Tenho 38 anos em novembro desse na, fui ao psiquiatra para questionar sobre um possível TDAH, há mais de 12 anos faço tratamento com medicação para a depressão e ansiedade e passei todo esse tempo achando que esses transtornos eram a principal razão de um sofrimento que eu nem mesmo sabia o que era. O psiquiatra, um “anjo” me encaminhou para o neuropsicólogo e dai começou a fazer as investigações. Durante esse processo eu percebi que meu caso era mais complexo do que eu imaginei, o que eu suspeitava de TDAH (nível grave) era de fato só uma comorbidade do diagnostico do TEA que eu recebi, na hora eu fiquei muito surpreso até duvidei, a neuropsicóloga disse que meu nível de suporte é leve e que eu passei a vida inteira aprendendo a mascará os sintomas. Eu chorei muito porque passa um filme na minha cabeça, pois você passa a vida inteira sofrendo de um problema que nunca foi investigado e que você nem sabia que existia. Hoje meu sinto muito aliviado com o diagnostico do TEA, sinto que agora tudo faz sentido, agora posso buscar um tratamento mais completo, hoje posso até mesmo ajudar outras pessoas que estão no espectro e não sabem. 2024 vai ser um ano de muito trabalho para meu autocuidado, mas estou feliz em saber que agora eu estou na direção certa. Abraço a Todos.

Acho tão bonito o envolvimento genuíno do Lutz. Como ele é sensível!❤

Quando olhei pra Dra. antes mesmo dela falar sobre o TEA, eu me vi nela. Tudo nela me define. Apenas chorei. Eu senti daqui a profundidade da alma dela. Tenho certeza que se eu falasse que abraço árvores pra me sentir mais confiante, eu sei que ela não ia me achar louca. Tenho certeza que se eu falasse pra ela que mesmo amando alguém e sentido desejos pela pessoa eu tenho pavor em contato fisico, o calor da pele das pessoas me incomoda. Tenho certeza que se eu disser pra ela que enquanto escuto esse pod cast eu ja tenho 12 dias trancada no silêncio sem ver a luz do dia. Mas me sinto em paz e confortável mesmo estando trancada somente eu e meu 🐱. Eu sei que sou estranha. É assim que me sinto. É assim que me vejo. E é isso que ouço das pessoas com quem tento me comunicar. Eu posso falar pra 1000 pessoas mas tenho dificuldade de ter amigo. E hoje no dia do amigo eu to aqui trancada sem ver o mundo por 12 dias e o mais estranho é que eu me sinto bem e acho normal isso. Mas sei que socialmente eu tenho sérios prejuízos. Moro só. Mas não me sinto só.

Na minha opinião o Lutz está um passo à frente dos demais na dinâmica de podcast, excelente trabalho

Não é fácil ser portador de um transtorno psicológico num país com baixo nível de educação. A falta de compreensão de muitas pessoas é fora do comum para esses assuntos que têm se torando muito relevantes nesses últimos anos. Eu trabalho numa empresa na qual tem um funcionário autista. Inclusive trabalha na mesma equipe que eu trabalho e, os outros colegas de equipe o rotulam de louco sem ter conhecimento do transtorno que esse funcionário tem. É um cara extremamente carismático, amoroso, e isso são características do autismo. Os autistas são muito amorosos com as pessoas ao seu redor. Fico triste de ver o sofrimento dessas pessoas. Além de sofrer com o seu problema, ainda são julgados pela ignorância e falta de conhecimento dos outros. Parabéns a essa doutora! A educação é algo que forma e transforma. Que Deus a abençoe com todo poder de proteção e graça. Que tenhamos uma noite abençoada e tranquila. Muito boa noite!

É assustador como esse podcast me descreveu. Assustador no bom sentido, é isso que eu chamo de utilidade pública. Obrigada!

Meu filho de 06 anos suporta pouco festas. Na formatura dele no pré agira no fim do ano. Meu marido ouviu da diretora da escola: Poxa deu um trabalhão para fazer a festa e ele vai embora? Não dou a minima e meu filho tem rigidez e personalidade. Ele disse: Mamãe eu quero ir embora, deitar na minha cama, tomar meu leite com kefir, assistir meu desenho e dormir como todos os dias. E eu disse: É o seu direito. Nunca faça nada que não quer para agradar os outros. E fomos embora.

Ela é muito fofa, sábia e linda. Excelente médica, sensível e empática. Como professora vou prestar ainda mais atenção aos meus alunos. Grande abraço

Sem ver a conversa, apenas ouvindo enquanto me arrumava pra trabalhar, deu pra perceber que a Dr. tem o espectro.

