Outro dia eu deixei cair agua no chão e meu filho (ele tem 3 anos) olhou pra mim com toda ternura e falou: "molhou, mas a gente seca, mãe. Ta tudo bem, ta bom?!". Eu senti uma baita alegria, orgulho do como estou tratando meu filho. 😊

a coisa mais cruel que um adulto pode fazer é impedir uma criança de sonhar e ser quem ela quiser ser.

Sinto isso na pele. Ter sido tão podada, criticada e repreendida q hj sinto q tenho uma trava com a minha própria expressão. Aprendi q a crítica é um assassinato psicológico q diariamente ano após ano vai destruindo sua autoestima e autoconfiança. Infelizmente muitas pessoas acabam criando seus filhos com muita cobrança, crítica, agressividade e acham q estão educando quando na verdade estão deixando o emocional daquela criança em frangalhos. É o famoso apanhei e nunca morri, não morreu mas carrega lá sua ansiedade, sua baixa autoestima e até sua depressão. A violência não está só em um grito ou um tapa, mas em palavras ditas com intolerância, criticismo, julgamento e desamor. As dores de um tapa com o tempo passam, mas as dores de palavras cruéis ficam reverberando no seu psicológico por anos.

Para a minha mãe sempre foi assim: ou você faz perfeito, ou é o fim do mundo. Uma vez fui cortar um pepino em cima da tábua de legumes para ser mais fácil, e o jeito que ela gritou comigo falando que o pepino tem que cortar na mão, apoiando com o polegar... parecia que eu tinha botado fogo na casa. Esse foi só um exemplo de como tudo tinha que ser do jeito dela ou tava errado. Hoje entendo que isso provavelmente se deve aos próprios traumas dela, mas as feridas na minha autoestima ainda estão aqui, estou tentando curar.

Culpar uma criança por situações das quais ela não tem maturidade para saber que a culpa não é dela é uma das coisas mais cruéis que um adulto pode fazer a uma criança.

Uns crescem se sentindo inferior, e outros crescem ansiosos por ter a vez de humilhar alguem

Gostaria de sair do lugar que me adoece... Aos meus 28 anos, vivo nessa situação até hoje. Eu e meu irmão sempre fomos os filhos de ouro que nunca deram trabalho, todos elogiavam, mas só Deus sabia como era em casa. Eu nunca podia brincar na rua, nunca podia ter amizades, não podia conversar com meninos, quando fazia algo errado era no grito e na humilhação... Hoje sinto dificuldade de fazer amizades, tenho baixa autoestima, não sei demonstrar sentimentos, sinto minha vida travada pois tudo o que eu fazia e as vezes ainda faço, é esperar que eles aprovem uma decisão minha e me deem o devido apoio. Tenho muita ansiedade e não consigo resolver meus problemas pois fui criada na dependência. Hoje o tratamento com gritos e humilhação não mudou, continua a mesma coisa... Muitos pais acreditam que sustentar filhos basta, mas a raiz de todos os males vem da infância. E se o ciclo não for quebrado isso irá passar de geração em geração.

Nossa, eu fui essa criança na infância. Não tinha ninguém pra me ouvir, não podia me expressar, sempre fui silenciado e no fim isso afetou todos os meus ciclos da vida. É muito angustiante crescer assim

Hj entendo porque sou assim,fui escrava da obediência as meus pais, e sempre achei que poderia levar o fardo de todo mundo,e isso me destruiu em parte,ainda bem que te achei Dra mariza, te admiro muito.

Eu cresci com a sensação de não existir, de não saber quem eu sou. Só depois de fazer terapia eu entendi que sofri bulling no ambiente familiar. Eu sou uma pessoa tímida e reservada e me diminuíam por isso, principalmente na minha adolescência em que acabei me isolando e deixando de ter uma vida normal. Me tornei uma adulta insegura e medrosa, agora que estou um pouco melhor, depois de algumas sessões. 😔

Minhas emoções nunca foram válidas, isso fez com que ficasse muito controlada, adestrada e infeliz.

Sempre fui muito mal tratada pela família da minha mãe. Ela é narcisista oculta e faz campanha difamatória sobre mim desde a minha infância. Só sei que me tratavam pior que filha de empregada, e em viagens prolongadas pra junto da família (meus verdadeiros pesadelos), só quem ligava pra mim eram justamente as filhas das empregadas, que se tornavam minhas amigas. Minhas primas, só faltava baterem em mim. E digo que até hoje tenho a tendência de colocar as necessidades das outras pessoas acima das minhas. A sensação de inferioridade é real, e não tem afirmação positiva de auto-amor que tire.

Infelizmente luto dia apos dia pra curar o trauma que minha família deixou em mim qdo era criança

Muitos pais distroi vida dos filhos, e aí depois de adultos não sabem porque se tornaram um Zé ninguém.

Comigo aconteceu dos meus pais passarem todas as dores deles para mim, fui a mais afetada por ser a filha mais velha. Era exatamente o pensamento que eu tinha: vou ficar quietinha no meu canto para eles não terem mais aborrecimentos, me anulava completamente em prol da "harmonia da família" e não adiantou de nada. Depois dos 20 percebi o quanto isso tinha feito eu ser uma pessoa sem personalidade e sobrecarregada. E sobretudo não conseguir compartilhar esse sentimento com a minha família, tenho dificuldade de falar sobre isso, quando tento me expressar não compreendem e saio por vitimista, então nunca mais me expus pra eles. Meus irmãos mais novos que foram mais "poupados" desse inferno são mais saudáveis psicologicamente estão seguindo com a vida. Enquanto eu estou toda quebrada só o caco emocionalmente tentando colar os pedaços, me reconstruindo um dia de cada vez. Obrigada pela abordagem desse tema.

