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Eu tive a oportunidade de conhecer a India por 1 mes, morei no distrito de Maharasthara, na cidade de Pune, Proximo a Mumbai. E o capitalismo na India e cruel, pessoas que moram no trabalho porque não tem dinheiro para voltarem para suas vilas, megas favelas, familias inteiras vivendo na rua, tive a infeliz experiência de ter uma mãe que vivia na rua erguer seu filho em minha direção e dizer que não queria dinheiro, só queria que eu ajudasse o filho dela, acredito que se eu tivesse pego a criança quase recem nascida no colo, ela iria deixa comigo para eu criar, foi terrivel. O lance de milicias armadas ainda existe, o empregado e quase propriedade da empresa, indico o filme baseado em um livro indiano chamado "O tigre branco" fala muito sobre a pobreza e as condições da vida dos trabalhadores pobres na india moderna. Na area de TI os funcionarios trabalham de domingo a domingo as vezez 12 horas por dia ou mais (para que CLT ou direitos trabalhistas?) e todas essas BigTechs enchem os bolsos de dinheiro na india pq a mao de obra e mega barata e os indianos são bastante competentes no que fazem, mas eles sempre se acham inferiores a europeus, a ideia de colonizacao impactou muito a autoestima do povo de la e acho que aqui no Brasil a gente tá comecando a criticar os efeitos nocivos do colonialismo como ideologia de dominação.

Um livro fundamental para entender esse período trágico e seus crimes é "Holocaustos Coloniais " do historiador norte-americano Mike Davis (que infelizmente faleceu ano passado).

Fiz uma disciplina de Trabalho de Campo, na faculdade. E uma das atividades foi exatamente um trabalho de campo, onde passamos uma semana em trânsito pelo interior de São Paulo. Um dia fomos visitar duas colônias de imigrantes japoneses. Uma de perfil anarquista, a outra inspirada no shogunato. Uma com alto senso de responsabilidade, mas com uma alegria e simplicidade encantadora, a outra, formal e dura. Adivinha qual das duas era conhecida pela sua produção artística? Pois é. Naquela episódio é que saquei como a arte é uma emulação (ou uma sublimação da dor) do prazer de viver, puro e simples.

Acho que é interessante observar que o livro Planeta dos Macacos (o original, que deu origem à toda a série de filmes) também explica que os macacos se tornaram inteligentes pela imitação, o que leva cientistas humanos (antes da dominação dos macacos) a se questionarem o quanto a humanidade é realmente inteligente ou se nós só estamos imitando uns aos outros.

Vamos falar de colonialismo!!! Eu tô lendo agora o "As veias abertas da América Latina" do Eduardo Galeano e bem agora tu me lança um vídeo que justamente fala sobre colonialismo, ansiosa pra ver 👀.

Cai aqui do nada e estou encantada com tamanha sensibilidade,inteligência e maneira clara de explicar coisas complexas virei fã

Toda historia contada da disney a verdadeira história é bem macabra

Li um conto do Kipling chamado "Os construtores de pontes" algo como ideia central Deuses Hindus versus o progresso. É incrível, mas ele era de fato um forte defensor do império britânico como ferramenta civilizatória de saques, abusos, morte e exploração. Sobre o conceito de espelho na psicanálise tem um conto muito bom do Machado de Assis de nome "Espelho".

A Lei da Selva, da forma que você colocou no vídeo, lembra muito o Ciclo da Vida, que aparece no Rei Leão. Não é um conceito muito aprofundado no desenho, mas basicamente os leões, como "reis" dos animais, predariam apenas os herbívoros velhos e doentes, para manter o equilíbrio ecológico. Quando Mufasa morre e Scar toma o trono, o equilíbrio é rompido. Eles caçam mais do que deveriam e acabam passando fome depois.

essas crianças selvagens são bastante estudadas nos cursos de letras libras. é comum crianças surdas de pais ouvintes, dai causa atraso na aquisição da linguagem. então quando a criança surda chega na escola é praticamente uma mogli.