Que episódio lindo. Parabéns, Lutz, pela abordagem, por dar espaço para a entrevistada, pela sensibilidade na escuta e pela maneira de conduzir a conversa.

Ki médica lindaaa! Explica tão bem. Sou autista também minha descoberta há 3 anos. Uma longa história e difícil d+. Hoje tenho 53. Tentei suicídio algumas vezes, desde a adolescência, por tratamento rígidos de pai e mãe. Que Deus ajuda todo e toda autista!

Este podcast me ajudou muito a entender o meu companheiro com quem convivo há 20 anos. Hiperfoco, pouco social, tocs, forma de pensar, ansiedade, perfeccionismo, rigidez, depressão decorrente, ingenuidade, dificuldade em entender sarcasmo, limitações, sentimentos de estar deslocado, digiculdade em ambiente barulhento, narcisismo, etc.., mas um pessoa de coração bom e intectualmente bem dotado. Entretanto, não aceita se "tratar", pois se aceita como é acredita que sendo assim, planejou e executor com sucesso professional e sua imigração para outro país.

Vi 15 minutos do vídeo até agora e a empatia que eu senti vindo dela está me dando uma vontade de chorar, me trouxe muita emoção mesmo, de me sentir compreendida e de também entender (ou imaginar que entendo) as dores que ela enfrentou pra chegar até aqui. Eu fui diagnosticada com TDAH (tardio entre 19-20 anos se não me engano) mas sempre tive duvidas se não estaria tbm no espectro, pois o TDAH não responde todas as perguntas que eu sempre fiz a respeito do meu comportamento e do meu próprio auto-questionamento. Acho que sempre vou me sentir um alienígena estando no meio da minha própria especie, sempre vou me sentir um peixe fora d’água no mundo, mas ouvir de alguém o que ela diz e com o respeito e sensibilidade com que ela faz isso, traz realmente um conforto, um quentinho no coração, de que sim, existem pessoas sérias com muita empatia nesse mundo que vão te fazer sentir ouvido, compreendido e validado. E antes que eu continue o vídeo e me esqueça de agradecer: Obrigada! 🙏🏻

Nossa que entrevista! Sinto muita falta de médicos que ouvem, que se interessam pelo paciente. Na maioria das vezes a consulta virou um comércio, mercadoria, produto. A não ser, consultas particulares caríssimas. Essa entrevista me deu uma esperança de médicos humanizados e comprometidos com o juramento de estarem realmente comprometidos com a vida. Valeu Lutz!

Agora entendo a dificuldade de convivência sempre me achei diferente de todas as pessoas. Já chorei muito por isso.Agora sei que Deus tem cuidado de mim .Muito bom ouvir você .❤❤

Meu diagnóstico saiu agora aos 52. Fui vítima de golpe financeiro exatamente como ela descreve. Achei que essa doutora é extremamente detalhista, inteligente e dedicada.

Este podcast é incrivel! Meu irmão é Autista nível 2 de suporte, ela possui alguns mesmos trejeitos que meu irmão possui. Assim como ela, meu irmão se formou em Direito. São pessoas que mostram que o ser humano não é só o espetro dito "normal". O ser humano compreende o normal, o autista, o TDAH, o bipolar, o asperger, o esquizofrênico, etc... Precisamos aprender mais a respeitar isso. "A pior parte de se ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você haja como se não tivesse." Arthur Fleck.

Que ser humano incrível! Fiquei encantada com o conhecimento e empatia. Fala pausada, calma... dicção perfeita.