Quando criança eu desabafei que era abusada pelo "meu irmão", minha mãe disse que aquilo era "normal" porque viviamos no interior e aquilo era uma brincadeira... inclusive disse que foi abusada quando jovem, porém não teve relação sexual porque saiu correndo naquela situação. Novamente me senti a pessoa mais triste e imcompreensível, muitas vezes quis dar fim em tudo... Sou adotiva, então vivi muitas negações ao longo da minha infância... Hoje vivo muito bem na minha solitude, não ter validação e pseudo amor das pessoas me tornou uma pessoa livre! prefiro lidar sentimentalmente com bichos, pois são mais humanos.

Quando criança eu era muito tímida, travada e era fortemente criticada sobre isso. Apresentava alto grau de dificuldade em fazer amigos na escola e sempre me peguei me comparando com qualquer pessoa até mesmo da escola e me considerando abaixo, sempre somente fazendo o que eu achava que se fizesse minha mãe ou as pessoas aprovariam, caso contrário por mais que eu quisesse, eu não fazia. Não dei trabalho pra minha mãe, como ela mesmo diz, era quietinha, hoje sou a adulta que tem autoestima baixa, ansiedade e que ainda têm dificuldade de fazer amizades, ser quem eu sou e permitir uma autenticidade com medo da crítica porque quando criança todas as minhas tentativas em ser autêntica foram podadas com nãos e opiniões negativas. Isso me prejudica demais e mesmo com terapia é difícil de “me livrar”. Pais, deixem seus filhos opinarem, errarem, pelo amor de Deus. Se não têm capacidade não sejam pais, aquelas crianças se tornarão adultos na sociedade😊

Eu fui extremamente tolhida quando era criança, e hoje sou totalmente descompensada, tenho síndrome da impostora, acho que não faço nada direito, que não mereço nada... É tão ruim 😥

Quando eu era criança meus pais brigavam muito, todos os dias, de gritar sem parar um pro outro. Lembro de um dia, por volta dos 4 ou 5 anos, que comecei a gritar junto falando que queria mudar de família. E lembro deles espumando de ódio me colocando pra rua à noite dizendo que era pra eu achar outra então. Fiquei lá não sei quanto tempo. É minha primeira memória de desespero e medo e rejeição.

" pq q eu sou assim/ pq eu faço isso" são as coisas que mais me pergunto. Eu tenho bastante ansiedade social, eu acho que tá todo mundo me olhando, que minha aparência é feia, q vão achar isso. Sinto até vergonha de ir nos lugares ou comprar algo, medo de as pessoas me verem comprando algo ( lanche, alguma besteira) e eu n sei como reagir, não q eu seja uma pessoa ruim, que não dividi as coisas

Pra quem está lendo esse comentário eu quero dizer que eu sinto muito pela sua dor e compreendo mas hoje vamos correr atrás de nós cuidar porque DEVEMOS ser a pessoa mais importante da nossas vidas. Eu imagino que aqui deve ter muitas pessoas filhos de pais narcisistas ou disfuncionais e que hoje carregam grandes traumas. Vamos ficar no presente : procure uma terapeuta ( eu sugiro a cognitiva comportamental) que vai mais rápido e desenvolva um grande amor por si mesmo a ponto de se curar e transbordar na vida das pessoas e aprendendo com o passado .

Nós não “somos” as opiniões nem ilusões dos outros ao nosso respeito (incluindo os pais) O problema é q não somos instruídos a olhar pra nós; é dito q tem q ser assim, por causa disso e daquilo, é assim q é a vida, as pessoas têm q ser assim… e por aí vai!!! Nascemos em um mundo onde os “padrões” já estão formados e somos ensinados a entrar na “forma”

Tem pais q seguem tratando os filhos desse jeito mesmo depois q eles ficam adultos... E fazem igual com os netos... E sofrem quando esses filhos e netos se afastam deles... Eles não tem noção disso

Sou mãe. Estou aqui tentando entender se eu fiz algo q colaborou com a baixa- autoestima da minha filha... Ser mãe é difícil! Atender todas as demandas, em todos os aspectos, dos filhos, é difícil e nem sempre conseguimos ser tão racionais e lidar tão bem assim com as situações. Eu estava preparada para cuidar do físico da criança, nunca imaginei que o psicológico fosse tão trabalhoso. Agora é bastante discutido, na época não! Foi no começo da internet. Havia revistas, mas as teorias sobre educação e o foco também passam por transições.

Acho que o mais dificil foi não poder externar meus desejos,medos, pensamentos, sentimentos. Por que eles não tinham importância e eu não poderia criar mais problema do que já existia, pelo contrário. Cresci sem saber o que eu queria, sem saber me expressar, sem saber quem eu era, a única coisa que eu sabia fazer bem era servir aos outros. E agora quando minha mãe foi pra casa de repouso, quando o casamento acabou e minha filha é adulta, tenho espaço pra saber o que quero fazer e estou me dando a liberdade de fazer o que eu quero. Estou cuidando de mim, e isso é muito estranho pra mim. Tenho que me focar pra continuar me cuidando e me descobrindo todos os dias. Antes tarde do que nunca.