Esperava: um video se aprofundando na clássica história do Mogli: Recebi: uma interpretação dos episódios 25 e 26 de evangelion. 10/10

Essa questão do espelho e da imitação é tão importante do ponto de vista biológico e do desenvolvimento da função motora que existe um grupo específico de neurônios com o objetivo de reproduzir atividades observadas, os chamados neurônios espelho

Antes de qualquer coisa, parabéns pelo trabalho aqui no canal, acompanho há um tempo, e fico feliz em ter descoberto seu canal. Não costumo comentar em vídeos, quaisquer que sejam, mas achei esse muito interessante, e pensando em contribuir em algo, pelo menos no nível das referências que subjazem à obra, creio que a referência bíblica ali também é evidente. Sou teólogo católico, e se isso condiciona minha leitura, mesmo assim, ainda que eu não fosse, a Bíblia é também um clássico da literatura da humanidade, e a cultura ocidental é marcada por ela, e disso não dá para fugir. Mas pensar nela como clássico é dizer que ela tem uma contribuição ímpar para nos compreendermos. No Gênesis, no segundo relato da criação (capítulo 2) é narrado, justamente, que o homem está sozinho em meio aos animais, nomeia-os, mas não encontra alguém que lhe fosse correspondente (aqui vejo alguns dos pontos de contato com a obra do espelho apresentada no video). Deus então diz que não é bom que ele (o homem) esteja só. É somente depois da criação da mulher, alguém que lhe corresponde, que o homem finalmente exclama: "essa sim, é carne da minha carne e osso dos meus ossos". Ali se fala justamente do inicio desse processo de hominização ou humanização, que é complexo e, em grande parte, misterioso. Adão é tipo do ser humano. É por isso que, para nós, cristãos, Jesus, o Cristo, se torna o ápice desse processo. E aí dizemos que o homem, percebido como um mistério, constitui um problema para si mesmo, e que ele só se resolve em Cristo, manifestação plena, para nós, da verdade do ser humano, ao mesmo tempo que revelação plena de Deus. Na antropologia teológica, é parte constituinte do humano a abertura e a relação com o transcendente. Se o outro é quem me revela a mim mesmo, o humano só se compreenderia, realmente, diante de um Outro, que, para nós, é o único capaz de nos dizer o que somos de verdade. Daí Jesus ser revelação de Deus e do humano ao mesmo tempo, pois uma falsa imagem de Deus (ídolo) falsifica o homem (a absolutização do dinheiro, do mercado, é prova disso), e quanto mal já não se fez ao ser humano em nome de deus. Jesus revela um Deus que é pelo humano, que se faz parceiro do humano em sua aventura na história para ser (se tornar) humano. Para concluir, Hannah Arendt sugeriu que Agostinho teria sido o primeiro a colocar a questão realmente antropológica: Agostinho pergunta: QUEM sou eu? Ao que ele mesmo responde: um ser humano. Mas ao perguntar O QUE ele era, Agostinho vai perguntar para aquele que era o único que poderia lhe responder. Um teólogo belga, Gesché, diz que, na busca por se compreender, desde muito cedo, os homens foram bater à porta dos deuses, citando a inscrição do pórtico do templo de Delfos. Desculpe ter escrito demais. Parabéns, mais uma vez, pelo trabalho no canal.

Sabe quando o algoritmo do YT te leva pra um canal que vc não conhece, sobre um assunto que vc nem tava procurando, vc dá uma espiada só por curiosidade e antes de o vídeo terminar, vc já se inscreveu? Pois é, aconteceu comigo agora. Caraca, que análise f0da: Lacan, História, Literatura, Biologia evolutiva, psicologia infantil, Filosofia... Amei! Já me inscrevi e fiquei com vontade de ler "O livro da selva" pois desse romance só conheço a versão da Disney.

Alexandre,por favor, fale sobre o filme Indiano RRR(Revolta, Rebelião, Revolução) na Netflix que está sendo boicotado na Índia pra concorrer o Oscar desse ano de filme estrangeiro

Eu como alguém que está aprendendo a pensar comigo mesmo, suas análises de quadrinhos são maravilhosas! Confesso acho que nunca li um quadrinho, mas adoro a interpretação desses.

