Olá, Mauro. Dizem que quando os especialistas divergem, os leigos devem ficar calados! Como leigo teimoso, vou dar minha opinião: 1) Você já deve ter escutado que, no tiro de precisão, devemos concentrar nossa atenção na alça e massa (na mira) e o ideal é assustar quando o tiro sair, ou seja, o processo da puxada de gatilho foi tão suave e bem executado que não interferiu no alinhamento das miras e o operador não percebeu a hora do disparo; 2) Como nosso corpo (cérebro e outras estruturas nervosas), se incomodam com o barulho, com a vibração, calor e demais anomalias ao ambiente, que são provocados pelo disparo da arma de fogo, nosso corpo se condiciona a tentar se defender de desses fatores. Inconscientemente, o corpo aprende o momento exato que a puxada do dedo irá disparar a arma, então ele tenta se preparar e causa espasmos musculares, fechamento das pálpebras, dentre outros, que acabam por provocar a imprecisão nos disparos. Levando-se em consideração que o conjunto arma e munição está entregando precisão. No popular, penso que o fenômeno se chama "gatilhada"! 3) O micropore ou qualquer coisa que coloque na ponta do dedo, no ponto onde se pressiona o gatilho, vai enganar o cérebro e este não saberá mais o ponto exato em que ocorrerá o disparo, então essas reações citadas no item 2, e que causam a gatilhada, não vão ocorrer no momento do disparo, então o fenômeno vai ser retardado, consequentemente o tiro sairá mais preciso, contaminado apenas pelas imperfeições normais da puxado do gatilho, visada, e outros fundamentos do tiro de precisão, e quanto mais dominar estes, mais preciso será o disparo; 4) Agora, o cérebro, geralmente não é burro! Seu corpo vai aprender novamente o momento em que o disparo sairá com o micropore no dedo e gradualmente a gatilhada vai voltar a contaminar a precisão do tiro; 5) Na minha opinião, o teste serve para mostrar o quanto o fenômeno inconsciente interfere no disparo, mas para resolver será necessário outros tipos de treinamentos envolvendo o psicológico, para que se domine corretamente o corpo na hora do disparo. 6) Treinar em seco com laser, também é interessante para que se possa observar os fundamentos da puxada de gatilho do tiro de precisão e sem os efeitos psicológico do disparo. Com o laser é possível medir os grupamentos dos acertos e comparar se ficaram mais agrupados que os dos disparos reais. NOTA: Levando-se em consideração que o conjunto arma e munição entregam boa precisão. Existe a precisão do atirador e do conjunto arma e munição; Também é possível e desejável treinar em seco sem o laser, existem técnicas para tal. Espero ter contribuído de alguma forma, mesmo sendo leigo em neurociências!

Excelente dica!

Muito legal!

Achei interessante, apesar de não levar muita fé nisso aí. Mas, lá vai minha opiniao: 1) Penso que deveria refazer o teste, porém faça os 3 primeiros disparos com micropore no dedo e a 2a sequência sem o micropore pra ver se mantém o mesmo resultado comparativo entre ambos. 2) Penso que "se" realmente funcionar, deve ser apenas em PCE's com gatilho BEMMMM. aliviado, pois gatilhos normais exigem deterninada pressão que talvez essa senssilidade tátil não resolva! Como disse, é apenas minha opiniao. Parabéns pelo vídeo!

Canal sempre muito top e testes melhores ainda! Excelente dica!

Salve meu caro, tudo bem? Dica interessante. Tentarei amanhã. Depois volto pra falar como foi. Abraço!

Experimentarei!

🤜🏻🤛🏻

Cara sensacional! Não sei foi psicólogico mais foi todos no x kkk

Vou testar essse mes na prova da CBTC e veremos o que acontece 🤜🏼💥🤛🏼

Ótima dica!

Interessante. Vou testar

👍🏻👍🏻👍🏻

Mauro, não sei se melhora a sensibilidade, acho que o dedo com micropore reduz o atrito do dedo contra o gatilho… que ao meu ver acontece na acomodação do gatilho durante sua movimentação… assim reduz o arrasto e por consequência os desvios para direita e esquerda (que seria quando coloca-se muito ou pouco dedo no gatilho). O que acha dessa teoria??

Que interessante! Vou fazer esse teste também, hoje mesmo!

Aranha sacana 😂

Mas qual a explicação lógica? No vídeo a sua segunda sequencia foi mais trabalhada, gerando maior precisão. Gatilho, no meu humilde pensar, nao tem tanto a ver com sensibilidade, e sim, com memoria muscular.