Eu fui aquela criança diminuída pra caber, na escola eu sempre me esforçava pra fazer o melhor e ninguém nunca via, nunca recebi um elogio pela minha vontade de fazer as coisas, e sempre via os amigos fazendo o mínimo e recebendo inúmeros elogios, hoje sinto que tenho dificuldade pra colocar projetos em prática e me expressar, tenho sempre a sensação de não ser vista.

Os pais sabem o que fazem e, por vezes, fazem mal porque lhes dá prazer. Não vale apena seremos líricos. O discernimento de cada um influência a vida de todos.

Exemplos do que aconteceu comigo: minha mãe não tinha paciência nenhuma e durante uma lição de português, ela se irritou e foi até o quarto dela e pegou a arma do meu pai e ficou apontando pra minha cabeça e gritava a resposta certa. Eu tinha 6 anos. Ela adorava me chamar de coisas horríveis, fazia me sentir uma intrusa, inconveniente, estranha... Só aos 13 anos descobri que fui adotada. Mas sempre soube, nunca me senti pertencente a família. Hoje, ainda continuo com essa sensação de não pertencer a nenhum grupo, tenho dificuldade de criar vínculos, de confiar nos outros, tenho dificuldade de me expressar (ela me desmerecia total). A crueldade dela foi intencional sim.

Na minha infância adolescência, adulta já, sofri tanto que muitas vezes tive vontade de desistir de viver,...me achando inadequada diziam que eu era muito branca, muito frágil, meus olhos claros tinha que usar óculos (pra esconder .. segundo essas pessoas) senão era isso ou aquilo entre muitas coisas, quando eu estava doente me deixavam lá sem remédio sem nada, cresci com muito trauma, casei achando que meu marido ia me traí,me tocar de casa... imagina tivemos dois lindos filhos vivemos harmoniosamente por muito tempo, percebi que as pessoas tem inveja da gente aí nos rebaixa até abaixo do chão... hoje se alguém falar que sou branca demais sou isso sou aquilo eu falo tudo que ela é tbm...

"Você não é todo mundo" foi a frase mais ouvida pelas crianças dos anos 90 né... Aí eu cresço e me torno gótica e o sonho da minha MN era que eu fosse igual a todo mundo "normal" Que isso, gente, minha mãe só me apontava o dedo e eu já tremia, mas ela ficava imensamente feliz porque era elogiada por ter filhos mto educados. Era medo mesmo

Na infância e adolescência fui muito insegura,tímida por demais,mais agora na idade adulta estou me conhecendo melhor e vendo capacidades que a tes eu não observava,devido a complexo de inferioridade mais hj já superei muitas coisas que antes me faziam sofrer demais,hj me amo,me admiro,sou minha fã,me respeito ,me valorizo e ninguém mais ninguém mesmo consegue me colocar pra baixo,em certo momento não digo que um comentário desagradável não mexa com minha estrutura,as vezes pequenas coisas nos incomodam um pouquinho.mais logo dou a volta por cima e me levanto com uma força bem maior que a que eu tinha antes a fé, perseverança e o amor próprio é o meu combustível pra seguir vida adiante.

Amanhã é meu aniversário, quero ficar sozinho, desejo não ter nascido. Desperdicei os melhores anos de minha vida com pessoas que nunca mereceram minha dedicação.

Na verdade a paternidade deveria ser regulada. Ninguém que não tivesse o mínimo para ser pai deveria ser pai ou mãe. Qualquer um pode, mas nem todos deveriam.

É que a criança não pode se defender. Tem pessoas que fazem por maldade sim, e essas pessoas se tornam pais e se tornam mães; formam famílias e convivem com elas.

Passei por isso na infância.hoje quando recebo carinho me sinto sem graça.

Quando eu era pequena eu passei por "muitas mãos". Tive muitos cuidadores diferentes, sempre trocando. Hoje em dia eu penso que quando era criança nunca pertenci a lugar nenhum. Eu sempre fui a criança que só tentava não atrapalhar ninguém. E hoje em dia ainda sou, na verdade...

Queria saber formas saudáveis de extravasar a raiva! Fui criada por um alcoólatra que chegava em casa brigando. Meus pais não estavam nem aí se estavam brigando na frente de uma criança. Agora eu sou meio estourada e, nossa, me tratam como se eu fosse a endomoninhada quando falo mais alto.

A verdade é que quando chegamos a esse mundo somos bombardeados de pessoas tóxicas começando pelos pais.

Marisa, eu percebo que passei muitos anos tentando me encaixar em um grupo, lugar...hoje aos quase 60 anos, me dei conta de que pertenço a mim.

Hoje em dia se tratam os cachorros melhor que as crianças.

Passei por isso na infância. Cresci insegura, baixa autoestima, dificuldades pra me relacionar com as pessoas e tomar decisões. Fui a criança boazinha, achava q iriam gostar mais de min se eu fosse assim.

Quando eu era criança,só recebia ordens,mandavam toda hora eu fazer alguma coisa,eu cheguei a ir a um mercadinho 8 vezes seguidas,porque minha vó achava que eu era obrigada a ficar fazendo as compras pra ela, eu não tinha querer, eu era apenas um obejto que tinha que obedecer,eles não aceitavam um depois,eu tinha que fazer tudo que eles queriam,na hora que eles queriam sem reclamar. Isso me causou muita frustação,eu não tinha querer,nem vontades, era só uma escrava que estava ali pra seguir ordens duras dos mais velhos.

