Filosofia Africana | Jayro de Jesus

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África e Diáspora: História e Cultura

África e Diáspora: História e Cultura

6 жыл бұрын

Пікірлер: 28
@joaoluisferreiraferreira6974
@joaoluisferreiraferreira6974 Жыл бұрын
Imensamente grato por este esclarecimento
@MariaCalixtadaSilvaCostaChaves
@MariaCalixtadaSilvaCostaChaves 4 ай бұрын
Maravilhosa aula ! Parabéns ❤❤❤❤❤
@geefrombrasil
@geefrombrasil 4 жыл бұрын
Que aula! À bença Mestre Jayro! Que bom ver que tem gente muito antes de mim discutindo esse problema da falta de proposta recivilizatória dentro dos terreiros, fomos atravessados pela lógica capitalista e hoje os brancos novamente estão fazendo o desserviço de colonizar ainda mais a religião. Obrigada meu Mestre!
@giselatapioca
@giselatapioca Жыл бұрын
Grata prof. Jayro de Jesus. E ainda de quebra prof. Muniz Sodré. Muito obrigada !!! Saúde e vida longa. Axé.
@silvianoire
@silvianoire 2 жыл бұрын
Encantanda com tanta sabedoria!
@barbararemane8072
@barbararemane8072 2 ай бұрын
Agradeço imensos pela exposição
@expeditosaraivadacruz1605
@expeditosaraivadacruz1605 4 жыл бұрын
muito importante,pois desmistifica a filosofia brasiieupeia.
@mayralize9818
@mayralize9818 Жыл бұрын
Que legal, conterrâneo do Ubaldo 🌻🌿❤
@luziaameliamarques4230
@luziaameliamarques4230 3 жыл бұрын
Que palestra maravilhosa.. grata.
@dbandacapoeira8579
@dbandacapoeira8579 Жыл бұрын
O mundo ainda não conhece a capoeira. Posso dizer que na volta do mundo ela vem forte e a rasteira e certa! O povo negro à de se alegrar!
@imhotepafrodiasporiko5452
@imhotepafrodiasporiko5452 5 жыл бұрын
🙌🏾👏🏾👏🏾👏🏾 LIBERTADOR!
@mariannefranca4833
@mariannefranca4833 Жыл бұрын
"O semiocídio ontológico perpetrado pelos evangelizadores foi o pressuposto do genocídio físico." (Sodré, Muniz. Pensar Nagô)
@margomargot5947
@margomargot5947 Жыл бұрын
Maravilhoso!!
@rosangelasilva1074
@rosangelasilva1074 4 жыл бұрын
E se eu como pessoa não aceito essa negação❓❓❓e se eu sempre compreendi mesmo sem o saber defendi a cultura❓❓ Hj eu busco sempre pelo conhecimento e em minha vida de 40 anos me senti sempre incompleta por não ter referências africanas nos livros de história. Estou pesquisando filósofos africanos.
@diegomichel3402
@diegomichel3402 3 жыл бұрын
eu estou começando, vc me indica alguns?
@rosangelasilva1074
@rosangelasilva1074 3 жыл бұрын
@@diegomichel3402 Carolina Maria de Jesus Machado de Assis
@rubinhu1
@rubinhu1 28 күн бұрын
Eu to completando 50 anos e só me despertei para o pan africanismo agora! E quem me despertou para satisfazer essa curiosidade foi um amigo músico de apenas 24 anos de idade e também uma experiência como vocalista de uma banda negra,Mama África Reggae.
@fil.franciscoosl9825
@fil.franciscoosl9825 6 жыл бұрын
Isto de facto é Filosofia.
@giselatapioca
@giselatapioca Жыл бұрын
Pena que ficamos sem a imagem do prof. Jairo....nossa...que pena...
@jalenwhite7731
@jalenwhite7731 5 жыл бұрын
Quem era ese autor preto brasileiro que mencionou?
