Família distante, brigas em casa, pessoas que nunca se importaram em saber como você se sente podem ter te colado no esquema de privação emocional.
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Marisa de Abreu
Psicóloga CRP 06/29493
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00:00 Privação emocional
01:30 Psicologo no tratamento da provação emocional
02:28 Solidão e angustia da sensação de que ninguem se importa
03:38 Relacionamento com pessoas frias e que não querem se envolver
05:19 Privação de carinho
06:02 Privação de empatia
06:52 Privação de proteção
07:51 Origem deste problema Familia rejeitadora
08:45 Terapia para quem não se sente bem mas não sabe o que está acontecendo
10:58 Passar a vida sem esperar por amor
Indícios que você sofreu com privação emocional
Para vivermos em boa harmonia conosco e com as pessoas é importante que as necessidades emocionais tenham sido atendidas durante nossa formação.
Pessoas que tiveram seus pais, ou pessoas significativas, emocionalmente distantes podem chegar a idade adulta com sentimentos de solidão, angustia, sensação de que nunca haverá alguém que se importe com elas, que ninguém irá aconselhar de forma sincera e carinhosa. Enfim que não receberá afeto, empatia ou proteção de ninguém.
Por isso é comum que pessoas com este esquema procurem, e se unam, a pessoas que não se envolvem emocionalmente com elas. Se queixam de sempre escolherem pessoas que no fim são frias, distantes, autocentradas ou carentes. E desta forma são pessoas que continuam as privando emocionalmente.
As 3 maiores formas de privação são:
Privação de carinho: Expectativa de que não receberá atenção, afeição e companheirismo. Se sentem até estranhos quando alguém lhes abraça.
Privação de empatia: Sentimento de que as pessoas não o entendem, não escutam, não falam de si nem de seus sentimentos como também não se interessa pelos sentimentos dela.
Privação de proteção: Não percebe que lhe oferecem força, direção ou orientação por parte das pessoas. Mesmo que alguém esteja protegendo outras pessoas ela acha que para ela não terá a mesma atenção.
Origem: Pessoas significativas foram emocionalmente distantes, não demonstraram companheirismo, compreensão, proteção, força e orientação. Família rejeitadora. Família refreadora. Brigas em casa.
São pessoas que costumam chegar na terapia com sentimentos muito vagos, não sabem muito bem o que não está bem com elas, talvez por não acharem que devam cobrar atenção das pessoas, ou até pela dificuldade em identificar a falta de algo que nunca vivenciaram. E com isso podem chegar até desconfiados do terapeuta pois não acreditam que ele possa cuidar ou compreender.
São pessoas que não receberam carinho em casa, e foram tolhidos ao tentar expressar seus sentimentos.
E com isso passam uma vida sem pedir as pessoas o que realmente precisam, não demonstram que querem e precisam de amor, fazem perguntas mas não falam de si, e no fim agem como se tivessem muito mais força do que acreditam ter.
Alguns se entregam se sentindo desamparados e carentes, outros hipercompensam e se tornam muito exigentes se irritando quando não são atendidos.