Sensacional!!Nunca tinha ouvido falar no termo homoludens, nem nas questoes filosoficas do Eu.Altamente didatico o modo como vc amarrou tudo nesse video👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Vídeo incrível. Você poderia fazer mais vídeos assim com esse tipo de obra. História, Disney, Literatura, Filosofia, sociologia, psicanálise e quadrinhos.

Linck, poderia trazer o livro: O Médico e o Monstro para debate? Li recentemente e gostei muito da filosofia do livro

Não é bem um clássico, mas eu tenho gostado muito dessa hq ao longo das décadas: refiro-me às aventuras de Blake&Mortimer, de Edgard Pierre Jacobs. Acho que tem gente que vai achar O Segredo do Espadão como um troço muito do colonialista e não vou contestar isso. Mas estou me lixando porque eu mesmo não sou nem imperialista e nem colonialista - sou só esse pequeno esteta que gosta de gibi e não preciso que todo mundo confirme o que penso ou como me sinto acerca das coisas o tempo todo. Gosto de Jacobs. Ao que parece ele era um cantor de ópera frustrado - tipo bem interessante. Fora da caixa. Bom quadrinista, quero crer.

no estádio do espelho lacan é pouco claro (novidade...) sobre se a experiência de se ver refletido é ou não parte do reconhecimento de si, mas independentemente disso, há falhas de argumentação graves no ensaio. uma crítica avassaladora do texto está no capítulo 5 de um livro intitulado "not saussure", do raymond tallis (tem no libgen, pra quem quiser conferir)

Tive o prazer de ler o Livro da Selva na adolescência. É otimo e me impactou bastante. Recomendo.

Podia falar de Peter Pan, de Loisel, publicada anos atrás pela Nemo. Não é uma adaptação mas uma reinvenção do universo de Peter Pan, que ficou bem interessante com muitos temas que podem ser abordados.

Sempre que penso em Livro da Selva, penso em jazz. Por falar em jazz - quando voltar terá de falar obrigatoriamente sobre os episódios de Cowboy Bebop que já viu obrigatoriamente kkk ( brincadeira) Ansioso por este vídeo, engraçado como a maior parte das adaptações feitas pela Disney partem de historias com um lado bastante negro.

Eu vi na série do Flash nessa semana que passa na Rede Brasil que tem um episódio que ele luta contra neofascistas do grupo Guerreiros da Liberdade, poderia falar sobre esse assunto

Concordo com seu vídeo sobre sua necessidade de férias. Tá até chamando Tarzan de Popeye 🤣🤣🤣

Rapaz, não fazia idéia das possíveis origens do Mogli, obrigado pelo conteúdo, ou melhor, pela aula.

Cara sou apenas eu que gosto do vilão desse filme?

Um dos vídeos mais interessantes que vi no canal. O gancho entre a história e Lacan foi uma sacada ótima. Sobre reconhecer o mundo, costumo dizer que vemos o mundo por trás de nossas órbitas. Se for complementar com base no vídeo, apenas diria que as nossas próprias órbitas não conseguem enxergar dentro delas próprias, daí cabe a necessidade das órbitas de outro.

Eu gostei muito dessa análise, me fez pensar também no Tarzan, que tem uma narrativa parecida, porém com finais diferentes. Pelo menos nos clássicos da Disney, o Mogli se sentia um estranho entre os animais e preferiu conviver entre os humanos, mas o Tarzan se sentiu um estranho entre os humanos e preferiu conviver entre os animais. Acho que uma análise comparativa entre os dois seria muito interessante!

Caramba.... foi a melhor aula de filosofia que ja vi.... muito obrigado por compartir.

Gostei muito do vídeo e da obra apresentada. Lembrei do autor Rener Girard quando se tratou do tema do mimetismo na nossa cultura e da ideia de um outro como mediador como "espelho ". Trabalho muito bacana um super conteúdo👍🏽👊🏿

Esse vídeo ajuda a compreender a relação entre a criança e o desejo do Outro, que irá definir o próprio desejo dela. Muito bom. Parabéns!