Pessoal resolvi compartilhar, mas, antes eu precisava vencer o meu preconceito ou medo de julgamentos. Sou autista de nível 1, uma condição que enfrento diariamente com coragem e determinação. A luta para vencer as barreiras pelas MINHAS condições são árduas . Além de como já sabem, ter que dominar livros, leis e examinadores, devo encarar o preconceito, realidade dolorosa que muitos ainda insistem em perpetuar ou difamar o que não conhecem. Veja, coloquei o pedacinho do meu laudo ai na foto, para mostrar aos senhores que faço parte dessa luta, e quero dizer agora que após terapias, que vão do psicólogo ao psiquiatra, que iniciou tratando uma ansiedade generalizada (EFEITO) para a descoberta de diagnóstico de autismo, e graças a Deus encontrando a (CAUSA). De fato, a descoberta do diagnóstico foi um momento de choque, tanto para mim quanto, quando para as pessoas que suspeitaram, minha esposa e família no entanto me deram apoio, foi também um ponto de partida para compreender melhor a mim mesmo e as MINHAS peculiaridades, por meio de profissionais, comecei entender que não devo mudar quem sou, mas sim me ADAPTAR para aesse mundo, que acho que as vezes não faço parte dele. Sério, desde criança, vivo pensamentos cheio de questionamentos não compreendidos na época, mas que agora fazem sentido à luz do diagnóstico. De fato até para aceitar está sendo dificil, pois as vezes tenho inveja (boa) para com pessoas que fazem coisas simples, e que eu NÃO consigo, nossa, deve ser tão bom sentar numa mesa de bar e conversar as besteiras da vida, ir jogar bola, ir na praia, ou ir em show, festas, boate, ir ao cinema sem precisar programar antes, rir e contar piada na frente dos outros (sério, nada disso eu consigo, sou sim o CHATO) Porque mesmo se faço, com pessoas que amo e já tenho intimidade, que é quando me solto mais, eu preciso me esforçar de estar gostando, preciso me mascarar pra não ficar incoveniente, e me sinto SUPER sem energias, ponto que depois preciso ficar sozinho (algo que ainda não consigo explicar) e não sei se sabem, mas, encaro sempre o mundo de uma maneira bem mais objetiva, vou logo ao ponto, e NÃO faço dança da chuva antes de dizer o que precisa ser dito ou repreender alguem, e até quem não conheço sobre ilegalidade, irresponsabilidade, mentiras, injustiças e adivinhem (sim o mundo falso me exclui) Embora eu tenha honestidade tremenda ou dificuldade de mentir, a ponto de reafirmar tanto uma verdade que parece que eu estou é mentindo (kkkk) me gera exclusão social toda hora, veja o filme do o mentiroso, vão entender como parece que para ter sucesso, é precisio mentiras. Porém nem tudo é ruim, por mais que é bem aguçado minha audição, a ponto de eu te ouvir seu mastigar, ou de colegas ficarem imitando um grilo que quase me matou durante meses ou de eu querer vomitar por cheiro de comidas diferente, eu também tenho um hiper foco gigante a ponto de estudar 12 horas sem lembrar, SIM , estudando, aprofundo tanto que as vezes até me esqueço que bastaria algo simples, ex, fui ver o ano da história das constituições, e “perdi” uma semana por ver toda a história do Brasil e ler todas as constituições para entender TODOS os contextos (sim, as vezes me ATRAPALHA) pq quero ser tão perfeccionista, que não entendo e me irrita pessoas superficiais e que não entregam bem feito. Aqui todos meus ex professores vão saber disso aqui. Mas não pense ser super poder (e é kkk) mas atrapalha viver algo mais ou menos ou tenho inflexibilidades em me adaptar com algo que foge da rotina. E planejado algo (tem que ser como foi pensado) ou verá meu lado (extressado) e não queira ver, e se tu vem reclamar algo, virará um tribunal, pois eu busco não ERRAR nada, tu tá ferrado para fundamentar (e terá). Mas como agora estou entendendo algo que, antes eu era só taxado de chato, de pessoa estranha, pessoa ante social, hoje tenho respostas, na verdade, triste pq sai da faculdade brigado com a turma TODA e na minha cidade já foi criado um grupo chamado “todo mundo odeio o Michael” sim, até hoje tenho magoa um pouco de amigos que estavam, e não levantaram a voz, para me devender disso. Mas ainda assim, mesmo minha queria esposa dizer que sou (besta demais) e sou, sempre quero acreditar, sempre perdoo, sempre estou ali para ajudar e (muitas vezes saiu enganado ou chateado de novo) pois eu estou aprndendo que pessoas mentem, que são ruins, que são falsas, que vão me usar (esse lado é tão bom, e ao mesmo tempo tão ruim) mas, aos que ficam, aos que aceitaram minha singularidade e os que fingem respeitar (FAÇO O MELHOR) exemplo minha esposa, incansável nesta jornada, aprendeu a conviver com minhas maluquisses e toques, me apoia incondicionalmente, mesmo que sei que tem momentos peculiaridades que pode parecer desafiador, como em crises. Não compartilho nada aqui em busca de compaixão ou piedade, mas sim para inspirar e conscientizar a importância da aceitação e da INCLUSÃO, pois cada dia, percebo que não sou menos capaz por ser AUTISTA, apenas diferente. E é essa diferença que me impulsiona a lutar por uma sociedade livre, justa e solidária.Será isso que me fará um Promotor exemplar.

Eu chorei assistindo esse podcast. Ser diagnosticada agora aos 31 anos foi assustador dolorido e libertador. O trabalho realmente começou agora. Lidar com as crises frequentes é muito desafiador. E espero que a informação atinja a população pra que a gente sofra menos preconceito

A voz dos dois são doces, e acalmam a minha alma inquieta.

Quando a Dra. tirou o fone e o Lutz também tirou, o meu olho marejou 🥹. Parabéns pelo trabalho de ambos!

