese Story eu sou fascinada por ela!! Sobre o filme, verei.

Eu tipo"perdi meu tempooo" Poderia ter assistido outro filme e ter sido feliz

Eu acho que só é possível ter duas reações a este filme: não entender nada e odiar, ou entender e ficar desgraçada da cabeça haahahahha

Adorei sua interpretação. Inclusive vi esse filme por causa do seu comentário, que sempre é muito perspicaz. Vc poderia fazer um comentário sobre Bagdá Café qualquer dia brother?

Lucas obrigado pela explicação do filme, não gostei muito do filme mais sua explicação para mim faz algum sentido. Aproveito para te solicitar por gentileza que faça um que diabo de filme é esse do Coerência. Abraços,

Não gostei muito do filme. Mais... Depois da sua explicação entendi um pouco mais o filme. A galera também ajudou muito nós comentários.

BEM RUIM, uma narrativa complexa não deve destruir o pilar principal que é contar uma boa história ao espectador. (tanto que agora o diretor pede pra quem leiam o livro primeiro, me poupe)

Proto!!! Já assisti o filme com a sua explicação, não tenho tempo para este filme!!!

Toni Collete não merece simplesmente o Oscar, o OSCAR é que deveria ter a honra de ser dado a Toni Collete, pois essa mulher é totalmente perfeita

A atriz Jessie Buckley, que faz a namorada do Jake dá um show de interpretação

A personagem da namorada também é o Jake... É uma manifestação idealizada da personalidade do Jake jovem. E o título do filme não é uma referência ao fim do relacionamento, mas ao desejo de suicídio do protagonista.

Que bom que você fez um vídeo sobre esse filme!!!!!!

No começo do filme eu achei que tava perdido, mas no fim eu tive certeza

Toni collette é rainha, mas isso desde o Casamento de Muriel

Sobre a atuação da toni colette que é incrível: me lembrou United States of Tara

Como sempre o Refúgio trazendo a melhor das melhores análises das obras!

Parabéns cara. O filme não havia entendido nada, fiquei até com raiva. Filme longo, vendo esse vídeo, agora ficou mais claro, puts muito boa sua interpretação.