É o contrário; o Elon Musk não está abrindo as fronteiras do espaço, ele está sendo usado para manter o espaço fechado, de modo semelhante ao que ocorre com as grandes montadoras de automóveis aqui na terra. A dinâmica econômica moderna consiste em manter a capacidade de oferta de produtos e serviços restrita a uns poucos participantes, para que toda a cadeia industrial (da extração à manufatura) possa cooperar em harmonia, orquestrar o locus de inovação, evitar a entrada de novos competidores e manter o mercado loteado. Da mesma maneira que no passado houveram reinos, metrópoles e colonias, hoje em dia existem territórios de exploração globalizados (Brasil, Argentina, China, Paraguay, Perú, Colômbia, Venezuela, México, Indonésia, Filipinas, Rússia, Vietnam, Índia, Bangladesh, África do Sul, Congo, Tanzânia, Mauli, Iran, Arábia Saudita, e etc...) e territórios de orquestração da globalização (Estados Unidos, Japão, China, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França, Suiça, Finlândia, Holanda, Itália, Espanha, Suécia, Dinamarca, Coréia do Sul, e etc...). A China é um caso único. Os países situados em territórios de exploração globalizados fornecem tanto a matéria prima quanto o ser humano para consumir e/ou fabricar produtos projetados e desenvolvidos pelos países situados em territórios de orquestração da globalização. Não é a toa que existem tantos doentes, tantas farmácias, tantos homicídios e tantos acidentes no Brasil. O governo arrecada impostos e subsidia gastos com saúde e com a segurança pública, e depende da receita gerada pelas empresas (cujas matrizes se situam em territórios de orquestração da globalização) que fornecem produtos, equipamentos e serviços para manter toda a engrenagem funcionando. Pelo que se observa e o que pode ser percebido do sistema límbico do Amyr Klink (nas entrevistas ou nas palavras proferidas), talvez ele não se tornasse alguém como o Elon Musk, caso tivesse nascido nos Estados Unidos, devido justamente ao que fora descrito acima.