Chorando aqui. Gratidão pela empatia ... necessitamos tanto disso 😭😭😭

Ela fala com o ❤...isso é lindo de ouvir

Assisti a este podcast faz três dias e lembrando de todos os detalhes!!! Este encontro me revelou que estou casada com uma pessoa com TEA há 40 anos!!!Quantos desentendimentos!! Quantos desencontros!!! Com certeza mudará o meu olhar!! Obrigada

Acabei de conhecer o Lutz Podcast e já me inscrevi. Adulta diagnosticada TEA nível 1, em 2023, aos 44 anos. Quantos porquês esclarecidos. Sofrimentos intensos antes, durante e depois. Ainda assimilando, um ano depois. Muito verdadeiro tudo que a dr. expõe, esclarece, exemplifica. Sou Pedagoga, professora na Educação Infantil.

Bom profissional médico = humanizado, q presta atenção não apenas no q o paciente fala, mas principalmente naquilo q não é dito! O q cuida do paciente e não apenas da doença. Raros, mto raros os bons médicos!

Dra Ana Aguiar é maravilhosa. Ao invés de novela a Globo deveria transmitir uma hora diária de Dra Ana. Os humanos teriam ferramentas pra evoluir num bicho melhor.

😢😢😢 eu tive um shut down na minha gravidez, foi mto triste e me culpei por anos por isso, e foi do jeito q ela descreveu estava no momento expulsivo, foi mto doloroso, e a forma q fiquei foi mto ruim eu ja estava apagando literalmente pq td era mta informação e dor ao mesmo tempo, e sem medico no hospital, pq ele n havia chegado e por saber disso na hora de nascer me deu o pico da exaustão sensorial emocional e fisica, e travei de uma forma inexplicável como se tudo so passasse a minha volta mas eu n tava ali, foi um instante mto intenso e doloroso na alma, minha mãe percebeu me acolheu me sacudiu pq eu ia pagando literalmente tbm, e soube falar palavras importantíssimas naquela hora e eu fui voltando. Qdo fui ter outro bb, minha mãe me orientou ter cesária p evitar acontecer o mesmo q houve antes. Ela literalmente achou q ia me perder e o bb. Se eu n voltasse talvez haviam sequelas. Mas Deus é mto bom.

Nossa!!!! Que mulher incrível!!!! Que conhecimento!!! Eu vou procurar ajuda! Cada movimento que eu fazia , minha mãe me dava um tapa na cara ! Ela infelizmente não entendeu!

O trabalho dessa mulher é de extrema importância. É esse tipo de ciência que as pessoas só identificam depois, enquanto é muito óbvia a pretensão de impacto.

Gratidão por eu estar te conhecendo através de tanta beleza e respeito. Eu não tenho o diagnóstico, hoje com 60 anos. Completamente envolvida no teu contexto. Me reconhecendo em cada fala e colocação da sua fala. Ao longo da minha vida estou pela primeira vez compreendo o meu " fora da caixinha ". Dores sem explicação desde a infância, hipersensibilidade de pele, de audição, de cheiros, de ficar só, muito rígido, choros sem compressão? Em fim...sozinha no universo. Muitas vezes excluída....sou um ET.

Dra. Ana Aguiar, volta mas vez no KZfaq por favor. Precisamos da sua visão e da sua voz. Precisamos ouvir você mais vezes. Parabéns por você ser essa pessoa capacitada de uma forma impecável. Lutz, parabéns para você também por conduzir a entrevista de forma gostosa de assistir respeitosa. amei.

Foi a conversa mais esclarecedora que eu já assisti sobre autismo

A interação e perguntas do Lutz são ótimas. Genuíno interesse. Parabéns pelo podcast e sucesso Lutz! Dra Ana parabéns! Sua missão é maravilhosa. Amo estudar o comportamento humano.

Nossa que orgulho de ver uma profissional como ela ! Fiquei assim muito feliz . Lutz vc é top

Agradeço por não ter colocado música de fundo no video!

Na minha vivência tanto médicos psiquiatras como terapeutas muito ..mas muito mal preparados..não conhecem nada a fundo de autismo quanto menos diagnosticar!! (experiência com meu filho) um percentual desses profissionais bastante alto de "fracos" mal profissionais. QUE BOM VER PROFISSIONAL COMO DRA ANA!!👏👏

Tenho 77 anos. Sofro c meu emocional desde muito criança: nunca me adaptei aos comportamentos e mentalidades humanas. Fui muito maltratada: Bully , maluca , malcriada, desobediente,e outros. Sempre tentei ser muito inteligente, muito capaz e muito focada. Ao me tornar adulta, procurei ajuda profissional e religiosa. Ninguém me deu uma resposta. Estudo muito, p chegar ao meu diagnóstico.

