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No duelo entre Neymar e Dedé, o zagueiro levou a melhor e marcou na vitória cruzmaltina. Diego Souza também fez uma boa partida,
Dedé se prepara para encarar Neymar, atacante com '1 milhão de dribles'
Zagueiro do Vasco afirma que atacante santista, que será seu companheiro na Seleção Brasileira, não chega a tirar seu sono, mas requer cuidado,
Teve de tudo na partida entre Vasco e Santos, ontem em São Januário. Casa cheia, chuva, apagão, golaço, contusão no meio da partida...e no meio disso tudo, uma vitória incontestável do Gigante por 2 a 0 em que dois nomes se destacaram mais que tudo: Diego Souza e Dedé. Mas mesmo com as boas apresentações individuais dos dois jogadores, o que os cerca de 17 mil presentes à Colina puderam ver foi um Vasco maduro, que soube atacar com precisão e cozinhar o jogo quando quis sem passar por sufocos.
Mas na realidade, a apresentação do time não foi tão superior a dos outros jogos. É que só temos a percepção do que foi bom no time quando os resultados aparecem. Exemplo: o Vasco ontem partiu pra cima do Santos desde a saída de bola. Com um minuto de jogo, Eder Luis já tinha perdido um gol feito e no minuto seguinte marcamos o primeiro, após Diego Souza acertar uma bomba de fora de área. Nada muito diferente de outros confrontos que tivemos em São Janu esse ano, com um detalhe fundamental: o gol saiu. Isso deu moral e confiança pro time, que aí teve tranquilidade para jogar seu futebol.
O Santos tentava se recuperar do golpe precoce, mas com seus craques em noite não muito inspirada e com o campo pesado por conta da chuva, nossa defesa se saiu melhor na maioria dos lances. A imprensa tentou criar um duelo entre Dedé e Neymar, mas na hora do jogo o que se viu foi o garoto da Vila ter tantos problemas com a bola que nosso zagueirão não precisou fazer muito para se sair melhor. Tanto foi que Dedé pode ir ao ataque para, livre de marcação, escorar de cabeça um cruzamento do Felipe e ampliar o placar.
Com prejuízo de dois gols, o Santos passou a ter maior volume de jogo e levou algum perigo, mas parava sempre na zaga ou nas mãos do Fernando Prass. E o Vasco atacava na boa, explorando bastante a lateral direita com Fagner e Eder Luis e as arrancadas do Diego Souza. Mesmo nesse momento éramos mais efetivos, e tivemos chances reais para marcar o terceiro.
Aí parte dos refletores do estádio se apagaram e o jogo só recomeçou cerca de 15 minutos depois. O apagão e a chuva podem ter esfriado as equipes, mas ambas ainda procuravam o jogo, que acabou caindo de ritmo apenas na volta do intervalo. O Santos, que precisava mais do resultado, não conseguia superar a bem armada defesa vascaína. E nós, esperando os espaços aparecerem com os avanços santistas, atacavamos na boa e éramos mais efetivos que os visitantes. Ricardo Gomes precisou fazer duas alterações por contusão -- Eduardo Costa e Eder Luis cederam seus lugares para Diego Rosa e Leandro, respectivamente -- mas as mexidas não alteraram o panorama da partida. O Vasco segurou o Santos com relativa facilidade, impedindo que eles sequer dessem trabalho ao Fernando Prass na segunda etapa.
Falei no começo do post que o jogo do Vasco não mudou muito com relação a outras partidas em que tivemos resultados piores com adversários menos qualificados. E não mudou mesmo. A diferença é sutil, mas fundamental: a equipe de Ricardo Gomes está amadurecendo a olhos vistos. Com isso, a ansiedade que tínhamos, principalmente nos jogos em casa, vai diminuindo. Sem ansiedade, os jogadores ficam mais relaxados, erram menos e voltam a jogar o que sabem. E com o elenco que temos, se todos começarem a render o máximo que podem, vamos dar ainda muito trabalho nesse Brasileiro.