Nossa! Dou surtos de êxtase ao ouvir Rafael falando. Ele não fala. Declama! Estou graduando em Matemática defendendo a educação clássica de um forma "sutil " através do Quadrivium em uma universidade pública (lê-se marxista). Estou certa de que vou me especializar, mestrar e doutorar nessa área.

Sou mãe Hs e chorei no final. Que fecundo! É isso mesmo.

As últimas frases da palestra são um enorme alento aos pais educadores. Sentimos na alma e no espírito esse senso de dever para com nossos filhos. Primeiro buscamos ser, combater nossos vícios e instruí-los pelo exemplo. Que o Senhor nos ajude com as lacunas da letra, pois não queremos ser julgados por omissão do cultivo do espírito.

Feito o resumo em outro comentário, faço agora o comentário propriamente. Sigo a mesma ideia com os meus alunos: primeiro, ensino o elementar sobre a alma humana (faculdades sensíveis e intelectuais); depois, as virtudes cardeais que as moderam e a finalidade última de todo estudo: a Verdade, que é Deus, em todas as coisas. Sem esse senso de unidade - conceito último da razão, como diria Mário Ferreira dos Santos -, só há divisão e tentativas infrutíferas de unir o impossível; como essas aulas interdisciplinares que os pedagogos inventaram (um verdadeiro Frankenstein conceitual). Estou ensinando a Catequese para uma prima pequena, e a primeira aula foi justamente sobre essa necessidade de buscar a verdade em tudo e também sobre a virtude da humildade - como nos é explicado por Hugo de São Vítor. E de fato, é como os antigos falavam: a criança aprende o elevado, mesmo que confusamente inicialmente, mas aprende. O que é o normal, afinal - como dizia o professor Olavo -, quem não precisa, primeiro, fazer uma síntese confusa para depois chegar à síntese discreta? É assim que se aprende. Parabéns pela palestre, amigo.

Muito feliz de estar conhecendo a Confraria de Artes Liberais. Sou aluno de Pedagogia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e nunca tinha visto nada parecido com as Artes Liberais aqui na Universidade. Felizmente por meio de palestras de Rafael Falcón, e do Instituo Nova Acrópole que fiquei sabendo da existência dessa forma tão sublime de educação bem diferente do que vemos nas UF's. Certamente já tenho meu objeto de estudo para o TCC. Alguém em Natal RN/Nordeste com interesse em Educação Clássica?

Eu sou mãe de um menino de 4 anos e influenciada por um livro de Mortimer Adler estou me chegando aos poucos a educação clássica e quero isso pro meu filho, e foi tocante ouvir o sr Rafael falar essa última parte sobre os pais pois reconheço o quão deficiente sou na minha educação e estou vendo o que posso fazer pra melhorar e procuro ser exemplo naquilo que ensino pro meu filho. E o mais engraçado é que sou uma mãe do interior do Ne procurando na internet estudar latim por causa da minha prole e por mim.Um abraço e Deus recompense o trabalho de vcs.

Grande benção, professor!!! Nosso Deusāo gigante é generoso conosco.

Ai meu Deus onde estaveis tu, Rafael, q n te conheci antes ? Show!!!

Esse moço estudou muito para absorver um vasto conhecimento e isso é admirável. No meu humilde entendimento eu concordo c/tudo no que ele disse. 31/03/2024. 07:27 h

Muito bom!

Excelente !!!!!

Simplesmente sensacional!

Excelente.

Gratíssima 🙏

PARABENS . OTIMO VIDEO

Que alegria ter um vídeo novo por aqui!

Meu Deus! Que palestra! Que aula! Deus o abençoe sempre

Um resumo da palestra (se o professor puder corrigi-lo - se for necessário -, é um favor que me faz): Há várias aparências sobre o que seja educação clássica, no entanto, sua essência mesma não está mais presente - é como um corpo sem alma: apodrece. A essência da educação clássica não é ensinar línguas clássicas ou buscar a eficiência, é elevar o aluno à Sabedoria, ou seja, ao conhecimento das coisas inteligíveis, invisíveis aos sentidos, porém, como é mais simples partir do que vemos em vez do que não vemos, naturalmente se deve começar pela gramática, todavia, mesmo nela, deve-se introduzir elementos da finalidade última da educação clássica, e assim para todos as suas demais partes, as quais dividimos apenas virtualmente porque integrantes de um todo orgânico indiviso. Não há, assim, nada na educação clássica que fuja desse ideal teleológico que olha para a unidade em Deus. Portanto , para evitar as aparências do que seja clássico, convém sempre considerar a necessidade de certo entendimento moral que começa nas virtudes cardeais (Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança) com vistas à Sabedoria, pois sem elas só há pedantismo e operação mecânica (macaqueamento curricular, etc.), e posto ser impossível comunicar o que não se tenha em ato, tais virtudes só são passíveis de transmissão a partir daqueles professores que as possuam em certo grau (o professor comunica, de algum modo, sua própria forma ao aluno, o que ele mesmo é: se tem vícios - uma ausência de virtude -, será esse seu legado espiritual). Assim, ao considerar a finalidade da educação clássica - certo movimento de ascese intelectual à unidade que é Deus (fim que, reitera-se, deve preencher todas as partes das operações pedagógicas) -, evitam-se as aparências de "educação clássica": Adler, Dorothy Sayers, Humanismo, etc., mas sem ignorar o que por ventura tenham de bom.