@francisconetoalves7127
@francisconetoalves7127 4 жыл бұрын
Esse objeto exposto acima é de fato "filosofia africana"? examinemos: a filosofia tem como seu cerne a razão, em contraposição ao antropomorfismo mítico que está ancorado no subjetivismo e em formas "epistemológicas" que violentam os processos da realidade em sua lógica imanente. Filosofia não é mito, se fosse, não haveria necessidade de constituir-se como filosofia, e permaneceria sendo mitologia ou teologia. A filosofia se distingue ontologicamente do mito e esse processo é consciente e se radicaliza à medida do avanço do pensamento filosófico a partir, sobretudo, de Aristóteles. Logo, não há possibilidade de dizer que filosofia e religiões africanas são a mesma coisa. Isso é partir de um ato voluntarista que falsifica a própria constituição ontológica desses objetos distintos. A filosofia pensa o mundo a partir da lógica do mundo. A religião pensa o mundo a partir da lógica de divindades, que são seres antropomórficos criados pela atividade social humana. Crer que eles existam objetivamente é sair da razão e entrar na crença. Isso é teologia e não filosofia. O filosofar, ou seja, se debruçar sobre a lógica do mundo objetivo, exterior ao sujeito e às vontades individuais, se confunde com a atividade dialética, na qual é necessário ancorar as multiplas particularidades do mundo em categorias universais e vice-versa, fazendo o movimento de retorno do universal ao particular. Isso significa que os momentos da realidade são simultaneamente independentes e vinculados, de tal modo que sua verdade é falsificada tão logo se atribuir a um desses aspectos um significado absoluto, que exclua seu contrário, mas também quando as diferenças são eliminadas em sua unidade. Essa operação da razão não é contudo fruto de uma subjetividade absoluta, mas fruto da própria realidade. Quando diz-se que "as pedras não falam", parte-se de uma verdade universal dada pela constituição ontológica das pedras, e não de uma criação abstrata do sujeito. Quando diz-se que "as pedras falam", daí, o sujeito, se de fato acredita nisso pode ser impelido praticamente por essa crença, por exemplo, conversando com elas. Essa crença contudo, não interfere objetivamente na natureza das pedras. O mesmo ocorre com deus. Acreditar nele não o torna objetivamente existente, mas pode fazer com que os sujeitos ajam conforme essa crença. Essa é uma das razões pelas quais Edir Macedo possui uma fortuna maior que o PIB de Guiné Bissau. O mito não pode realizar essa tarefa de pensar racionalmente e dialeticamente o mundo, pois parte justamente do que enaltece a "filosofia africana": o subjetivismo, a crença, o mito, "verdades" particulares e a afirmação de diferenças que eliminam a unidade, ou seja, essa "filosofia" não pode se ancorar em universalidades por razões elas próprias de base ontológica, ou seja, a religião se ancora no particularismo, em que a "minha verdade" e "minha ancestralidade" se tornam a medida de todas as coisas. Logo, a pretensa "filosofia" africana vai na contramão da filosofia e, especificamente de Platão, alvo de suas "críticas". Para Platão, a medida de todas as coisas é a verdade, que se ancora nos fundamentos do ser, e não em "uma ancestralidade", raça, "negritude", "branquitude", ou qualquer outro particularismo idiotizante derivado do empirismo mais tacanho, que afirma absolutamente o "sul" em contraposição ao "norte": uma dicotomia criada sem as devidas investigações históricas e materiais, baseada em voluntarismos políticos (fruto em parte de injustiças e violências reais, como a escravidão e o racismo) e "epistemológicos". Não há nenhum excerto da obra de Platão em que aparece a negação absoluta do mundo sensível. Isso seria tomar Platão como um fundamentalista que crê cegamente no polo inteligível do mundo. O processo do saber em Platão vincula o mundo sensível ao mundo inteligível de modo indissociável. O que ele produz é a ideia de que para conhecer os fundamentos do ser, ou seja, a verdade, os sentidos são insuficientes, sendo que somente a razão pode realizar o saber verdadeiro, dado que ela ultrapassa a imediaticidade dos sentidos, que são enganadores de fato, ou algum filósofo de fato pode dizer que o sol gira em torno da terra? Se nos ancorarmos em nossos sentidos nutriremos a crença na terra plana e no geocentrismo, do mesmo modo que iremos crer no "suleamento epistemológico", já que o pensamento, nessa bizarra