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Fissão nuclear, enriquecimento do urânio e bomba atômica
O enriquecimento do urânio é o aumento do teor de urânio 235 na amostra.
Fissão nuclear é um processo que ocorre em núcleos atômicos instáveis e pode produzir reações em cadeia capazes de emitir grandes quantidades de energia. Fissão nuclear é um processo natural que consiste no decaimento de núcleos atômicos instáveis em núcleos atômicos menores por meio da captura de nêutrons lentos.
Apenas em 1938, os cientistas Fritz Strassman e Otto Hahn, através de análises químicas minuciosas feitas perceberam que as substâncias obtidas por Fermi não eram semelhantes ao Urânio, mas tinham o peso atômico de cerca da metade do elemento inicial. A descoberta sugeriu a explicação teórica do fenômeno, proposta pela física e matemática austríaca Lise Meitner e Otto Frisch:
"Quando atingido por um nêutron, o núcleo do urânio, em vez de emitir uma partícula e transformar-se num núcleo de massa um pouco diferente (como acontece com outros elementos), dividi-se em duas partes iguais, ou seja, sofre um processo de fissão".
Dois aspectos importantes observados na fissão, o primeiro é que, durante o processo de fissão, há uma pequena perda de massa e uma grande liberação de energia, o que comprovava a Teoria da Relatividade de Einstein. Um átomo de urânio que é bombardeado por um nêutron, cinde liberando energia cem milhões de vezes maior que a liberada na combustão de uma molécula de carburante.