Este podcast foi corajoso e terá dado um contributo para diminuir o estigma sobre" a problemática do sutismo👍

Meu filho de 6 anos tem diagnóstico de TEA. Isso fez eu despertar para o assunto e tudo fez sentido. Vida deslocada, uma dificuldade extrema de manter relacionamentos, divórcio, separação de meu filho e por fim psiquiatras mau formados cada um com um diagnóstico sem pé nem cabeça. Cheguei ao fundo do poço! Lá encontrei a Jesus! Continuei a estudar o assunto, a entender e respeitar meus limites, a explicar para as pessoas sobre quem sou, como posso ajudar e como sou ajudado, junto a isso minha relação com Deus, mudou e salvou minha vida!

Cheguei aqui de forma inesperada mas fiquei surpreso com a riqueza da conversa, sempre me achei muito deslocado e com várias características de pessoas no espectro, me senti motivado a buscar o diagnóstico agora com 36 anos.

Eu adorei a entrevista da Ana vi hoje. Ela fala com sentimento e dá pra ver isso nos olhos dela. Acredito que quando ela está com um paciente, ela só de olhar já sabe de tanta conexão que ela tem por esse assunto. Estou desconfiada que sou autista também, e isso eu descobri por pesquisar mesmo... tem algo errado comigo. Porque sou assim? E vamos nós procurar no youtube, descobri tanta coisa nesses anos que já dá pra escrever um livro kkkk e é bom a gente fazer isso sabe? Saber como vc funciona te ajudará em tudo na vida e dói fazer uma retrospectiva de tudo que a gente passou na vida de ruim, os bullings da vida, as pessoas que te tacharam de retardado, minha mãe me chamava de retardada e só depois de muitos anos é que descubro o que tenho. Esse conteúdo vale ouro e muita gente não vai saber dar valor, mas eu dou e muito, tem haver com a minha vida e tudo que ela falou do autista, eu tenho, só falta o diagnóstico mesmo. Vamos lá.

Como eu trabalho com autistas e pessoas com deficiência há muito tempo, na hora que essa psiquiatra começou a falar eu pensei: "Que legal, uma médica no espectro." Não a conhecia, nunca tinha ouvido falar dela e não sabia que ela é autista. Pela fala eu imaginei logo que fosse

Essa psicóloga parece ser magnética e eu acho que rolou um clima aí😂❤

Autismo é um jeito diferente de ser que não nos permite viver uma "vida normal", mas com uma certa preparação, dá para ser funcional e sentir paz no caos. Apesar dos pesares, a vida é um presente e todo dia vivo é um bom dia. TrateSeBem!

Suspeito de estar no TEA, pela família sempre fui tido como o nerd, inteligente mas ao mesmo tempo o estranho, aquele que todo mundo elogia mas na hora das festas ou das comemorações e circulo de amizades não é lembrado. Sempre tive dificuldade em tudo que se refere a comunicação, desde a saber o que falar quando chegar nos lugares e o que dizer qnd se despedir, quando chegava nos eventos de família sempre fui o calado que via todo mundo conversar, as vzs tentava entrar nos assuntos mas parecia errado, dalí a pouco levantava ia ao banheiro, encontrava um canto na sala e sentava. Tanto em família quanto na escola as pessoas costumavam a d vz em quando tecer comentários d q eu era psicopata que devia-se ter cuidado com os "quietinhos", uma certa parte da minha vida acreditava nisso e então me isolava mais ainda por ter medo de cometer algum crime sem nem mesmo ter pensado em cometer. Entrevistas de emprego sempre foi um dos meus terrores e daí tive bastante dificuldade em me inserir no mercado de trabalho então comecei a me focar em trabalhos artesanais que é o que faço hj em dia, nem sempre consigo fechar o mês mas é o que consigo fazer. Outro ponto é dificuldade à toques físicos e nisso traz varias dificuldades em relação à vida sexual etc. Já idealizei varias vezes meu suici... Hoje aos 32 anos realmente me sinto mais perdido do que nunca

Que profissional admirável com fluidez no modo de pensar e falar. Parabéns ao podcast, um dos melhores sobre o tema "Autismo" que já assisti !

Adorei essa médica! Um exemplo de humildade aos colegas! Parabéns!

