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Quando se fala em transtornos mentais, existem dois aspectos notórios relacionados ao tema: um deles é o quanto cresceu, nos últimos anos, a busca por diagnóstico, tratamento, esclarecimento e quebra de tabus relacionados às doenças mentais; o outro aspecto é o quanto ainda é necessário avançar na popularização dessas melhorias, para que mais pessoas recebam essas informações e acessem os serviços disponíveis.
Dentro das modalidades de tratamento, a residência terapêutica é uma proposta pouco conhecida do grande público, mas que possui grande eficácia terapêutica no cuidado de pacientes com transtornos mentais crônicos. Nela, o paciente crônico é abordado em sua singularidade, buscando a recuperação de sua identidade enquanto indivíduo, algo que, nesses casos, acaba se diluindo nas características sintomáticas do quadro.
“Passamos de um momento no qual os pacientes eram divididos e tratados por diagnóstico para uma realidade na qual a pessoa passa a participar do seu tratamento de forma ativa, estimulando a responsabilidade, a organização, a ressocialização, deixando de ser um doente e se apresentando como sujeito”, destacou a psicóloga Caroline Severo, que abordou o tema “Laço Social e Sintoma - desafios da Residência Terapêutica”, em palestra apresentada durante a Jornada de Saúde Mental.