Pais dão tapas nos rostos de suas crianças sabendo que não poderão fazer nada, são indefesas, pequeninas e frágeis. Elas não se defendem, e se tentarem, irão sofrer "as consequências pela falta de obediência". Ser espancado na infância dói demais, ver seus irmãos serem agredidos também dói muito mais. Eu sei as consequências da agressão na infância, por isso não quero isso para meus irmãozinho. Que a justiça seja feita quando o Senhor voltar

Desconta-se muito na criança as frustrações da vida adulta. Tem gente que parece ter filho só pra usar dessa forma.

Até hoje isto acontece. Outro dia, na festa de aniversário do meu primo, minha tia chegou pra mim e disse "Glaurinho (eu tinha 62 anos na época), que Deus te dê muito juizo". Eu respondi: Olha tia, juizo eu tenho de monte, que Deus me de gostosura, que está faltando....

Passei por todas essas situações na minha infância. Convivo com a ideia de que "se as pessoas me conhecessem de verdade, jamais gostariam de mim". Só percebi isso quando arrumei um cãozinho e esse pensamento veio na minha cabeça.

Esse vídeo me descreveu todinha. No meu caso, tenho um pai super narcisista, ele sempre foi muito critico na minha vida com muitas cobranças, sinto que ele nunca gostou de mim, por ser filha única ele sempre cobrou minha mãe a ter mais HOMEM na casa pra ser que nem ele. Em situações onde minha mãe estava por perto ele ainda era maleável, mas quando ela não estava era muito triste. As memórias que tenho dele na infância é o de fazer as coisas obrigado por minha causa, do tipo, me buscar na escola, ir nas reuniões isso quando ia porque sempre esteve muito ocupado. Ja chorei várias noites por determinadas situações e ainda choro, até por ciúmes da minha mãe estar muito comigo, frases de se coloca no ser lugar, olha quem fala, isso que você tá fazendo não vai dar em nada. As vezes ele chega batendo o portão, falando alto, jogando panela na pia e eu tentando estudar, tento conversar com ele mas ele não responde, qualquer opinião minha que vai contra os ideais dele me diz que sou rebelde e que não vou para o céu. Fora de casa ele é um amor, não existe pessoa mais trabalhadora do que ele, me ignora mas liga pra mãe dele, minha vó, contando sobre como ele trabalhou naquele dia e como esta cansado e da gargalhada, fingindo que não me vê quando estou chorando, nunca me pediu perdão. Minha mãe tenta apaziguar falando bem baixinho pra ele não se alterar e não criar mais confusão mas ele nem escuta e já muda de assunto. Ela me fala que ele é assim mesmo e que devo amar ele :( Coisas assim me fizeram ser uma pessoa amargurada, insegura e sozinha. Quero muito me formar logo e deixar ele em paz, conseguir crescer pessoalmente e viver minha vida.

Putz!!! 🤦🏻‍♂️ Passei muito por isso tudo... 🤦🏻‍♂️ Foi assim que meus pais me criaram... Passei por tanta coisa... Minha imagem pessoal comigo mesmo era muito ruim. Acabei criando um monte de maneiras de conseguir mudar essa imagem que acabei me tornando uma pessoa tipo "especial". Kkk Busquei ficar bom em um monte de coisa, muita musculação, muita dedicação, muito estudo, fiquei bom em seduzir garotas, me tornei um pouco narcisista mas já tem tempo que tenho desmanchado esse narcizismo... Enfim. Me me sentia tão inferior que me tornei bom em um monte de coisas... Me sentia inferior e busquei a todo custo crescer, ser bom nas coisas... Na infância aceitei muito desrespeito... Sinto que ainda tem em mim um pouco daquela imagem ruim, e crença de não merecimento. Mas isso tem mudado muito e sou uma pessoa muito mais bem resolvida hoje.

Pausei e fui abraçar minhas 2 meninas

É um ciclo....que triste, tudo começa na infância...precisamos de terapia para enxergarmos tudo isso e não repetimos essas atitudes que minam o desenvolvimento humano.

Verdade sei bem como eu hoje sofro com minhas dores, fui muito enxotada, criticada sou a caçula de dez irmãos, já comecei sendo massacrada antes de nascer, minha mãe foi criticada por todos irmãos, familiares com tantos filhos e uma vida tão difícil como poderia ter mai uma, as vezes penso que minha depressão veio desde a gravidez, dizem que minha mãe só chorava em todo período grávida .

Me identifiquei 100% com esses pensamentos. Quando eu fui no mercado com meu pai quebrei uma garrafa de vinho, tanto meu pai quanto meu irmão me deram bronca, meu irmão era muito puxa-saco dele e também inventava coisas que eu não fiz só pra ver meu pai me dar broncas... Tive um pai excessivamente autoritário e eu tinha muito medo dele... eu não podia nem me expressar, minha autoestima é 0, até hoje minha vida é travada, não consigo sair do lugar.

Não vi o video ainda mas só o título me deu um choque. Me sinto exatamente assim. Faço terapia e tomo remédio a anos. Me sinto inferior o tempo todo. Me sinto uma falha da natureza. Ainda hoje tive uma crise de choro por isso. Sinto culpa por tudo, até quando tropecei uma vez pedi desculpas pra quem passava na rua.