Autismo não é raro. Essa frase resume tantas informações! Hoje, qualquer sinal, traço é julgado como narcisismo (a moda atual), estranho, frio, insensível. É preciso ser empata e ter conhecimento. Pq é mais fácil simplesmente abandonar e se afastar das pessoas com esses traços. Por experiência, não é fácil conviver com pessoas no espectro ou com transtornos. Mas o q me alivia é q o q fazem é por impulso e não por maldade. Qdo é por maldade, aí sim é narcisista ou psicopata. O difícil é identificarmos isso. A não ser q convivamos com a pessoa e ela tenha valores morais. Só sei q não é fácil mesmo. 😢

Sou TEA 1 : e chorei tanto no início 😢. É isso.

Estou em processo de começar a entender quem eu sou. No momento me tô com o pé no espectro. Esse vídeo foi muito tradutor pra muito do que eu vivo, me fez chorar bastante. É estranho e dolorido ter a necessidade de cortar relações com meus próprios pais e amigos de infância, o qual por mais de 30 anos, conheceram sobre minha história. Obrigado Ana e Lutz podcast

essa profissional é uma "guerreira autêntica" !!! e parabéns pela entrevista Lutz !!

Estou completamente chocada com a Ana Aguiar. Eu ja vou fazer um altar para essa deusa 😂😂😂😂😂😂 . Papo muito bom! Ate me inscrevi

Como diz a letra do samba. " Faça como o velho marinheiro que durante o nevoeiro leva o barco devagar " Paulinho da Viola

Eram 2 da manhã. Acordei: insônia. Esgotado mentalmente durante o dia pois, ao lado de minha casa, crianças brincam e isso me consome enquanto trabalho. Há 2 meses aprox pesquiso e estudo a compra de um headset com cancelamento de ruído e hoje, encontro um artigo com recomendações para autistas. Confiei, comprei. 3:30 da manhã, preciso dormir, mas encontro esse podcast. Depois de umas fatias de pizza, faço um chá e cá estou pensando se, por algum motivo (mais óbvio ainda?) eu me encaixaria em TEA. É... rs

Muito 100 essa mulher Ela nos representa, é a nossa voz. Precisamos de mais profissionais como ela e como a Dra.Ana Beatriz.

Recebi o diagnóstico de TEA faz 2 meses, tenho 56 anos.Ja muitas vezes planejei várias vezes minha morte,e foi falando sobre a minha terapeuta ela despertou pra esse diagnóstico.Passei por muita dor.

Estou exatamente neste processo de diagnóstico depois de adulta, na casa dos 40, com carreira estabelecida e o que ela fala é muito real. A principio a gente pensa, "o que vai adiantar isso AGORA, depois de tantas dificuldades?" Mas é um processo realmente de desconstrução, construção, de entendimento e lidar com as nossas dores, que ficam hiperexpostas, revirando situações passadas que começam a fazer sentido. Parabéns Lutz e a Dra Ana pelo trabalho tão incrível!

Eu sou fodida de depressão, ideação, ansiedade, compulsão alimentar, apagamentos, desde a infância, misteriosamente tenho dois filhos autistas. Coincidência.

Ela parece muito boa profissional e esclareceu muita coisa. Eu mesmo já participei de perícias por causa de atestados no trabalho e às vezes olham pra gente como se a gente fosse um aproveitador. Cansei de ouvir: "Ah, mas o seu grau é leve, tem nada demais". Só não concordo com essa tendência a achar que tudo pra preto é mais difícil. Se a filha de um Will Smith ou de um Pelé for autista, que dificuldade que vai ter de atendimento? De diagnóstico? Então não é a cor, é a classe social. Mas como no Brasil, a maioria pobre é preta, focam na cor e não na classe.

É impressionante que tenho 53 anos e me identifiquei com tudo o que foi falado. A conversa trouxe a minha infância de volta. Sempre me senti estranha e diferente da maioria das pessoas. Estou em processo de avaliação. Só lamento por não ter tomado conhecimento de td isso há mais tempo. Parabéns Dra. Ana por esse belo trabalho. Seja muito abençoada por Deus.❤

❤eu simplesmente amei esse podcast! Fiquei muito emocionada! São 10 anos de " tratamento" de SUS, de TEPT, quando um dia, escutei, você é qual nível de suporte? 👀🙂‍↕️ E tudo mudou.

Melhor médica que já ouvi falando sobre autismo principalmente TEA nível 1 que é mais difícil de diagnosticar parabéns ❤👏🏻👏🏻👏🏻

Maravilhoso! Me senti muito acolhida...ser Autista não é tão simples quanto um discurso social referente ao nível 1 de suporte, e nem tão pesado quanto a sociedade enxerga o nível 3 de suporte. Tem sempre algo a mais em todos...e mais para muito difícil!

Tenho 65 anos, essa doutora parece estar lendo a história da minha vida.

