Grande Nuvem de Magalhães ‐ Um Tesouro Astronômico Bem ao Nosso Lado
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Esse vídeo é uma simulação computadorizada, feita com o simulador Space Engine, as aparências dos astros podem não ser precisas. Os astros foram baseados no que se conhece sobre astronomia até o momento, novas descobertas podem fazê-los desatualizados.
Descrição:
Nossa galáxia, Via Láctea, é cercada por cerca de cinquenta galáxias anãs. A maioria dessas galáxias só é identificável através de telescópios. No entanto, as duas galáxias anãs que estão mais evidentes no céu noturno principalmente do hemisfério sul, são a Grande e Pequena Nuvem de Magalhães.
A galáxia espiral mais próxima da nossa a via láctea é a galáxia de andrômeda, que é o objeto astronômico mais distante possível ser visto a olho nu, está a cerca de 2,3 milhões de anos-luz de distância, dez vezes mais distante que as nuvens de Magalhães. Portanto, as nuvens de Magalhães são duas pequenas galáxias muito próximas da nossa.
A Grande Nuvem de Magalhães é a segunda galáxia mais próxima da nossa galáxia, depois somente da Galáxia Anã de Sagitário, que está pouco mais de 65.000 anos-luz.
A aproximadamente a 160.000 anos-luz de distância da Terra, está a Grande Nuvem de Magalhães.
A galáxia abriga diversas nebulosas, e vastas nuvens de gás e poeira interstelar
Como muitas galáxias irregulares, a galáxia satélite é rica em gás e poeira e atualmente está passando por vigorosa atividade de formação estelar. Isso significa que a visão do plano galáctico para observadores dentro da galáxia, é muito brilhante devido à luz das estrelas que ilumina o gás.
É uma região do espaço que é conhecida por ser a região de gênese estelar mais ativa, muitas novas estrelas são formadas aqui o tempo todo. Novas estrelas nascem aqui, praticamente todos os dias.
Possuindo um centésimo da massa da Via Láctea, é a quarta maior galáxia do Grupo Local, após a Galáxia de Andrômeda, a Via Láctea e a Galáxia do Triângulo respectivamente.
Estima-se que a Grande Nuvem de Magalhães tenha aproximadamente 14 mil anos-luz de diâmetro, é muito menor que a Via Láctea, aproximadamente um decimo do diâmetro da Via Láctea, e também cerca de um décimo de sua massa e número de estrelas.
É categorizada como uma galáxia Irregular barrada interrompida, devido a uma visível barra central e um início de um braço espiral. O que sugere que Grande Nuvem, algum dia pode ter sido uma galáxia espiral como a nossa.
E foi perturbada, deformada e possivelmente teve estrelas arrancadas por interações gravitacionais com a Via Láctea, assim como a Pequena Nuvem de Magalhães possivelmente também foi. Fazendo com que tomassem essas formas.
Apesar da relativa proximidade da Grande com Pequena Nuvem de Magalhães, a Pequena Nuvem de Magalhães está cerca de 35.000 anos-luz mais distante.
Por volta de 30 bilhões de estrelas fazem parte da galáxia. Podem haver incontáveis planetas.
Através de observações e estudos, foram encontrados cerca de 60 aglomerados globulares, 400 nebulosas planetárias e 700 aglomerados abertos, além de centenas de milhares de estrelas gigantes e supergigantes.
Até o momento, não foi confirmado nenhum planeta na Grande Nuvem de Magalhães, tanto pela dificuldade de encontrar planetas até mesmo dentro de nossa galáxia.
Mas conseguimos imaginar como seria a vista de um planeta daqui, vamos pousar num planeta e saber o que um habitante de Magalhaes veria.
Poderíamos ver com facilidade uma maravilha de proporção colossal além das estrelas no céu desse planeta. A Via Láctea é quase 10 vezes maior que a Grande Nuvem de Magalhães, abrangendo uma grande área no céu de possíveis observadores dentro da galáxia satélite.
Com um enorme destaque nos céus das Nuvens de Magalhães, a Via Láctea seria provavelmente o objeto mais estudado e talvez, o mais admirado.
Se houver alguma civilização com tecnologia avançada o suficiente para construir um super telescópio, capaz de encontrar e observar o nosso planeta, o veria como era há 160.000 anos.
Não veriam as grandes cidades iluminadas no lado noturno da Terra, mas veria o início do êxodo da humanidade, partindo da África para diversas partes do planeta, pois os primeiros vestígios encontrados do início desse êxodo, datam entre 180.000 a 120.000 anos.
Como estamos a 160 mil anos-luz de distância, a luz, informações e sinais do nosso planeta como está agora, levará 160 mil anos para chegar até a Grande Nuvem de Magalhães. Assim como vemos hoje, como era A Grande Nuvem há 160 mil anos.