chave de entendimento, torna-se uma mera questão de orientação espacial e geográfica, sem considerações nenhumas acerca da complexidade inerente dos processos sociais e históricos de eliminação das religiões africanas em relação à teologia ocidental. Essa eliminação pela filosofia não é apenas óbvia, mas necessária, assim como a eliminação de toda e qualquer teologia. Esse embate "epistemológico" tracejado é abstrato, subjetivista e subcartesiano, e cumpre uma finalidade meramente particular: afirmar a validade "epistemológica" de suas crenças baseadas em sua "ancestralidade" africana. Os avanços científicos e filsóficos se realizam não pela crença particular e pela negação da razão, dizendo-a "eurocêntrica", ao contrário, tais avanços se dão pela atividade de investigar o mundo em sua própria lógica e não pela lógica de deus, thoth, shiva, jesus, exú, moloque, mamon, xangô, krishna ou outra criação imaginária. Uma teologia com nomenclaturas da teoria do conhecimento e de intentos políticos abstratos como "eurocentrismo", "epistemicídio", "suleamento", "ancestralidade", produz abstrações vazias e baseadas em crenças particulares e não passa de teologia conceitualizada por formalismos filosóficos. Se investigamos minimamente já vemos que a "filosofia" africana, quando não é enaltecida em seus fundamentos propriamente teológicos, cai em falsificações deliberadas da história. Cheikh Anta Diop e outros fazem em relação à África negra o que muitos helenistas, egiptologos, americanistas, anglicistas, arianistas, etc. fizeram em relação à Grécia, Egito, América indígena e etc.: partem de uma concepção mítica da história a fim de produzir uma historiografia da decadência moderna em oposição à uma antiguidade virtuosa. Tais concepções são enraizadas em mecanismos de reação contra processos revolucionários oriundos da própria estruturação do sistema social burguês. Algumas ideologias racistas rendem culto à antiguidade europeia clássica como modelo social mais próximo à perfeição. Diop e outros apolegetas do africanismo fazem algo similar, tomando a África negra e seu modelo de casta como modelo social. Diop certamente foi influenciado pelo irracionalismo nietzscheano e a concepção metafísica e voluntarista da "transvaloração dos valores" bem como à crítica à moral cristã. Mitologia combatendo mitologia. Ou seja, o pan-africanismo de Diop e de outros é em síntese a ideologia de um africanismo mítico, que na prática e na história material inexiste, assim como Nietzsche e outros trataram de produzir ideologias apologéticas a homens do passado (Nietszche e os arianos) que não passam de fantasias. Vemos que a questão "eurocentrismo" X "afrocentrismo" é mais complexa do que a mera afirmação sectária do segundo pólo da disputa. Diop faz uma operação mental formalista que inverte simetricamente a ideologia historicista europeia, ou "eurocêntrica", como dizem os pós-modernos, e que, partindo de seu contexto, produz um "afrocentrismo" que hoje serve como fundamentação a ideologias e misticismos identitários que são totalmente apropriados e adaptados aos interesses da estrutura dominante: o capital. Em suma, filosofia é muito mais do que uma mera teologia, baseada em princípios anti-filosóficos e irracionalistas que servem a particularismo identitários absolutamente inócuos à transformação social. Seria apropriado retirar o termo "filosofia", substituindo-o por "teologia africana", ou "mitologia africana". Que o irracionalismo e a falta de rigor do pósmodernismo sejam combatidos na filosofia até que a razão retorne como "norte", não porque seja branco ou europeu esse norte, mas porque a razão está intimamente vinculada à práxis, e o norte, ao atrair as agulhas das bússolas, torna-se metáforicamente um símbolo de orientação. Peraí, mas seguindo o "raciocínio" do "afrocentrismo", a orientação deveria se chamar "ocidentação", pois se o "eurocentrismo" se "norteia", deveria também se "ocidentar", ao invés de se "orientar". Vixe, como pensar de acordo com o mundo (filosofar) é mais do que estabelecer logicismos abstratos...
@2iloveparamore
@2iloveparamore 4 жыл бұрын
Já existe uma vasta produção filosófica que refuta, de maneira bastante consistente, absolutamente TUDO o que tu pontuou através de uma reivindicação de um racionalismo moderno que é pobre enquanto sistema de conceitualização para a compreensão do """real""". Aparentemente, quem está em defesa de um dogma religioso aqui é tu.