Achei que tinha uma quantidade razoável de informações sobre o assunto, mas... UAU! Estou chocada, no bom sentido. Informações precisas, claras e verdadeiras. Muita gratidão. Desejo sucesso com o Instituto. ❤

Nossa que privilégio ouvir essa Doutora! Sentimento bom em descobrir que penso de uma forma sensata,sem rótulo e sim um olhar único para cada irmãos (pacientes),cada qual com sua essência, vivências que devem ser respeitadas .Devemos encaminharmos aos profissionais conforme sua idade e necessidades para melhor avaliação e compreensão individualizada.❤❤❤ Obrigada, obrigada!

Parabéns pela entrevista Lutz! Seu interesse genuíno, a humildade da Dra. Ana (assim como o vasto conhecimento dela), fizeram essa ótima entrevista! 👏👏👏

Melhor podcast de todos os tempos. Esta no meu top 10 de convidados. Realmente o Lutz se superou.

Excelente. A forma com que a Doutora Ana fala e explica é como gostaria que todas as pessoas informassem as coisas. Sei pelo meu histórico de vida, desde a infância, o período de escola, adolescência, faculdades e trabalho, que estou no espectro autista.

Dra. Ana, meus parabéns. A forma de se expressar, exímia, junta-se a sua inteligência marcante, formando um dueto belíssimo de se ver na criatura humana. Obrigado pelos esclarecimentos.

É extraordinariamente intensa/empenhada. atrevo-me a partilhar uma aquisição com 24 horas: " SOBREVIVENTES - A vida das crianças após o Holocausto " de REBECCA CLIFFORD " . sugiro a ... pág. 311 : Conclusão - AS ÚLTIMAS TESTEMUNHAS. Edições 70 (portugal). Acredito que vai reconhecer a lenta e refinada auto debelação dos traumas. A sua eloquência..." o que é um bom profissional médico? " ... acutilante. Admirável e arrebatadora. E leal !?! Que tremenda impressão... poder bom e...tremendo, tremendo esforço. AUGURI❤❤❤

Meu Deus..estou no processo de avaliação aos 41 anos e me identificando com todo esse processo doloroso tão bem descrito por essa doutora.

Cara, ela é incrível!!!! queria mais entrevistas com ela.

Adorei, por favor traga a dra. Ana Aguiar mais vezes.

Excelente!! É uma pena que a maioria dos profissionais da saúde não estão capacitados a fazerem um diagnóstico preciso, principalmente com os pacientes que têm autismo nível 1.

Como ela fala com mestria, com profundidade. E como o Lutz a conduz com atenção, sabedoria, dá o tempo exato para ela fechar as respostas.

Para mim foi o melhor podcast sobre autismo em adulto,que eu vi e ouvi. Seria muito bom trazer um geneticista gabaritado no assunto. E que a Dra Ana pudesse voltar e falar mais sobre assuntos relacionados que o tempo não permitiu,ser falado. 🤝👏👏

Eu crio rotas a todo momento pra fugir de coisas que faço com muita frequência pra minha cabeça não aceitar como vício as coisas

😭😭😭😭SO QUEM CONVIVE,SABE O DESAFIO DOS NOSSO S PARENTES AUTISTA.E SÓ ENTENDE QUEM AMA.O AMOR TEM RAZÃO, QUE A PRÓPRIA, RAZÃO DESCONHECE.❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

Adoro todos os episódios, mas esse me tocou profundamente, aprendi muito com a Dra Ana, e obrigada Lutz pela sua inteligência e sensibilidade em conduzir as entrevistas

Uma das melhores entrevistas ja vista, pra mim 👏👏👏 vejos varios vidios mais o dela é riquíssimo em detalhes ,eu diria perfeito 👏

Maravilhosa parabéns Doutora vc foi de uma pedagogia fazendo desse assunto difícil e que se tem muito a dizer e vc colocou de uma maneira leve ao mesmo tempo com uma seriedade ,e mais ainda por ser ou melhor ter o espectro sofre na pele o que cada autista sente parabéns pro belo jovem que conduziu muito bem esse podcast ameiiiii tenho um sobrinho autista e estamos aprendendo todos juntos nesse universo de infinitas possibilidades 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🌹🌹🌹🌹❤️❤️❤️

Eu achei que ela estaria no espectro antes dela dizer, acho que pq já convivo com meu afilhado autista e pesquiso muito por isso.

Gratidão pela temática . Me sinto mais tranquila em ser diagnosticada como o ser do futuro . Eu acredito que esse negocio de identificar o que sente é a chave do equilíbrio . Talvez eu seja autista autodiagnosticada aos quase 5 anos. Vou atrás disso . Eu acolho esse diagnostico com muito amor próprio . JA que faço parte dos despertos . Me rotulavam de "BAnza" na infancia . Um grande vazio se cria por sermos diferentes e solitários . Queremos fazer parte . JA fui explorada , falida estou . Sempre é hora de recomeçar .

