Esse quadro tem que continuar, é sensacional. Amo artes plásticas, quadrinhos, cinema e literatura, necessariamente nesta ordem.

Muito gratos Bia!!!

Nossa, não tenho palavras para dizer a vocês o quanto estou grato pelo seu trabalho de pesquisa e especialmente de ANÁLISE do designi dessas imagens, o quanto apreciei este episódio já que a maior parte dessas capas era de pinturas a óleo (embora as tonalidades das sombras na camisa do Doc Savage me fez supor que o capista usou aquarela ou gouache neste exemplar), e como um pintor de quadros eu tenho esse pessoal anônimo na conta de verdadeiros heróis - especialmente quando a gente pensa que eram eles que tinham de atrair o possível comprador para bancas de jornal repletas dessas publicações - inclusive naquela dureza medonha da Grande Depresssão Não é à toa que esses artistas ganhavam até mais do que os próprios escritores. Acho maravilhoso como alguém podia pegar uma tela, tinta a óleo, criar uma imagem tecnicamente muito bem-feita INCLUSIVE COM CORES MUITO BERRANTES propositadamente por conta do processo muito precário de impressão que "devolvia" à imagem as tonalidades que precisava ter na capa para cair bem diante do olho. Como vocês sabem, sou muito fã deste projeto como um todo, com todas as suas postagens, mas este episódio foi especialmente especial para mim. Mas não posso deixar de esperar que ele não se restrinja a uma bolha de ratos de estúdio (feito eu) mas entusiasme muita gente boa por aí. Espero mesmo que abra novas frentes de apreciação. Muito obrigado, mesmo, cavalheiros! Foi um grande aprendizado e um enorme prazer para mim.

Parabéns pelo material. As capas são muito boas. Destaco a capa da Guerra dos Mundos, basicamente a crença da invasão (ideias de guerras que já ocorriam no início do século), por inimigos externos que ameaçam a população, retratada no meio rural ou pseudo urbano. Eu concordo com o Gustavo, mas é meio um retrato da época, de uma disseminação de medo para o recrutamento de pessoas que pudessem evitar tal situação, caso uma guerra viesse a ocorrer (e de fato, ocorreria, anos depois). A do Savage tem uma ousadia de perspectiva e lembra as capas de super heróis que viriam décadas depois. A da Estátua da Liberdade é emblemática e inspirou sem sombra de dúvida, o primeiro Planeta dos Macacos. O poder da imagem é essencial, evocando espanto e a pergunta do que pode ter acontecido. Por isso, é imbatível.

Vídeo excelente e muito satisfatório de assistir! Adoro esse universo Pulp, principalmente a famosa revista Weird Tales que era o principal veículo de publicação do Lovecraft e do meu escritor favorito: Robert E. Howard. Aliás, seria ótimo um vídeo analisando capas da Weird Tales, principalmente da artista Margaret Brundage nos anos 30. Essas capas eram fantásticas e geraram muita polêmica na época

Cara, que video espetacular. Quem quer saber como enquadrar imagens tem que passar tempo estudando capas Pulp, quanta coisa fora de série!

A capa do Sombra me chamou bastante atenção na simplicidade e valor conceitual. A composição de perspectiva lembra a da capa do Demolidor do Miller que foi comentada no primeiro episódio do quadro. Lá, o amarelo chapado contrasta com a roupagem da figura do personagem à frente, passando talvez até a ideia de rompimento com os paradigmas de seu passado. Já aqui o fundo branco, que a princípio aparenta ser uma escolha estética ainda mais rudimentar para dar enfoque à figura principal, acaba desempenhando seu "papel" enquanto cenário perfeito para apresentação conceitual do personagem, rasgado pelo punho armado do vigilante escondido nas sombras, o cano da semi-automática apontando para a direção das páginas, onde residem seus alvos. Conforme muito bem colocado pelo Gustavo durante a análise, é uma capa que revela mais perguntas do que respostas. Por esse mesmo motivo - e talvez aqui eu acabe tendo uma impressão diferente da dele -, acredito que tal apresentação funcionaria ainda melhor como material introdutório ao personagem, justificando assim todo o ar de mistério direcionado ao leitor a respeito dele (o mistério aqui não parece emergir sobre uma nova ameaça ou uma nova aventura, mas sobre o próprio protagonista que embarca em todas elas). É o tipo de imagem que eu gostaria de ver também como material promocional de um filme de origem ou algo de maior visibilidade midiática desse tipo, porque transmite a essência do personagem de maneira simples e fácil de captar, o tipo de imagem que confere ainda mais impacto ao título. E eu tenho que confessar que a do Doc Savage, embora não trabalhe com um cenário tão incomum ao olhar atual, é uma capa que me atrairia bastante em qualquer lugar, e eu também atribuo o mérito disso à angulação. Adoro a sutileza do modo como comunica toda a noção da altura no ponto de fuga. Outros capistas a fariam preencher maior parte da imagem. Sinto que ainda hoje seria difícil não dedicar um tempo passeando o olhar sobre a composição dela ao tê-la em mãos. Provavelmente me deixaria ainda mais instigado para ler caso o conteúdo da obra fosse uma narrativa visual (um caso de forma se sobrepondo ao roteiro, talvez). No mais, adorei a seleção e as respectivas análises. Sempre muito satisfatório conhecer essas obras de arte através de vcs. Valeu!

Coleciono algumas. Gosto da história dos pseudônimos que alguns autores e capistas tiveram que adotar (até por ser do "sexo frágil"); Concepções; História... Algumas viraram ícones da época. Outras, da pra fazer um programa inteiro discorrendo sobre. Show!!!

Esse formato tá demais!! No aguardo dos próximos. Mais uma aula dos queridos Daniel e Gustavo!

Ótima iniciativa, galera! Por mais vídeos desse quadro Formiga Semiótica. 👏👏👏

Vídeo muito legal, vcs colocaram uma gama de conhecimentos em áreas específicas, como história, teoria das cores, proporção e diagramação. Parabéns!

Pulp é doideira 😀😀😀. A da Fantastic Universe Science Fiction foi D+

Esse formato tem que ficar! Ainda mais nas mãos de vocês. Parabéns ao time do Formiga por outro video interessante. Abraços a todos.

Essa primeira capa, de 1927, parece dos anos 50!

É muita sabedoria.

Sombra é o Justiceiro do velho testamento. Os herois dos pulps eram bastante sanguinários no geral.

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