O caminhão Volvo VM começou a nascer no início dos anos 2000, quando a Volvo começou a preparar um projeto de caminhão médio para o Brasil, prevendo um iminente aumento na demanda de médios e semi-pesados, e aproveitando-se para se inserir também nesse nicho, preparou um modelo derivado do Renault Midlum francês, a escolha do motor seria feita entre um dos fabricantes de motores instalados no Brasil, Cummins, MWM e International.
O motor escolhido, foi um MWM Série 10 de seis cilindros em linha, 6,450 litros, turbo, intercooler e bomba injetora mecânica por atuação direta.
Os caminhões foram finalmente lançados na fenatram de 2003, a nova família de chamava VM, de Volvo Médio, os modelos eram 17-210 e 17-240 com tração 4x2, e 23-240 6x2, o câmbio era manual de seis marchas, para os modelos 210 gerava 67KGFM de torque e 206CV, e para o modelo 240 gerava 86.1KGFM e 240CV. As cabines, avançada e basculante, tinham opções simples ou leito, era montada no Brasil com componentes importados da França.
O VM brasileiro foi o primeiro semipesado Volvo fabricado fora da Europa, também foi o primeiro a utilizar motores fornecidos por terceiros, dispunham de grande lista de opcionais: ar condicionado, vidros elétricos, tomada de força e até fornecimento, de fábrica, de carrocerias baú ou sider Randon já montadas sobre o chassi, o caminhão em menos de um ano conquistou 8% do segmento, embora os modelos 240 fossem receber duras críticas..
Para a linha de 2006, a Volvo fez o primeiro facelift, nova grade dianteira, faróis verticais e para-choques novos envolventes inspirados no FH da época, também diversificou com o lançamento do VM 6×4, que mantinha ainda alguns itens antigos, más com novo motor common rail MWM de gerenciamento eletrônico, padrão Euro5, 260 ou 310 cv, câmbio de 10 ou 14 marchas, e também lançou o VM cavalo-mecânico, 4×2 com 310 cv, PBTC de 43 t, cabine leito e três opções de acabamento.
Todos os modelos deixaram os motores MWM série 10 e passaram a ser equipados com motores “eletrônicos”, MWM Acteon, na versão de 4 cilindros, 4,8l (4748cm3) de 206 no modelo 210, o mesmo utilizado no constellation 13-180, e 6 cilindros, 7,1 litros (7118cm3) de 260cv no modelo VM 260, 310cv nos VM 310, deixando a antiga nomenclatura que representava PBT e potência, ficando apenas VM acrescido da potência aproximada, 210, 260 e 310, em várias configurações 4x2, 6x2 e 6x4. (( 210 4x2, 210 6x2, 210 6x4, 260 4x2, 260 6x2, 260 6x4, 310 4x2 cavalo-mecânico e 310 6x4)).
No anos seguinte a família VM recebeu algumas versões comemorativas, primeiramente em 2008 veio a alusiva as 10.000 unidades vendidas, o VM 10000, limitado a 100 unidades, no ano seguinte lançou a série Eco Experiente, para celebrar toda a experiência da empresa em benefício do meio ambiente, em 2010 foi lançada a série especial VM Athor, edição limitada para celebrar participação do caminhão VM no filme “Beira do Caminho”, que ainda não havia estreado.
Na Fenatran de 2011 chegariam mudanças mecânicas, por conta da nova legislação anti-poluente que vigoraria em 2012, o motor quatro cilindros 4.8l deixaria de ser utilizado, e substituído por uma versão mais fraca do 7,2 litros que equipava os demais modelos, neste caso era 75kgfm de torque e 213cv, os demais modelos também teriam a potência atualizada, com isso também as nomenclaturas, o VM 210, passou a se chamar VM 220, o 260 virava 270 e o 310 330 ((97KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM e 220CV a 2200RPM e por último exclusivo do modelo cavalo-mecânico 4x2 e do 6x4 era a calibração mais forte com 133KGFM a 1200RPM e vai até 1600RPM e 330CV a 2200RPM.))
Em 2013 para a linha 2014, era lançada a nova geração do Volvo VM, que recebeu novo facelift no visual inspirado nos novos FH, além de duas novas configurações, 8x2 e 8x4 com PBT de 29t e cambio de 10 ou 12 marchas, as outras três configurações, 4x2, 6x2 e 6x4 tinham cambio de 6, 9 ou 12 marchas, sendo que as versões de 330cv tinham a opção do cambio automatizado i-shift de 12 marchas. O VM completava 10 anos, e a Volvo lançou um edição especial comemorativa, o VM 10 anos, que recebeu pintura especial prata, uma faixa azul metálica e um selo na lateral e internamente no painel. Em 2014 lançou outra versão comemorativa, o VM estradeiro, para celebrar a vocação rodoviária dos caminhões.
Em 2016 a linha VM ganhou uma nova versão vocacionada para construção, um 6x4 com PBT de 32 t, com o motor 7,2 l de 330 cv, câmbio automatizado I-Shift de série, redução nos cubos das rodas e bloqueio do diferencial.
Para a linha de 2020, a Volvo apresentou o VM com melhorias na cabine, leves mudanças na grade, aproximando-se do estilo do pesado FH.
Para a linha de 2021 a volvo apresentou o VM City, destinado a distribuição urbana e rotas curtas, equipado com motor de 270cv, cabine curta e transmissão de 6 marchas com eixo traseiro de dupla redução, e O VM então, já com quase duas décadas no mercado.