Ainda bem que ainda tenho tempo de perceber o que minhas filhas precisam... Amor e negociar as diferenças

Excelente vídeo, difícil ser criado em família disfuncional com pouco afeto e muita crítica, doloroso na verdade, pois existem muitos abusos de todos os lados. Nos anos 90 ou antes, até mesmo professores entravam no bullying contra os alunos, chegando em casa era mais bronca e pancada, enfim, cruel. Fica um sentimento bastante complicado de inferioridade e de inadequação diante de tantas humilhações e desrespeitos que a maioria da população passa ao longo da vida. Muita gente reproduz sem pensar, mas a maioria não está preparada para ter filhos, querem que as crianças já nasçam prontas, perfeitas e impecáveis como robôs sempre obedientes, e isso obviamente não existe. Quem não está preparado não deveria ter filho, que use camisinha, faça vasectomia ou utilize métodos anticoncepcionais lícitos. Agora a maioria simplesmente reproduz sem refletir e joga os filhos nesse mundo violento, hostil, sem amor e sem suporte familiar adequado, ampliando o sofrimento humano, isso é muito cruel.

Eu fui essa criança. Muito elogiado só por ser homem.

Acredito que na minha família uma geração vem ferrando a outra, considero que fui muito prejudicado pela educação que recebi dos meus pais.

Totalmente identificada com este vídeo. Lhes comparto por exemplo que somente aos meus 42 anos identifiquei que tinha odiado sempre o louro como tempero dos alimentos, mas eu comia silenciosamente porque dentro de mim sempre senti que o meu direito de reivindicar alguma coisa era negado. O louro é só um teminha de dezenas de emoções, preferências, perspectivas, opiniões que eu nem deixava aparecer por um medo paralizante perante a vida. Hoje em dia está tudo muito melhor para mim e em consequência para meu filho. Sou mais empoderada, aprendi a dizer NÃO, me permito existir com amor e ternura para comigo mesma. Custou oito psicólogos nós últimos vinte anos e ainda me falta um monte de caminho, mas não troco por nada esse despertar. É possível a gente se encontrar viajando ao centro de se mesmo. Gratidão como sempre Marissa. 😍🙏🌟🎀

Não fui criada assim pelos meus pais, mas da transição da adolescência para a vida adulta convivi com uma gestora no trabalho que me rebaixava a nível pessoal mesmo e isso ficou em mim e hoje possuo muito insegurança, sentimento de inferioridade, e digo que tenho medo das pessoas, mas na vdd tenho medo de rejeição

Para ser pai ou mãe, acho que deveria ter um rede de apoio psicológico. Eu acho que estou fazendo as coisas certas, mas vejo a minha filha de 12 anos cada vez afastada de mim. Acho até que ela me odeia. Ela disse que sou chata e controladora. Os horários definidos para uso de jogos e celular nunca são suficientes. Ela não consegue cumprir os acordos. Tenho vontade de bloquear a linha do celular e bloquear o notebook de vez. Ela pediu para fazer judô, mas não quer ir na sexta-feira. Fica inventando desculpas. Eu sei que é para ficar jogando. Estou exausta. Sou professora, faço outra graduação EAD, cuido da casa. Só recebo críticas e olhares de ódio. Sinceramente, eu entendo as pessoas que optam por não ter filhos. A minha infância foi péssima. Meu pai tinha uma relação abusiva com minha mãe. Ele era alcoólotra e esquizofrênico. Eu tinha raiva da minha mãe por aturar aquilo. Eu era esquisita. Não interagia com meus colegas, estava sempre sozinha. Teve uma vez que acho que estava desenvolvendo uma síndrome do pânico ou algo do tipo. Toda vez que eu precisava sair de casa, eu me sentia mal. Parecia que eu ia morrer. Eu mal conseguia caminhar. Sentia como se todos estivessem me olhando. Eu sabia que aquilo não era normal. Então passei a frequentar a biblioteca pública da escola, para pegar livros de autoajuda. Acho que isso me ajudou. Eu tinha uns 12 anos e era muito pobre. Minha vida só ficou boa na fase adulta. Eu passei em um concurso público aos 19 anos, trabalhei muito e sigo estudando. Porém, acho que muita coisa ficou embaixo do tapete. Talvez seja a hora de buscar ajuda.

Porque na minha família vc só pode ser perfeito, se vc erra em algo vc está completamente sozinha. Vc é uma coisa pra gerar estatus não é um filho. Nunca me sentí realmente aceita nem amparada, nem apoiada em nada.

Esse vídeo não é pra gente ficar sofrendo pelo que houve. É para perceber e resignificar. Se não vai ficar preso na dor!

Isso é real, aconteceu comigo e até hoje tenho seqüelas... A história do copo nossa idêntico, se eu e minhas irmãs quebrassemos algo era o fim do mundo, não podíamos bater palma, mastigar chiclete e fazer aqueles estralos era proibido. Vim aprender andar de bicicleta (com rodinha) aos dez anos, afinal era muito difícil pra mim que não faço nada "direito". No tempo que morei com minha mãe ela nunca nos ensinou a cozinhar porque mexer com fogo era muito perigoso eu não ia conseguir... nem tenta! Ja adulta, anos depois de sair de casa e conseguir ir vencendo essas concepções limitantes, resolvi comprar meu primeiro carro com muito esforço, e escutei: vende esse carro, isso não é coisa para você, é muito perigoso e arriscado. É muito prejudicial ser criado dessa forma.

Passei por tudo isso na infância. Ouvi as piores coisas e sofri os piores tipos de segregação... Muita terapia e ainda sofro às vezes... Mas aprendendo cada dia a lidar e a superar.

Deveria ser um vídeo que todo mundo que deseja ter filhos teriam que assistir antes. Lógico que somos seres humanos, falhariamos em alguns pontos mas, acredito que já seria um grande passo para próxima geração.

