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"Uma crítica ao processo do conhecimento científico não vem dele mesmo. Vem primeiramente de nossa própria experiência que grita por algo mais completo, mais totalizante. Vem da filosofia quando esta significa submeter a razão à experiência. Vem de toda grande sistematização sobre a verdade do homem e do mundo: vem do campo dos valores, do campo da ética, do campo da estética e do campo religioso.
Aceitar provocações, na atual situação, é condição de possibilidade para o processo de conhecimento. Sem essa abertura essencial não se pode ser nem aluno, nem professor, nem pesquisador. Sem abertura irrestrita não há universidade.
Queremos, nesse encontro, nos abrirmos a provocações que a ciência, a experiência estética e a experiência religiosa podem se fazer mutuamente. Queremos aceitar a provocação de Luigi Giussani ao tematizar que o conhecimento se constitui também por fé, que a fé é um conhecimento e que a beleza nos possibilita abertura essencial e conhecimento de um objeto real que se refira a nosso infinito desejo de ser.
Este debate será um momento de provocação. Os frutos para nós mesmos, para a nossa sociedade e para a universidade dependerão de nossa resposta pessoal." Introdução ao evento feita pelo Prof. Dr. Miguel Mahfoud
Fé e Conhecimento: a perspectiva do cientista, do poeta e do monge. Foram convidados ao debate:
- A Prof.a Ana Lydia Sawaya, da Universidade Federal de São Paulo, bióloga pesquisadora no campo da fisiologia e no campo da desnutrição;
- A escritora e poetisa mineira Adélia Prado;
- O prior do mosteiro trapista do Brasil, D. Bernardo Bonowitz.
Universidade Federal de Minas Gerais
18 de Outubro de 2008
Realização: Laboratório de análise de processos em subjetividade (UFMG) e Companhia das Obras Universidade