Não dá para esquecer que o Kipling escreveu O Fardo do Homem Branco, não tem nada de crítico em Mogli não

Sabe aqueles momentos em que a gente fica imprecionado com as palavras e que parecemos ser alvos dos amigos de Calebe dizendo dos gigantes "aos nossos olhos diante deles eramos como gafanhotos e aos olhos deles também" assim que me sinto depois de ver seu video. Parabens!

Celoko Alexandre, comecei a ler A Divina Comédia, que livro foda. Só queria compartilhar essa informação mesmo👍

eu amo seu canal, tudo nele e feito com carinho sendo algo indescritivel, parabens por tudo cara

Muito interessante saber desse contexto histórico de Mogli

Eu vim pra esse video sem pretensão nenhuma e achei o papo MARAVILHOSO! Parabens pelas explicações e colocações professor

Cara, muito bom, valeu pela indicação de hq e pela reflexão.

Acho que vc deveria fazer análise de Pinóquio de Guilherme del Toro

Grande vídeo Alexandre. Deixo uma sugestão pra outro vídeo, se quiser falar mais sobre a questão na Índia pegando o gancho de Mogli. Anos atrás eu vi um filme norte-americano chamado "Gunga Din" de 1939, na era do P&B baseado num conto do Kipling, que embora eu não tenha lido o conto original, basicamente é um filme que mostra como é "belo e moral" um indiano trair seu próprio povo em benefício do dominador, (uma vibe bem Bolsonaro batendo continência para bandeira dos EUA) no filme fica escancarado o "dever" de submissão da índia aos seus "benfeitores" ingleses, fora que ainda por cima, tem aparentemente um conteúdo homo-erótico não intencional entre dois soldados britânicos no meio da narrativa. Um abraço!

Acho que a parte do cocô do Elefante está mais para como nós somos animais que sempre buscamos formas de socializar, do que "fazer arte", pois pelo que você descreveu até o momento, o que dá a entender é que o personagem está buscando alguma forma de fazer parte daquilo, por isto ele tenta imitar os outros animais, porque, talvez, o mesmo deseje ter algum núcleo ao qual possa se integrar e como a Orangotango era a única que socializava bem com ele, já que é como um tipo de figura materna, e pela mesma possuir certos traços de personalidade semelhantes, é a que ele se identificava mais. Uma forma de demonstrar nossa necessidade de sempre fazer parte de algum grupo e como o isolamento até pode nos tirar o rumo de vida. Sendo uma boa explicação de o porque odiamos tanto nossas rotinas, mas ficamos desgovernados sem elas. Como se estar ocupado ou ter uma meta, nos fizesse sentir que fazemos parte de algo maior. Talvez essa seja a mensagem por de trás da "Lei da Selva". Em que, no final das contas, seja a forma com a qual lidamos com nossas vidas e agimos enquanto sociedade. Do mesmo jeito que os animais são do jeito deles e não há o que possamos fazer para mudar isto, vivemos e convivemos da nossa maneira porque é da nossa natureza. Outrossim, poderia também ser sobre a nossa capacidade de aprender e se adaptar. Sendo algum tipo de crítica sobre as leis que nos auto impomos, mostrando que, para que nós possamos mudar, basta que comecemos a fazer diferente que, como sociedade, as pessoas irão replicar e se adaptar. E que são os meios em que nos encontramos que ditam nossas atitudes. Mas esse negócio da "arte" pareceu bem estranho e um pouco distante da mensagem, pelo menos para mim.

Muito boa leitura e narrativa, meu caro!!!

Muito bom! Adorei. Obrigada por compartilhar.

comprei quadrinhos/mangás. vou ler pela primeira vez, por influência sua.❤️‍🔥

Olha... depois de assistir esse vídeo é que eu me toquei que minha obra tem muita influência de Mowgli. Não a toa eu adorava esse desenho quando criança, e adorei aquele filme, romance com San Neill, O Livro da Selva. Essa lenda realmente esteve no meu subconsciente o tempo todo enquanto escrevia e ainda escrevo. Muito interessante o vídeo... Vlw!