Tive o azar de ter pais sem a menor competência pra educar filhos, desde novo eu aprendi como é facil botar filho no mundo, basta apenas uma trepada, mas educar com boas tecnicas da muito trabalho e muito mais facil xingar e agredir qdo a crianca erra, mas nao me vitimizo por isso, levo uma vida em paz mesmo com minhas limitações emocionais, mas optei por nao ter filhos, nao transmitirei o legado da nossa miseria a nenhuma criatura.

Ouvi minha vida inteira que todo mundo era melbor que eu. Primos, colegas de escola....pior: fisicamente . Todo mundo era mais bonito , mais forte, mais tudo. Hoje me afastei dessas pessoas tóxicas e vi que eu tenho muitas coisas boas. Ainda bem que nao acreditei no que me falaram. Preciso trabalhar muito isso ainda. É uma vigília constante.

Estou buscando meu valor, mas é muito difícil. Eu antes de nascer, esperavam que eu fosse um menino. Eis que nasceu uma menina, no caso eu, e tenho muitas lembranças de que a minha irmã é a mais inteligente. Sempre o que dava errado a responsabilidade era minha. No trabalho sou sempre julgada por me dedicar muito. Nos relacionamentos já ouvi de uma pessoa que mulher de vida mais “livre” é melhor em todos os aspectos. Hoje estou fazendo terapia tentando enxergar o meu valor. E vejo que fazendo terapia eu também fiz mal ao meu filho ouvindo vc dizer, o que eu passei e fiz muita coisa igual com meu filho. Não é fácil mesmo! Tenho medo de não conseguir.

É muito triste. Cresci achando que tinha um defeito terrível. Tinha nascido com problemas terríveis, segundo meu pai!!! Qual.o defeito????? Ser mulher!!!! Carrego isso como um fardo, já tentei perdoar, mas é difícil demais. Me sinto inferior em todos os sentidos, e sempre tenho a sensação de não ser merecedora de amor de ninguém.

Sinto que sou tratada com indiferença, e frequentemente em diálogos comuns as pessoas jogam na minha cara que sou estressada, sinto que sou nervosa sim, mas toda vez que alguém faz isso parece que reforça esse sentimento dentro de mim, fazendo me sentir inferior a elas, é como se eu não tivesse razão de nada, por não ser tão paciente como elas, que tbm não são tão pacientes assim, porque se tivessem teriam paciência comigo. A diferença é que eu sempre opto pelo diálogo, e elas preferem guardar tudo e esquecer que houve algo.

Quando era criança meus pais eram cruéis. Sempre fui colocada pra baixo e sempre me falavam que eu não chegaria a lugar nenhum. Quando ambos morreram quem foi ficar no hospital no fim da vida? Não foi o filho bom, foi a filha que não era boa o suficiente, mostrei que sim sou boa o suficiente para ignorar minhas dores e no fim fazer meu papel de filha.

Me identifiquei com tudo o que a psicóloga falou... Infelizmente, a vida toda fui assim, insegura e agora aos 31 anos é que me dei conta de quantas oportunidades perdidas, de quanta coisa não vivida por medo, sentimento de incapacidade, impotência mesmo... Me lembro que tudo começou quando fui pra escolinha...a professora era muito brava e eu morria de medo dela... Me lembro que uma vez, eu estava muito apertada pra ir no banheiro e não sabia como pedir pra professora, pois tinha pavor dela... então eu aguentei o máximo que pude e quando não deu mais eu, fui até a professora e de cabeça baixa eu pedi a ela pra ir no banheiro... Ela deixou, e eu mais que depressa saí da sala em direção ao banheiro e fui e voltei o mais rápido possível com medo daquela mulher... * Infelizmente desde então fui crescendo cada vez mais insegura, e não entendia porque... * Agora, vendo esse vídeo entendi a raiz do problema... * Inclusive antes de ir pra escolinha, minha mãe me contou que eu era bem falante, e hoje às vezes nem consigo olhar nos olhos de alguém quando vou conversar e hoje me tornei muito calada... * Sempre me reprimi, até pra chorar, choro às escondidas pois tenho vergonha de demonstrar o que sinto... * Tão ruim ter crescido assim...

Caraca que aula. Obrigado pelo vídeo, assistindo eu logo pude perceber algumas dessas características. Em certos momento eu fui tratado com muito descaso pelas pessoas da minha família. Isso ainda quando bem pequeno 4 a 12 anos. Com frases. "Sai de perto, ninguém tá conversando com você" "ninguém te quer aqui vai dormi" e sempre foi um ambiente muito hostil pra mim. Eu não sou de me vitimizar e nunca conversaria com alguém sobre isso. Porque é bem triste. Mas com frequência eu era espancado, colocado de joelhos e espancado. E não pudia chorar. E se eu chorasse eu apanhava mais. Quando essas agressões acabavam meu corpo ficava roxo e com hematomas. Em algum tempo quando completei 10 anos eu ficava trancado dentro de casa sem nada pra comer o dia todo e aí eu conseguia chorar e gritar. Minha mãe por muito tempo não sabia das agressões porque caso eu contasse eu era ameaçado a apanha novamente. Eu cresci com medo de tudo e até hoje com quase 22 anos sou uma pessoa solitária. Eu tenho poucos amigos mas gosto sempre de fica em casa e de ambientes onde eu não corra risco. Eu também não consigo conversa com as pessoas. Talvez seja porque eu não me sinta bem vindo ou seja merecedor de tal. Não tenho relacionamentos afetivos. Eu não consigo acreditar como uma pessoa poderia me amar. Ainda assim eu continuo vivendo e coisas piores aconteceram. Minha vida foi completamente arruinada. Hoje eu poderia procurar ajuda psicológica e talvez eu precise. Mas quando eu olho as árvores a noite e a luz das casas em silêncio eu sinto paz. Quando eu tô sozinho eu me sinto feliz e consigo contempla esse momento. Parece muito triste. Mas consegui encontra propósito pra continuar nas coisas simples e continua aprendendo com a vida. E me recuso a aceita a ajuda de alguém mesmo sabendo que esse estado seja superficial e breve e no futuro eu fique sem saída.

