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Ao subir na moto - com preço sugerido de R$ 19.800 na versão ABS e R$ 18.900 na versão CBS - já se nota uma diferença bem legal em relação a Twister 250, o miolo da chave próximo ao bocal do tanque, deixa a moto mais “classuda” e moderna. Ao girar a chave, o painel, tipo blackout, se ilumina e mostra uma série de funções, inclusive o indicador de marcha engatada. A posição dos comandos e as pedaleiras seguem a velha receita da Honda, você se sente como dono da moto há muito tempo. Confortável, sugere várias horas de pilotagem sem cansaço, mas isso ainda não podemos afirmar com certeza.
Em questão de segundos, a bomba injetora pressuriza o combustível e eu aciono o botão de partida. O motor, que tem a mesma base da Twister 250, ganhou maior capacidade volumétrica com o aumento do diâmetro do pistão, que passou de 71 para 77 mm - o curso se mantém em 63 mm - e agora está com 293,5 cc, ganhando maior desempenho. O propulsor de um cilindro com refrigeração ar/óleo acorda fácil...
Sua potência máxima é atingida nos 7.500 giros. Na gasolina chega a 24,5 cv (gasolina) e seu torque de 2,61 kgf.m chega nas 5.500 rotações.
Embreagem deslizante
Aos poucos solto o manete de embreagem, os discos são pressionados pela mola e a CB ganha vida, digo, entra em movimento... Primeira, segunda, terceira são engatadas e a moto ganha velocidade muito rapidamente...
Para aproveitar melhor o desempenho do novo propulsor, o câmbio recebeu mudanças. Continua com seis marchas, porém herdou a embreagem assistida e deslizante. Na prática, o manete de embreagem está mais leve na hora de trocar de marchas ou nas saídas. Já nas reduções bruscas de marchas, a roda traseira não trava. Por conta do nosso sistema, a embreagem recebeu mais discos e está com maior espessura...
Nas curvas da fazenda Capuava, forço nas reduções para sentir o funcionamento do novo sistema de embreagem deslizante - até então disponível nas motos “grandes” como a CB 500, por exemplo. O sistema é bem eficiente e garante maior segurança nas reduções bruscas de marchas...
Frenagens radicais
O quadro continua com o formato Diamond - com o motor fazendo parte da estrutura - porém, recebeu mudanças para abrigar o novo propulsor (que ficou mais largo). O quadro também ancora o novo conjunto de suspensões. Na dianteira, os tubos do garfo telescópico estão mais largos (46 mm). No interior, recebeu novas molas e válvulas de passagens de óleo. O curso continua o mesmo da CB 250F: 130 mm. Na traseira, o sistema Mono Shock veio com nova calibragem e o curso aumentou, passando de 108 mm para 120 mm.
Nas frenagens mais radicais, pude contar com o sistema de freio que não teve mudanças, continua com disco de 276 mm e 220 mm, na dianteira e traseira. Existe a opção ABS (anti bloqueio) e CBS (freio combinado). As rodas continuam com 17 polegadas, porém, na traseira, o pneu está mais largo - 150/60 contra o 140/70 da CB 250F. Na frente, continua a medida 110/70.
No capítulo pneu, vale a ressalva que os novos “sapatos” da CB tornam a pilotagem esportiva ainda mais divertida e segura. Mesmo sem grande experiência em circuitos, consegui acompanhar outros pilotos com motos maiores e me senti bem confiante. Ponto para os pneus Pirelli Diablo Rosso III que fizeram bonito no teste.
A CB 300 ficou mais comprida, larga e alta. Com o novo design, transmite a sensação de ser uma moto maior. O tanque perdeu dois litros e meio e está com 14,1 litros de capacidade, lembrando que pode ser abastecido com etanol/gasolina. O banco (agora em dois níveis) está mais alto, passando de 784 para 789 mm, ao mesmo tempo, o peso aumentou em 2 quilos - de 137 kg para 139 kg (a seco). Abastecida, a nova CB 300F, tem peso total de 153 kg. Apesar das novas dimensões, assim como a versão 250, continua fácil de pilotar e muito dócil como uma velha conhecida...
Leia a matéria completa na edição 569 de DUAS RODAS