Acho que faltou uma análise mais aprofundada da noção de alteridade como uma instância fundadora do eu. Talvez Mogli tenha perdido definitivamente seu eu quando encontrou outro ser humano que o introduziu em nossa cultura selvagem e desumana. Ou, ainda, a lei da selva seja o momento primordial onde Mogli é essencialmente humano, demasiadamente humano.

O complemento desse quadrinho tinha que ser o episódio 25 e 26 de evangelion

Faz um vídeo sobre o anime e mangá Babylon.

Excelente análise, como sempre. 👏🏽

Que vídeo incrível!!!! Parabéns! ❤

caralho sarjeta, eu to passando por um momento da minha vida em que meus problemas com dismorfia corporal tão muuuuuuuuuuuito exarcebado, parece que esse vídeo caiu no meu colo

Interessantíssimo esse vídeo!

Você seria um potencial leitor da minha história, que aborda questões relativas a lei da selva em um contexto ultrafuturista da humanidade, incluindo bichos de outros planetas com "leis" diferentes. Só tem um problema: não desenho, é um livro de FC (e não dos mais fáceis de ler). Adorei o vídeo. Parabéns pelo canal!

Como vc disse um vídeo simples. Mas faz qq um pensar... conclusão, muito bom! Parabéns! Obrigado!

Maravilhoso vídeo, ganhou meu like e a curtir canal pra ver mais!

Sensacional o vídeo!

Comprei na pré-venda, furou a fila de leitura e adorei. Só que fiquei com a sensação que esse livro merece um lugar melhor que a minha estante, então vou levar pra biblioteca da minha escola.

gratidão pela primeira vez encontro alguma coisa que fala de outra como referência de criação. o resto é cópia mesmo. antes de tudo o texto é impecável. sou fã de professores que ensinam. trabalho limpo, impekavel!!

Que vídeo incrível!! Obrigada 😃

Reflexões interessantes como sempre, especialmente o final.

Amei o vídeo. Só isso... 😂😂😂 Gostei da discussão filosófica proposta. Vc ganhou uma fã.

Curioso como formamos boa parte da nossa identidade na infância através de lições não verbais, mesmo sem perceber, incorporamos vícios e virtudes que são oriundos dos nossos pais, responsáveis ou mesmo amigos. Quando adolescentes, queremos fazer questão de afirmar nossa identidade, chegando até mesmo ao confronto, indicando toda herança familiar como algo "velho", "ultrapassado", "sem sentido". Mas quando alcançamos a maturidade, percebemos o quanto somos parecidos com aqueles que nos cercavam. Sempre desenvolvemos a nossa identidade a partir do outro. Incluindo os grupos sociais, onde o outro acaba sendo sempre a antítese do que consideramos justo ou correto, essa forma de identificação tribal, que vê o outro como "inimigo", impede um debate saudável. Vivemos em "bolhas" onde reforçamos a nossa identidade tribal, através de uma relação com o "outro" que é de intransigência, mas que muitas vezes só serve para reafirmar nossa identidade, onde estamos confortáveis.

Excelente vídeo. Sou psicanalista Lacaniano e parabenizo o poder de síntese do texto Estádio do Espelho como formador da função do Eu, fazendo um perfeito encaixe com a história do livro.

Me desculpe se eu estiver falando besteira, mas eu acho que nós não precisamos dos outros para ser o que somos, mas para saber o que somos. Claramente existem coisas que dependem dos outros para sermos (como um pai, pra ser pai precisa de um filho), mas para sermos pessoas não precisamos de uma confirmação alheia, nós simplesmente somos. E é para sabermos que somos pessoas que precisamos dos outros, já que a definições do que é uma pessoa e suas características só são perceptíveis e estudadas por ter toda uma raça com características semelhantes, assim como acontecem com os diversos seres vivos existentes. Apesar de que não teríamos uma certa identidade de uma raça, que seria construída pelo convívio social e por carregarmos costumes dos outros, e por isso nós poderíamos talvez sermos até sem cultura e tristes, mas não deixaríamos de ser pessoas. Enfim, só consigo pensar nisso por sua causa, seus vídeos me ensinam cada vez mais sobre o mundo e sobre mim mesmo, MUITO OBRIGADO.