Engraçado, quando era pequena, todo mundo dizia que eu era muito inteligente, que eu era bonita... não cansavam de repetir. Hoje, adulta, continuam repetindo a mesma coisa. "Vc é linda", "parece uma boneca"... "vc é muito inteligente"... mas a realidade é que não gosto de receber elogios, me acho feia, me sinto muito incapaz em tudo, não gosto de trabalhar porque me sinto burra, não consigo aprender as coisas porque sinto que estou sendo julgada, observada e acabo errando coisas simples, que saberia fazer até bem... acho que todos a minha volta nunca erram nada, porque não são burros como eu... cada vez que erro me sinto um lixo. Se eu só ouvia e ainda ouço coisas boas, não entendia pq me sentia assim... mas algumas lembranças me fizeram pensar... quando adolescente, minha mãe não me deixava ajudar com as coisas de casa, se qualquer um fizesse uma tarefa pra ela, ela reclamava e dizia que a pessoa não sabia fazer nada direito, e que só ela sabia fazer como se devia. Se eu não fazia as coisas de casa, ela dizia que eu era preguiçosa... mas eu não fazia porque tentava fazer e ela dizia que estava tudo errado e fazia tudo de novo. Ver ela fazendo tudo de novo e dizendo que eu não sabia fazer nada era humilhante, então deixava de fazer pra não sentir essa sensação ruim... por mais que eu visse que ela fazia isso com qualquer pessoa que quisesse ajudar, ou seja, que o problema estava nela, eu não conseguia mais me ver como capaz. Ela me elogiava para as pessoas, mas em casa me tratava assim. Não culpo ela, ela teve uma criação muito austera, e era uma boa mãe, mas tinha um perfeccionismo e não percebia que poderia estar fazendo mal. Essa simples atitude dela acabou impactando tanto que paralisou toda a minha vida adulta.

nossa, eu uso justamente o exemplo da diferença de tratamento entre uma criança e um adulto quando quebram um copo.

Pq pra mim parece o contrário? Q na infância e juventude eu era "livre", tinha noção d qm eu era e na vida adulta parece q eu me perdi? Nao sou d aromatizar infância, eu lembro q não gostava d falar dos meus problemas mãos não sei qndo aprendi isso. E eu sei q essa falta d rumo é atitude da vida adulta pode ter algo a ver com essa infância. Mas eu era uma criança/adolescente determinada, disciplinada qndo queria algo, sonhadora, alegre, não me importava com o q pensavam, fazia o q q eu achava certo. Hj me sinto trouxa, sem constância e disciplina pra fazer o q acho q quero mas não sei se realmente quero ou se me foi imposto. Enfim, perdida

Que triste tudo isso! Sou mãe de um lindo menino de 3 anos, as vezes fico tão perdida e não sei como agir, educar é difícil é difícil de mais. As vezes parece que estou fazendo tudo errado, teve uma situação que meu filho não queria tomar banho de jeito nenhum, briguei e me arrependi, fui pro meu quarto e fiquei sentada ao lado da cama com um nó na garganta, não queria brigar com ele, mas ele precisava tomar banho e não obedecia, depois de uns minutos ele entrou no quarto, mamãe fica aí no seu cantinho e saiu, eu deu risada sozinha, ele é só uma criança !! Juro que tento fazer o certo, mas não é nada fácil. 💔

Prometer, não cumprir e nem explicar. Nunca pedir perdão a uma criança.

Até os meus 20 e poucos quando morava com os meus pais eles gritavam comigo de como tinha que fazer as coisas, a minha irmã também. Mudei de cidade, para poder viver, para poder fazer minhas escolhas sem ser criticada e humilhada.

Onde estavam os psicólogos quando meus pais eram crianças?

A gente é ferido qdo criança, tenta acertar qdo viramos pais e cometemos erros semelhantes , msm tendo consciência disso, msm fazendo anos de terapia. É mais difícil do que se pensa. Todo mundo sabe dar bons conselhos sobre criar filhos, o que muitos não sabem é q, como tudo na vida, é mais fácil na teoria. 😢

Como é difícil, conversar sobre criação hj em dia.

Coloquem isso na TV no almoço de família

Ouvia muito a frase você é responsável pela sua irmã, você tem que cuidar da sua irmã. Nós tínhamos só 1.4 anos de diferença. Lembro de sentir um peso enorme quando ouvia isso.

