Makota Valdina - Negra, Candomblé e Cidadania

No video

Makota Valdina - Negra, Candomblé e Cidadania

Рет қаралды 12,800

7 жыл бұрын

Makota Valdina - (Educadora, Líder comunitária)
Valdina Pinto de Oliveira, mais conhecida como Makota Valdina, (Salvador, 15 de outubro de 1943) é uma educadora, líder comunitária e religiosa brasileira, militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres e da população negra.
Desde a juventude, esteve envolvida em ações sociais em sua comunidade, inspirada em seus pais, Mestre Paulo e D. Neca. Já neste período, a área de educação ocupava sua lista de tarefas, alfabetizando adultos em escolas, em barracões de terreiros de candomblé e em sua própria casa. Em sua religiosidade, migrou do catolicismo para o culto afro nos anos 70, quando foi confirmada, dentro das tradições de matriz africana, para o cargo de Makota. Hoje, em seu currículo, traz uma trajetória de valorização da mulher negra em sociedade, da educação, dos elementos identitários do ser humano que vê sua ancestralidade. “Eu aprendi, quando criança, que se falava em navio negreiro, escravos, como se nossa história começasse a partir dali. Não! Minha história é milenar, minhas tradições são milenares, minha ancestralidade é milenar”, conta. Makota Valdina apropriou-se com maestria de bases acadêmicas para recontar histórias e ensinar a grupos sobre autovalorização, sobre respeito e limites. “É por isso que eu digo que não sou descendente de escravos, sou descendente de pessoas que foram escravizadas”, completa.
Nós Transatlânticos
nostransatlanticos.com

Пікірлер: 28

@andrelfsouza 5 жыл бұрын

Uma enciclopédia!!! Ficaria ouvindo ela por anos e anos sem me cansar.

@jairomarcelo3047 3 жыл бұрын

i dont mean to be so offtopic but does anyone know of a trick to log back into an instagram account?? I stupidly forgot the login password. I would appreciate any help you can offer me.

@hezekiahturner5939 3 жыл бұрын

@Jairo Marcelo Instablaster ;)

@j.nascimento6872 4 жыл бұрын

Mulher guerreira, com uma Mente brilhante!

@monicamunizdeabreucarvalho6950 3 жыл бұрын

Dona Makota meu respeito ✊

@yannbelmont1166 4 жыл бұрын

Makota devolveu a todo angoleiro o orgulho de si próprio.

@Samuegonzaga 4 жыл бұрын

Como é verdadeiro seu relato e quando a senhora fala me vejo nesse contexto simples, mas com muita luta e disposição para falar que orixá e terreiro e dinâmico e sem enfeites.

@alskmr4036 4 жыл бұрын

Muito bom ouvir essas palavras. Chama a consciência da moral, da empatia, o respeito. Eu sou da opinião que as religiões de matriz africanas no Brasil não tem e nem teve a pretençao do poder de dominação, exploração e manipulação do outro e dos outros. E é isso que incomoda. As matrizes africanas foi e é um lugar religioso no sentido de religare com as boas práticas para consigo e com o outro. Chama a reflexão e ação constante de não se deixar levar pelas atitudes corrompidas da sociedade. A própria trajetória das religiões de matrizes africanas sempre estee no crivo da discriminação e do preconceito e de apropriação cultural e religiosa para ganhar dinheiro tambem. E mesmo assim, sempre sobreviveu pela verdade da conduta religiosa e dos religiosos, sempre foi uma pratica de forum íntimo de cada um. E pelo apoio e respeito de terreiros pelo outro. Numca tentando desmerecer ninguem e nem nada. E sim pregando o respeito e a busca pelo equilíbrio. Isso é difícil e complexo, um exercício constante, trabalhoso e sofisticado por ser humilde sem ser submisso. E sempre existitu e existe pela necessidade e busca genuina de outros, porque, pir ser discriminado e preconceituoso negativamente as pessoas sentem o chamado individual e muitas vezes são dissimulados e negados por si e por outros. E que acabam vindo por força pessoal. E sabendo que religião não vai ser uma relação entre sociedade e poder governamental e partidario. E sim relação social de respeito e religare com outros, com ancestrais e com o meio ambiente. De novo um exercício constante de equilibrio que é o que significa evoluçao do ser humano. Axé!