Adorei este vídeo! Muito respeitoso e informativo.

Obrigado pelo video!

essa reflexão final me lembrou muito o final de Evangelion

Valeu pela aula! Professor.

Mais alguém entende, quando o Linck fala : "grupo no Telegram" *_grupo Nutella??????_*

Muito bem analisado!

Você foi expcionalme claro em sua explanação do livro e do conto do Mogli.

Conteúdo profundamente interessante. Obrigado.

Vídeo excelente!!

Eu queria muito ver você falando sobre Killing Stalking

Sou escritor e pesquisador. Quero agradecer pela sua explicação.

Popeye?

4:11 "Tem imagens na internet, eu não recomendo." Eu parando o vídeo pra ir ver

Absolutamente fantástico ✊❣️

Procurei na sua relação (completa, suponho) de vídeos e não encontrei nenhum sobre aquilo que você descreveu num FormigaCast como "a potência filosófica dos quadrinhos da Laerte". Então, como não consegui encontrar nada seu neste sentido numa postagem deste canal, eu sugerira isto como um tema para uma postagem futura. Afinal, você foi bem provocativo neste sentido, e pessoalmente gostaria de ter alguma PERSPECTIVA neste sentido.

Esse quadrinho me fez lembrar do filme "o mistério de Kaspar Hausser" Quem não conhece vale a pena conferir.

Excelente conteúdo! Sim chocada .

Outro video incrível !

Carinha❤️❤️❤️❤️❤️❤️ Amei seu recorte do mogli, parabéns 👏👏👏👏👏

Professor Alexandre pode falar um pouco de speed racer é um clássico o desenho e vejo que ninguém fala mais fora o filme que muitos não gostam mas eu particularmente adoro . Principalmente que na época eu tinha 7 anos e me encantei pelo mundo do filme obrigado professor .

Não só pensei no estádio do espelho como também pensei em Complexo de Édipo quando você disse que o Mogli toma a orogantogango como mãe e, ao mesmo tempo, começa a sentir excitações com ela. Muito bom!

Alexandre, vendo esse vídeo e da história dessa hq do Mogli, lembrei de primal, animação da adult swin q está na HBO Max. Muitíssimo do caralho. Se puder veja!

Uma coisa que eu fui percebendo ali pro final do vídeo é como essa ideia de só pode existir um se houver o outro dialoga bastante com ideias que o Budismo apresenta. Não existe “eu” ou “você” pois fazemos parte de um mesmo todo, e é curioso pensar como só se pode chegar à essa conclusão mais elevada (de que a gente não tá vivendo isolado do mundo) quando reconhecemos a nós mesmo como indivíduos que, apesar das próprias características e formas de pensar, não estamos à parte do outro; somos um reflexo, e é isso que permite a empatia e a evolução.

Parabéns pelo trabalho

Colonialismo e dialética. Camarada Linck confirmado.

a trilha sonora desse vídeo tá no ponto. assim como todo o resto.

Cara não sou muito de comentar no youtube, mas eu me senti quase obrigado a te falar que o seu canal é extremamente interessante

Mano, seu canal é foda demais

que vídeo sensacional!

Achei incrível esse vídeo 👏👏👏

Não li o livro, mas gostei muito do filme, sem ser o da Disney. O que percebi é que existem dois mundos com leis difíceis. Na selva os animais tem que enfrentar o tigre, tem que se defender e lutar para viver, os macacos são malvados e tem seu território (como cada bicho), os lobos enfrentaram um dilema ao adotar Mogli e felizmente deu bom resultado pois ele foi o elo de ligação entre os dois mundos (humanos e selva). Mogli descobre sua origem humana e aceita que deve conviver com eles, mas o relacionamento com a selva não será mais o mesmo pois ele a conheceu por dentro ao passo que os outros humanos temiam a selva pela dificuldade de sobrevivência. Enfim, gostei muito dessa abordagem do filme.

Eu amei esse vídeo, muito informativo, a maioria dos outros vídeos resumiam muito e mostravam como se a obra fosse racista e romantizasse a homogenia de uma espécie "evoluída"

Poderia ter um vídeo sobre O cão e a raposa