Tive ess tipo de educação e hoje me percebi fazendo o mesmo com meu filho de 2 anos.... Daí me surpreendi comigo mesma e me bateu uma tristeza profunda.... Obrigada pelos esclarecimentos ❤

Oi Marisa adoro teus vídeos. E te confesso que cometi todos esses erros na criação da minha filha e me arrependo profundamente. Mas está feito. Por falta de conhecimento. Por não ter o canal da Marisa…. Etc… ela sofre as consequências dessa criação 😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢

Complicado mesmo... Eu nem sei dizer oq acontece comigo... Minha família é meio doida kkkkk Meu pai sempre foi alcoólatra porém jamais agrediu fisicamente, verbalmente e até financeiramente dentro de casa... Mas tbm sempre foi um homem muito calado e sem voz ativa nenhuma dentro de casa, já minha mãe minhas lembranças dela é de uma mulher mais autoritária dentro de casa, oq ela falava e fazia pra ele tava ok.... Mais de certa maneira eu já percebia o tratamento entre eu e meu irmão nossa diferença de idade é de apenas 2 anos.... E se por exemplo eu pedisse um brinquedo ou qualquer bobagem pra minha mãe, ela já vinha dando bronca q não ia dar q isso e aquilo... Já meu irmão se pedisse ela tbm dizia não, mas se ele insistisse mais 2 ou 3 vezes ela cedia e assim seguimos até hoje.... Porém lembro de uma infância em q crescemos eu e meu irmão com muita mágoa um do outro, não nós falamos há mais de 12 anos , sei q ele tem 2 filhos e amo meus sobrinhos quando penso neles penso com um carinho e amor imenso... Meu pai se separou da minha mãe e nunca mais me procurou, minha mãe após saber da minha homossexualidade a convivência se tornou impossível a ponto de não não vermos e não nos falarmos! Minha relação com esposa tbm é bem difícil... Enfim sei lá

Wow!!! Quanta sabedoria...Passei por tudo isso em minha infância...hoje com 56 anos ainda tento me superar em todas as áreas de minha vida...devido as marcas na infância... Parabéns você é excelente que Deus te conserve assim

É tão difícil depois de adulta enfrentar essas dificuldades, entender que sou sim capaz e tenho sim inteligência!

Eu só sei que quando eu me conheci por gente já acreditava ser completamente inferior e sem direitos a nada.

Ótimo vídeo! Adoro esse canal! Na infância meu pai disse que eu precisava dar uma desfibrilada no coração pra ter ânimo e criar sangue no corpo... Até hoje eu penso por que não fugi de casa; ou me alistei para adoção.... A verdade é que eu tinha anemia ferroptiva e só fui descobrir aos 27 anos.

Dra, eu agradeço a Deus pela sua vida e por termos acesso aos seus conteúdos! A senhora é maravilhosa!

Eu sou adulta e até hoje quando está em jogo a opinião dos meus pais e a minha coloco a deles em primeiro lugar porque eles nunca colocaram a minha opinião sobre nada na infância num lugar de valor. Até hoje considero a opinião de qualquer pessoa mais importante que a minha porque eu aprendi que o que eu penso está instrinsecamebte num lugar de desvalor assim como aquilo que eu sou em detrimento de outros

Caracas me encontro nesse momento que a você relatou total falta de pertencimento, sentimento de falta, não acreditar em mim mesmo, sentimento de culpa e incapacidade, podado na infância, mentir de falar em público, receio das reação do outros e sentimento de inferioridade é por ai vai. Por isso tenho um pensamento de não ter filhos uma vez que ser pai e mãe são coisas muito difíceis e complicadas. Os pais não tem culpa mas as ações deles podem trazer vários problemas para a vida dos filhos e hoje eu sei muito bem.

Meu Deus, eu todinha, tô chocada, sabia o tamanho da importância do q a gente vive na infância mas não sabia o quanto é determinante. Nossa, chocada e mais ainda ouve uma diferença gigante na educação minha e da minha irmã e por isso somos tão diferentes.

Eu acho os pais tão preguiçosos, é só juntar le com cre pra perceber que essas atitudes tão erradas, não precisa de um especialista, é só usar a lógica e dois neurônios.

A forma como fui criada está muito presente em mim ainda, que já passei dos 50. Eu faço terapia há uns 30 anos e ainda tenho muito o que trabalhar, para tirar a influência negativa que carrego pela forma que fui criada. Muita rigidez e pouco diálogo, por exemplo.

Eu sou muito assim, o problema é que sou extremamente negativo mesmo sendo realista (do tipo que, o que tiver como dar errado, provavelmente vai), e esse sentimento de inferioridade e inutilidade acaba afetando meu dia-a-dia, deixo de ter vontade de fazer as coisas, deixo de fazer planos, deixo pra lá os sonhos que passo a considerar como bobos, resumindo, deixo de viver... É bem ruim mesmo :/

Agora entendo porq me sinto tão mal por muitas coisas , essa semana fiquei doente e fiquei mal por meu namorado não me dar tanta atenção briguei com ele e fiquei mal a semana toda pensando em como eu tratava ele quando ele estava doente, sempre perguntando se ele tinha tomado os remédios se tinha melhorado se tinha conseguido comer ,só que na minha vez não obtive a mesma atenção e isso me deixou tão mal... E hoje assistindo esse vídeo entendo o porq de ter ficado mal Foram traumas de quando era mais nova de quando ficava doente e meu pai me via deitada com febre alta e não me comprava um remédio , e isso de repetiu por muitas vezes e eu nunca entendia o porq ele me tratava assim não cuidava de mim, não se importava e hoje vejo que tenho muitos traumas e agora entendo o porq😪 Mais já marquei bom a psicóloga e vou superar todos esses traumas 🙏

Eu sempre fui tolhida, minha vida inteira. Luto para que não aconteça o mesmo com meu filho.