@@wagnerdossantos1406 axé!🔥🔥

@@QuimbandaMarabo Axé

Disponha!

Igualmente! Muito obrigado.

Boa sugestão!!

@@ellenneves8618 totalmente possível. Seja como Exu chefe ou em outro grau dentro da espiritualidade do adepto. Mas pode normalmente.

Eu concordo, que Fontenelle não fala o que faz parte de algumas vertentes da Quimbanda atual, pois ele está ali no momento em que a Macumba Carioca começa se esvaziar como culto, originado a Umbanda com aquilo que era mais fácil de modelar e pacífico aos dogmas kardecistas, enquanto o que era mais sombrio ou mais tenebroso à imagem da época fora deixado pra Quimbanda. Esses conceitos Aluízio Fontenelle até comenta brevemente em seus livros quando fala que a “quimbanda era prática dos ancestrais africanos”, o que não é apenas encima dele que nos deparamos com essas construções históricas. Pelo contrário, é uma associação e traçado em paralelo com outros autores: historiadores, jornalistas, antropólogos e sociólogos, tais como Arthur Ramos, Roger Bastides, João do Rio, Georges Lapassades, Marco Aurélio Luz, Renato Ortiz, entre outros. Entender a visão que a Umbanda tinha de preconceito de que tudo que era da macumba iria continuando na Quimbanda é importantíssimo para entender o primeiro momento da manifestação da quimbanda, que surgem da Macumba. Eu conheço essa justificativa muito utilizada pelos quimbandeiros de algumas vertentes gaúchas, mas eu sinceramente nunca vi um Exu Omulu dançando Opanijé que é o toque e dança típico de Omolu - Obaluawaye. Pelo contrário, quando você adentra as comunidades do Rio, ainda você encontra sacerdotes que trazem um entendimento que Omulu é o dono do cemitério e comandante dos Exus de lá. Tal qual ele apresenta. Mas em vdd, muita coisa que as vertentes de Quimbanda tem hoje, descendem de Fontenelle, incluindo o Brasão do Maioral que quase todos usam, ele que idealizou e explicou. E todos usam. Quando a título de Omolu Rei, ele surge mais tarde, com o autor Antônio de Álva, salvo engano. Mas em momento algum se referir como Exu Omolu se torna algo ofensivo, até porque não é de praxe e tradição toda vertente chama-lo de Exu Omolu Rei, normalmente as tradições conectadas as almas, como a Quimbanda das Almas e a Quimbanda Almas e Angola; num mesmo processo que ocorre com Exu Kaminaloá para o povo de Mussurumin, onde é louvado como Exu Rei Kaminaloá ou para Exu Gererê na Nâgo, onde é chamado de Exu Rei de Ganga. Se cada vertente exigir isso das outras, imagina só, a natureza individual de cada vertente acabaria se perdendo no mar do império de Maioral. Todavia em momento algum estou alegando inexistência de Exu Omolu, pelo contrário, estou apontando os trajetos históricos da origens do nome dessa magnífica entidade da Quimbanda, que é tbm chamado em algumas outras vertentes não como Exu Rei da Kalunga, como tbm Exu Rei das Almas. Esses desencontros com algumas situações a nível histórico se dá hoje pela maioria dos qhimbandeiros adotarem visões regionais e até mesmo doutrinárias diferentes daquela que ele expressa que era o que pode se observar ali da macumba. Claro que ele termina o trabalho de Samuel Ajy Crowther que associou o Orisa Èsù com o Diabo, e chega ao Brasil e até mesmo os candomblés o sincretizaram dessa forma usando garfos para esse Orisa e que dps tbm da nome genérico s esses espíritos. Logo ele pega e associa ao grimorium verum, terminando de selar a construção histórica do Exu-Diabo. Esse estudo fala de base histórica e resultado no culto de Quimbanda, e principalmente das vertentes originadas da Macumba Carioca. É semelhante ao nome do seu perfil, Moloch, que muitos hoje afirmam que é um Deus, e se tornou “um”, mas em verdade era apenas um altar de culto à Baal na região do Levante. Assim se alguém acredita que Moloch é um Deus ou Demônio, como queira, pode se dizer que é a “visão de hoje”, e não a dos antigos no momento em que esse nome surge para designar um altar de um Deus cultuado no Oriente Médio. Ou seja, o conceito original é histórico se deturpou e gerou uma egregora nova. Quanto a regência, no fundo Fontenelle associa Exu Omulu com o próprio Lúcifer no corpo do texto no qual ele discorre sobre., logo se levar ao pé da letra o que ele fala, Maioral passa a ter 4 facetas, que por sinal, na Quimbanda Malei, Omulu é tido tbm como face de Lúcifer no Cruzeiro dos Cemiteiros, seguindo bem a risca esse entendimento de Fontenelle, o que prova que essas vertentes mais antigas, tem muito a ver com o que Fontenelle conseguiu observar e relatar, mesmo enchendo o texto de seus pontos de vista kardecista e “demonizando” os exus. E sobre a realidade da Quimbanda atual, então, reintero: depende muito. Hoje, por um pilar muito simples e importante para toda vertente e tradição de Quimbanda, que é o Maioral, cada um tem sua visão: para uma boa parcela, Maioral é a trindade do oposto (Lúcifer, Belzebuth e Astaroth), para outras já é apenas Lúcifer, para outros apenas Belzebu; para algumas é Lúcifer e Belzebu, onde o primeiro rege as encruzas e o segundo as almas, ou o primeiro é um príncipe e o segundo o rei (como no caso da Xambá); aí teremos ainda a visão da Quimbanda Luciferiana encima do Satanismo Lavey e do Luciferianismo de Michael Ford apresentando 04 demônios maiorais (Lúcifer ou Satan, Belzebuth, Belial e Leviathan), para outros ainda será apenas o termo dado ao Exu dono do templo. Mas tudo fala de Maioral, mas com o tempo, na medida em que as vertentes do culto foram surgindo, foram trazendo novos dogmas também readaptados a nova leitura daquele culto, mas o que não anula a visão e crença das vertentes mais antigas, apenas um novo olhar dentro de outro contexto. Hoje mesmo, em que a Quimbanda Luciferiana conseguiu influenciar até maioria das demais vertentes, pelo simples e grandioso fato que foi até um dado momento a vertente mais organizada a ponto de produzir material escrito sobre os Exus, Maioral, etc dentro de seus conceitos, e hoje muitos seguem o que a Luciferiana fala, mesmo que na base seja diferente do culto que se diz aplicado. Mas isso, é pq eles se preocuparam em manter seu legado, não ficando apenas na oralidade. Mas observe, que esse simples fato fez com que muitos adotassem a mesma visão, visão esta que antes de ler os livros e outros materiais da corrente, nao tinham. Por mais que neguem isso c também é um fato e um conquista da Luciferiana. Por isso, realmente, o que hoje e cultos de hoje possui, vai nem sempre concordar com os antigos. Mas não anula os antigos.

