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Fala galera! “Ninguém Tá Vendo Nada” tá no ar! Essa é a sexta música do projeto Felicidade Black aqui no canal.
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/ lucaseorelha
Ninguém Tá Vendo Nada (Felicidade Black VI)
(Lucas Almeida Arcanjo, Jonathan Oliveira Raymundo)
Eu quero andar na rua
Eu quero e vou pra onde eu quiser
Não, não me pare, nem me repare
Deixe meus filhos, deixa a minha mulher
Eu quero ser quem sou
Um vendedor de bala, um bem formado doutor
O que te vale eu ser mais rico
Se já faz tempo que a minha cor cê condenou
E dentro da TV, cartazes e banners
Na rede social, seu algoritmo me faz ser seu escravo digital
É branco eu já sabia
Lembra? Sou maioria
Sei que cê sabe e nem é novidade
Mas você vive alimentando a própria eugenia
Quero ser presidente
Eu quero e vou estudar na mesma escola que seu filho estudou
Deixa eu ser mais prudente
Eu quero um plano de saúde pois o SUS superlotou
Eu quero um emprego foda, uma casa foda
Investe em mim como se eu fosse um branco queridinho das marcas
Melhor, devolve tudo
Meu ouro, tudo
Devolve aos meus a quem fizeram a desgraça
Ó, deixa eu ser macumbeiro, filho guerreiro
O seu diabo não tem nada a ver com isso aqui
Eu sou preto funkeiro, sou som do gueto
Sou do povo, sou favela é isso aí
O meu som você julgava e agora se apropria
Tem destaque, isso eu já esperava
Pra que tanta falácia?
Muitos dos meus morreram e ninguém tá vendo nada
Ó, deixa eu ser macumbeiro, filho guerreiro
O seu diabo não tem nada a ver com isso aqui
Eu sou preto funkeiro, sou som do gueto
Sou do povo, sou favela é isso aí
O meu som você julgava e agora se apropria
Tem destaque, isso eu já esperava
Pra que tanta falácia?
Muitos dos meus morreram e ninguém tá vendo nada
E ninguém tá vendo nada
E ninguém tá vendo nada
Muitos dos meus morreram e ninguém
Ninguém
Ninguém
Muitos dos meus morreram e ninguém tá vendo nada
Das muralhas do Zimbábue
Aos revoltosos de Cariri
Da liberdade fincada no chão de Palmares
Ao gesto que pôs fim a chibata
Quem poderá evitar o nosso avanço?
As pirâmides testemunham
O soul, o blues, o rock, o samba cantam
De Nzinga a Aqualtune
De Elza Soares a Leci Brandão
Superamos cada não com excelência
Ah, a força dos nossos sonhos
Oh poder do nosso sim
O ritmo de nossos tambores
Quem poderá evitar o nosso avanço?
Somos herdeiros de homens e mulheres virtuosos
Que fizeram retroceder o inimigo no Haiti
Somos os nobres Malês
As carnes arrebentadas no Domingo Sangrento de Selma
A terça feira da reviravolta
E a vitória ao chegar no Alabama
Nossa marcha tem milhares de almas
Ouçam o som ensurdecedor dos passos de nossos ancestrais
Somos milhares, milhares, milhares, milhares
Quem poderá evitar o nosso avanço?
Somos o sol que se ergue no horizonte
Nada pode evitar o nosso calor
Nada pode fugir à nossa luz
Ninguém pode evitar o nosso avanço!
Ninguém!
Somos a cor da liberdade destinada a reinar sob a face da terra!
Muitos dos meus morreram e ninguém tá vendo nada
Uma produção Mousik dirigida por Felipe Argolo
Direção artística: Umberto Tavares, Jefferson Junior e Juliana Melo.
Gerência artística: Ana Reis
Coordenação A&R: Pedro Piovezan
Faixa gravada no Mousik Studio
Mixado no Mousik Studio por Machadez
Masterizado no Mousik Studio por Fera do Mar
Direção: Felipe Argôlo
1° Assistente de direção: Anna Gabriela Alves
Diretor de fotografia: Ricardo Vida
1° Assistente de Câmera: Renan Herison
Gaffer: Vinicius Escobar
Fotografia Still: Tick Oliveira
Produtora Executiva: Ana Reis
Produtora Geral: Agatha Campos
Produtora Artística L&O: Joyce Menezes
1° Assistente de produção: Fabu Carvalho
Diretora de Arte: Clara Mol
Beleza: Danny Freitas
Figurino: Mousik Styling
Assistente de Styling Agatha Necchi
Segurança: Raphael Damasceno
Transporte: Ronaldo Avelar (Adonai Turismo)
Participação Especial: Jonathan Raymundo, Grupo Donos da Rua e Max Souza.
#FelicidadeBlack #LucaseOrelha