Emocionante e SUPER NECESSÁRIO ESSE PODCAST!! Minha filha após ANOS de sofrimentos graves dos 12 aos 18 anos, teve agora o diagnóstico TEA. Estou segura que estamos no caminho certo com ela agora.

Esse podcast foi muito forte pra mim, cada frase dita teve um peso absurdo. Estou passando pelo diagnostico, é muito difícil lidar com tudo isso.

Cai de paraquedas nesse vídeo e amei essa entrevista! O vídeo tem 2h16 min, mas não é cansativo, e sim muito esclarecedor. Sou professora de educação infantil, minha turma é crianças de 2 a 4 anos e já fiz alguns encaminhamentos de crianças com suspeita de TEA para a equipe multidisciplinar, mas as vezes é difícil fazer esse encaminhamento, pois alguns sinais se confundem com marcos de desenvolvimento ou timidez. Por isso é muito importante a família ou rede de apoio, um auxilia o outro (família, sociedade e escola). E como a Dra falou, adulto é mais complicado ainda, pois muitos sinais são mascarados. Muito bom aprender cada vez mais. É um assunto que me interessa muito sobre como funciona o pensamento e comportamento do ser humano.

Concordo plenamente com a doutora! Eu me senti humilhada quando usaram duas bonequinhas para testar a teoria da mente! No adulto, esse modelo não funciona! Horrível não perceberem que o adulto percebe o mundo de maneira diferente do que a criança

Nossa que voz doce é suave dessa médica!!❤ ela passa uma paz

Os primeiros 7 minutos sao profundos demais, vi até o fim e voltei pra ver tudo de novo porque é muito importante a fala dela par esclarecer quem ainda nao sabe que tem, assim como esclarece e acolhe para quem ja sabe que tem Que médica maravilhosa e sensível

Eu adorei a fala dessa médica eu sofro de ansiedade e depressão eu adorei a palestra dela parabéns pelo o seu trabalho eu tenho um filho autista

Tive o diagnóstico na infância, mudei de endereço na adolescência, fiquei sem tratamento, tentei sui****dio muitas vezes e somente aos 30 anos eu voltei a fazer terapias, passar no psicólogo e psiquiatra, mas por conta de problemas no trabalho, como os profissionais me trataram de forma estranha, com reprovação, me dizendo que era só ansiedade, eu parei de fazer o tratamento, saí da empresa que eu trabalhava e passei um ano cuidando de mim por conta própria, tentando me entender e como eu poderia me autoajudar. Deu certo, mas a falta de rede de apoio é realmente o nosso principal problema, pois, como foi relatado no vídeo, eu faço seletividade familiar.

Profissional bom,é aquele que trata todos com respeito.

Eu tenho 39 e acabei de ser diagnosticada: AH/SD, TEA, TDAH e TAG, entendo que AH/SD, TEA e TDAH podem se confundir, então estou focando em tratar a TAG e depois vou refazer as testagens. Fui buscar ajuda já no limite do desespero e agora estou começando a descobrir e aceitar minha real personalidade, pois viver no masking extremo me levou ao burnout crônico. Finalmente vi uma luz no fim do tunel, espero que não seja um trem kkk

Da pandemia pra cá tenho estudado muito sobre o espectro , para entender pessoas e situações difíceis na família e fora. Meu foco é a bipolaridade, mas o número de diagnósticos de autismo nesse período é imenso. Sobre a doutora , assim que a vi, sabia que tinha o espectro. Nós mulheres acho que já nascemos com a capacidade de saber disfarçar as coisas.

Riquíssima entrevista por parte do conhecimento e sinceridade da dra Ana e pela genuína escuta do entrevistador. Por mais médicos assim,humanos e humildes e por pessoas comprometidaa com a escuta. Parabéns aos dois. Amei❤❤❤❤

Tenho 37 anos e desde muito novinha fui tida como anti-social, sempre fechada no meu mundinho, muito calada... Sempre tive muitos problemas com as amizades por levar as coisas a peito e ser demasiado literal, e nas relações sempre fui muito ingénua, sempre achando que os outros sentiam de facto o que falavam e que me tratariam como eu tratava... Só descobri meu autismo aos 33, depois que fiz amizade com uma autista, também diagnosticada em adulta, e ela me falava dos seus comportamentos e dificuldades.

Q experiência maravilhosa de ouvir essa dr,nunca tinha assistido a um vídeo tão raro e rico em experiências de quem têm e cuida do autismo q é tão difícil de se entender e de explicar,muito rico conteúdos