Ainda entendo que todas essas discrepâncias se deram para o "embranquecimento de um culto de espíritos da Natureza louvados por mais diferentes etnias". Tudo que é de Jesus é "Orixá" e Orixás já era cultuado há milênios antes de "Jesus se tornar Santo". Mamãe Oxum " Nossa Senhora". Ora bolas, uma nada tem haver com a outra. Para disfarçar o culto das divindades dos "senhores de engenho" o africano inventou o sincretismo pois eram proibidos de cultuar as divindades deles consideradas "pagãs, negras e macabras". Na natureza temos veneno e remédio, somos todos regidos por dualidades, por que quem mata não pode curar? Ou quem cura não pode matar? Isso depende muito da situação. A Umbanda de Zélio foi uma maneira de "pedir licença à Igreja Católica" para o culto da Umbanda ser aceita. Se foi certo ou não, sei que está aí e cabe a nós sabermos separar o que é uma coisa e outra, uma vez que espíritos têm várias irradiações na natureza.🤔

Se com a Umbanda, Candomblé, encontramos até hoje tanta intolerância, as pessoas tacam pedra sem sequer tentar entender a filosofia de cada uma, que dirá a Quimbanda! As pessoas que apedrejam e julgam são as piores em condutas, hipócritas e mentirosas, se dizem de "Deus" quando na verdade o Diabo foge delas por serem tão imundas. Antes de criticar, estudem SE PERMITAM não serem ignorantes e imbecis. Depois, se tiverem discernimento, sigam um caminho religioso. Estudo não mata nem ocupa espaço, pelo contrário, enobrece.

@@FabioSilva-bk1hu ai no final mora hoje uma dúvida: será que realmente era só pra ser mais aceito pela sociedade e então teriam q atuar dessa forma racista naquele momento ou se geralmente, era fazer uma macumba literalmente embranquecida. Mas o fato que o que eles escreveram devem ser analisados a nível de estudos, a nível acadêmico e comparado ao que os acadêmicos da época falaram sobre, mesmo que pouco e de forma espalhada, e isso sempre ajudará entender todo o contexto de surgindo da Umbanda e Quimbanda.

@@gabrielavilela3835 não! Estou falando no vídeo sobre o surgindo a nível histórico e religioso da figura da entidade chamada Omulu dentro da Macumba Carioca, e que depois da origens ao Exu Omulu. Estamos apontando os aspectos que levaram os praticantes da Umbanda Branca naquele momento a discriminar Omulu, colocando-o como ser ruim. Entenda em primeiro lugar que a morte faz parte dos ciclos que equilibram o universo, e a vida material em nosso planeta; a morte de uma doença, também representa a cura ou mesmo restituição da saúde; a morte de um problema representa uma solução ou vitória sobre dificuldade; ao aqui você ver que o sentido “morte” não é totalmente negativo. Você tem que enxergar o universo não de forma maniqueísta e muito menos cartesiano, mas de forma bem pragmática e ampla. Quem detém o segredo da vida e da morte, pode curar como pode matar. E esse Exu vai atuar sempre, quando evocado para isso, anulando os impedimentos e armadilhas que impedem o sucesso dos seus protegidos, “matando” toda dificuldade. Assim como é um grande senhor chamado nos casos de extrema urgência a nível saúde, conseguindo reverter quadros severos. Todavia, ele carrega a energia da morte, e isso não é ruim. Porém como tudo na vidas, depende da dosagem utilizada: na dose certa pode curar, na dose errada matar.

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