O chocalho guarani, conhecido como mbaraka, é um dos instrumentos essenciais para os rituais espirituais diários que acontecem nas aldeias.  
 
Recentemente a aldeia Kalipety iniciou uma grande produção de mbaraka. Sua confecção é feita através dos conhecimentos e materiais tradicionais, mesclados com técnicas e elementos atuais.  
 
Quem mostra pra gente a importância desse instrumento é a Jera Guarani. Neste quarto e penúltimo episódio da série "Modos de Fazer Guarani", foi abordada a importância do cultivo da cabaça, matéria-prima central para a confecção do mbaraka, e sobre como os chocalhos podem ser uma fonte de renda quando comercializados para quem visita as aldeias.
A oficina Mbaraka Mirim - Chocalho, - foi realizada em novembro de 2021, fruto da parceria entre o Sesc Interlagos, o Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e o Programa Aldeias, foi ministrada por Jerá Poty Mirim da aldeia Kalipety , Terra Indígena Tenondé Porã, como parte integrante da ação em rede Territórios do Comum.   
O resultado completo desse trabalho, poderá ser conferido no Sesc Interlagos, de 23/04 a 22/05, na intervenção "Modos de fazer guarani: São Paulo é terra indígena" que retrata um pouco da atmosfera da vida e do cotidiano das aldeias guarani, e exibirá presencialmente vídeos, fotos e os artesanatos gerados, integrando a ação em rede Abril Indígena - que acontece desde 2019 no Sesc São Paulo, tem neste ano o tema “SP: Terra Indígena”, tendo por objetivo visibilizar a presença indígena nos territórios do Estado de São Paulo. 
 
🎥 Direção de vídeo: Alberto Alvares (@diretor_de_cinema)