Excelente vídeo, se Deus me der a graça de ter filhos lembrarei de não dissociar a alma dos conteúdos!

Exerce lente, parabéns!

Sou apaixonado por ti professor. Sua retórica é ótima. Uma questão quanto à educação clássica: esse movimento fica inviável a partir do momento em que a própria academia está voltada para o conteudismo e tecnicismo. Sou professor da educação básica tanto fundamental quanto do ensino médio, e vejo impossível a escola se adequar a uma educação clássica se a própria academia delimita conteúdos gigantescos e dissociados para alunos e professores. A educação clássica então estaria voltado a uma elite? E a tradicional para as massas? Alex

Boa tarde, professor. Talvez este não seja o vídeo mais oportuno para eu comentar a minha dúvida, mas, como é o mais recente, acho que é mais provável que você a leia. Gostei muito dos vídeos do senhor e quero fazer os seus cursos, mas no momento não posso. Decidi tentar dar os primeiros passos por conta própria. Estou começando o estudo do latim pelo Gradus Primus do Paulo Rónai e lendo poesia. Comecei a ler os sonetos de Camões conforme você instruiu. Alguns sonetos eu penso que entendo, outros eu entendo menos. O que faço com os sonetos que não entendo é lê-los mais vezes até entender. Isso funcionou com alguns, mas outros parecem simplesmente intransponíveis. Esse método de ler repetidas vezes está certo? Mais uma coisa: já vi pessoas recomendando que o leitor imaturo de poesia não comece com Camões, que tente alguma coisa mais fácil como Vinicius de Moraes ou a poesia infantil de Olavo Bilac ou de Cecília Meireles. Eu tentei isso, mas os poemas de Vinicius não me agradaram tanto e a poesia infantil pareceu fácil demais. Embora eu goste, parece que não estou melhorando em nada ao lê-la (só aprendo a "ouvir" melhor o poema). Queria saber se devo continuar com os poetas mais fáceis como introdução e passar para Camões depois. Por fim, queria saber se posso ficar tranquilo quanto à minha aparente falta de sensibilidade, se isso é algo que eu posso aprender com você futuramente ou sozinho. Durante muito tempo cometi o erro de devorar livros, e acho que isso acabou por me deixar meio idiota. Agradeço desde já. Deus lhe abençoe.

oba oba

1:03:28

Mediante o que foi dito sobre os professores que assim lecionam a "educação clássica"; seria... O professor um reflexo para o aluno se espelhar para servir como inspiração? Perceber o espírito que está por trás daquele professor diante de seus vícios, cabe aqui julgar os habitos do reflexo para escolher um professor clássico? Ou seja, um professor clássico que fala de virtudes fumando cigarro seria uma contradição mediante o vício ou não importa o reflexo que ele passa para seus alunos?

Verdade. A cultura começa a morrer nas suas bases, nos princípios, perdendo o espírito, onde ninguém vê.

Bebi agua demais

Boa noite, Professor. Quando a segunda edição de Metamorfoses estará disponível para compra?

Boa noite, professor! Há pouco tempo tive contato com o tema educação clássica. Assim, ao pesquisar um povo me indicaram os livros Trivium e Quadrivium da É Realizações. Contudo, você disse que o método do Adler não é de fato o método medieval. gostaria de indicações de livros sobre o assunto para que eu possa me aprofundar, pois quero poder dar ao meu filho uma educação mais rica. Se tiver indicações de cursos, também serão muito bem-vindos. Ah, quero agradecer-lhe pela recomendação dos livros de introdução ao latim do Paulo Ronái, estou começando agora, mas estou aprendendo muito. Assim que tiver um tempo ($) extra, quero aprofundar meu latim com seu curso. Salve Maria. Fique com Deus.

Olá Rafael! Gostaria de saber se haverá algum congresso ou alguma palestra sua em breve na região de Porto Alegre. Gostaria de participar!

Boa noite Rafael Curso de Latim Básico ainda disponível ?

Alguém sabe o nome da música da introdução?

Pense num cara que bebe água...

Olá, professor! Devo confessar que o senhor, em tua palestra, me deu esperanças. Como objeto de estudo academia tenho a figura do imperador Trajano que foi o Optimus Princeps e tento entender os motivos com que até o século XX essa ideia não foi questionada. De fato na noção de Príncipe (aquela de primeiro cidadão), que tento seguir na minha vida pessoal, temos aquele que seria a "encarnação" das virtudes. Poderíamos comparar essa figura ao Rei-Filosofo?

Professor estou estudando Os Lusíadas e estou com muita dificuldade em recitar. No lançamento de OS lusíadas comentado por Lencaster o senhor fez a recitação de 4 estrofes. Existe alguma possibilidade do senhor fazer um vídeo recitando mais estrofes do canto 1?

Os últimos minutos estão sem áudio mesmo? Ou o problema está aqui?

Eu sinceramente não consegui entender como uma pessoa que não sabe inglês vai ler Shakespeare no original e compreender perfeitamente, enquanto alguém que fala inglês vai ler e não entender.

Ele ainda vende o curso para criança?