@francisconetoalves7127
@francisconetoalves7127 4 жыл бұрын
@@2iloveparamore Bem, você não apontou suas fontes, mas suponho que essa "vasta produção filosófica" a que você se refere devém direta ou indiretamente do irracionalismo moderno e pós-moderno, sobretudo o irracionalismo francês de 68 (Derrida, Foucault, Deleuze, Lyotard, etc.), criador da pseudo-crítica ao racionalismo “eurocêntrico”, farsa dedicada a escamotear o fato do racionalismo ser oriundo também da França e a criar o mito da “cultura européia”, que na melhor das hipóteses é uma abstração tão gigante quanto vazia, e que só pode ser levada a sério a partir da ignorância mais absoluta acerca dos povos que habitam a Europa. Seguidores da seita francesa meia-oito “anti-eurocêntrica”, mas tão européia quanto a França pode ser, declaram não haver verdade e portanto se comprazem em enunciar reles lorotas arrogantes, retrocedendo ao empirismo mais remastigado da história da filosofia, acreditando que a experiência legitima alguma coisa; a propósito, o geocentrismo terraplanista agradece ao irracionalismo por acusar a razão de professar uma "crença" no real. Isso se realiza exatamente porque o irracionalismo projeta nos outros o hábito de pensar de forma mitológica. A “crença” no mundo objetivo e na realidade não vem de nenhum tipo de doutrina filosófica ou "dogma religioso", mas da mais simples e imediata prática cotidiana. Se vc não “crê” na objetividade e na realidade, por que espera o carro passar pra só então atravessar a rua? Não há nenhum "sistema de conceitualização do real", dado que o real não necessita ser "conceitualizado". O real se impõe sobre o sujeito, ou a existência do dia e da noite depende de alguma "crença"? ou a geladeira vazia se enche com a mera exaltação à exú, loki, olorum, afrodite ou são sebastião? O real simplesmente é, em sua complexidade e processualidade factual, e se impõe sobre nossos narizes sem nenhuma precaução "epistemológica". Cabe à razão definir e descobrir a(s) lógica(s) do real. Isso é o que a ciência faz, e a boa filosofia também. Acreditar nas fantasmagorias do eu e do "eu acho" é perder-se na confusão. Essa crença subjetivista que acha que filosofia é evocação de "ancestralidade" ou um mero exercício de auto-afirmação desemboca em duas coisas: primeiro, em tudo ser diluído em percepções privadas. O mundo é o seu mundo. Ora, para quê mudar o mundo, se ele é seu? Esse solipsismo redunda numa posição política e ideológica conservadora. Segundo, no discurso ser reduzido a quem o profere. Não mais faz a crítica das idéias, mas apenas a “crítica” de quem as profere. Os outros, na medida que discordam de mim, são os sectários, arrogantes, burros, etc. E "mim" sou a verdade, a luz, o guru libertário. Tudo gira em torno do Eu, eu, eu. Ora: se a verdade é apenas a percepção, ela é uma coisa individual, então tudo é verdade, a minha percepção e a sua também, mesmo sendo contrárias. Mas isso significa que não há nada que possa servir de parâmetro para se avaliar as coisas e as idéias, exceto “eu”, a “minha experiência”. Portanto, não há diálogo, debate, conversa nenhuma com ninguém, já que os parâmetros (inclusive da linguagem) são propriedades particulares de cada indivíduo. Portanto, o ato de proferir opiniões se torna um reles exercício de auto-afirmação; e não importa o que seja o assunto. Mas por que fazer isso, se cada um tem a sua verdade? A única resposta possível é: porque se julga que o diálogo é exercício de poder, é ato político, e pretende influenciar a opinião alheia de modo a conquistar “likes”, ou seja, “base eleitoral”, ainda que não tenha sequer o grêmio da creche em disputa, apenas o desejo de aplausos na passarela da imaginação. Reiterando: isso não é filosofia, pois não passa do "empoderamento" de criaturas imaginárias e superficiais (deus, filósofos egípcios, thoth, ankh, exu, nossa senhora aparecida, e outras formas imaginárias oriundas da produção social alienada). A negação da razão que se observa hoje na produção teórica dentro do capitalismo é o processo culminante e mais radical do estranhamento religioso realizado até agora e na prática serve APENAS à classe dominante: a burguesia. Não digo especialmente essa sub-burguesia brasileira, mas a burguesia dominante: europeia, norte-americana, japonesa, chinesa, etc.
@jacintoekulica9758
@jacintoekulica9758 4 жыл бұрын
T
4 жыл бұрын
@@francisconetoalves7127 Sugiro algumas leituras sobre "Etnofilosofia", o que ao meu ver os seus comentários traçam algum paralelismo, um dos autores a falar sobre é o Paulin Hountondji.
@francisconetoalves7127
@francisconetoalves7127 4 жыл бұрын
@ Olá. Vou estudar as fontes sim, obrigado!
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