00:00 Eu vou abrir meu Canjuê
01:40 Quando eu saí lá de casa
03:10 Eu saravo tambú grande
04:30 Deixa a engoma serenar
05:35 Ô Mãe África
07:22 Meu cativeiro, meu cativerá
09:15 Papai não quer casca de côco no terreiro
10:17 Engenho do Mané Lopes
12:21 Mãe Preta
13:25 Ô Gerê
15:17 Bate bate coração
17:05 Foi na Beira do Mar
19:02 O Jongo tem mistério
20:24 Estrela guia
21:50 Acendi minhas candeias
23:28 Saravá jongueiro velho
25:24 Veado gaiero
26:40. Adeus adeus povaria
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"O Jongo é uma das mais importantes formas de expressão cultural de comunidades afrodescendentes do sudeste do Brasil, tendo sido registrado como Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em 2005. A tradição, que inclui tambores, canto, dança e poesia, é uma herança dos africanos de origem banto, trazidos de Angola e do Congo pelo tráfico escravo para trabalhar nas lavouras do Vale do Paraíba, principalmente na cultura do café. Em Guaratinguetá, enraizou-se no bairro Tamandaré, onde sua comunidade o preserva, transmitindo o conhecimento jongueiro de geração em geração. Em rodas como a do Tamandaré, ainda nos dias de hoje os jongueiros cantam para falar da sua comunidade, comentar a sua experiência cotidiana e lembrar da sua história e de seus personagens maiores. Assim, o Jongo representa para muitas comunidades negras do sudeste um importante espaço de diálogo, de resistência e de afirmação de valores comunitários e de identidades afro-brasileiras."
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