Quantas vezes não ouvi coisa do tipo "Leo, vc nem parece gay. Parabéns!". E eu via isso como um elogio, pois não tolerava o "homem q tentava se passar por mulher". Numa sociedade onde a heterossexualidade é imposta, quanto mais distante vc estiver dos ritos q compõem a padronização do dito macho, mais execrado vc será. Mas quando vc adquire conhecimento, a ignorância é uma opção. Estudar me libertou e vem, a cada dia, me desconstruindo... Aquilo q eu enxergava como elogio e m dava orgulho por passar tal imagem, hj condeno veementemente. O ESTUDO é a CHAVE. Sempre vou bater nessa tecla.

Quando dizem que não pareço gay eu logo falo: COMO ASSIM? O que eu tô fazendo de errado?? 😂

Esses dias estava no barbeiro e ele sempre foi muito atencioso e sem preconceito comigo, ja namorou com trans, travestis, homem (apesar de sempre lembrar que foi so pra experimentar) e hoje é casado. Mas sempre me dizia que é "mente aberta". Esse barbeiro tem 30 anos, bem mais novo do que eu, mas conversando com ele sobre minha familia que eu me afastei ele me diz: Ah não sei porque sua familia te trata assim, voce é um gay super discreto, nao é espalhafatoso como esses outros gays!!! Ai parei e fiquei uns minutos la, chocado....ele so me trata bem porque eu não "pareço" gay??? Pra ele eu sou "menos" gay do que os outros porque sou "discreto'?? Ai lembrei que ele tinha um relacionamento com uma mulher trans e terminou o relacionamento porque a familia descobriu que a moça era trans e ele achou que seria melhor do que ir "contra a familia" e a sociedade. E hoje vive casado com uma mulher, teve uma filha com ela, briga todo dia, e ele fala sempre que quer separar, mas que homem nao faz isso....e ai continua, nessa vida......

No meu caso já me disseram que eu não pareço gay kkkkkkkk (recentemente), mas é difícil de explicar, eu nunca vi nada de muito afeminado em mim, porém, no início da puberdade meus colegas começaram a me identificar como gay, mesmo antes de eu desenvolver desejo sexual, na época eu ainda achava que era hétero kkkkkk, daí passei a observar outros meninos afeminados na escola e tentava identificar o que os identificavam como gays, e tentava não repetir, eu políciava a forma como eu andava, como eu mexia as mão e como eu falava, era muito estressante, depois de um tempo pararam de insinuar que eu era gay, acabei criando um "disfarce" de proteção que eu ainda não me desvencilhei e nem sei se consigo fazer isso.

Marcel, seria um sonho ver um vídeo seu com a Rita Von Hunty. Vocês dois estão fazendo vídeos parecidos ao mesmo tempo, seria maravilhoso assistir vocês dois juntos. Recentemente eu terminei uma amizade com um grande amigo (ele é gay também) e ele é exatamente como você falou no vídeo, queria controlar a roupa dos amigos gays dele (achava gay de mais), reclamava da minha voz fina, de trejeitos mais femininos meus e dos outros, decidi tirar essa pessoa tóxica da minha vida e foi muito bom. É muito bom fazer detox de amizades

Enquanto houver preconceito, haverá internalização do mesmo. Não tem como escapar. Até a pessoa se aceitar, é impossível de se mensurar o quanto ela mesma se repudiou. E isso deixa marcas, fica, por mais que se leia sobre, debata, se informe etc. Acho que é um processo contínuo de desconstrução, isso quando a gente ainda consegue se dar conta.

Essa misoginia internalizada é tão problemática. Olhamos a história e vemos que o movimento LGBT pegou carona com o movimento Feminista para ter sua consolidação reconhecida. Aliás, muita das "conquistas" foram feitas por quem iam (e vai) pra ruas. Em sua maioria, "efeminados". Enfim, são tantos paradigmas ainda a serem rompidos...

Cerne de quase todos os problemas que 90% dos gays enfrentam, depois que investiguei a minha homofobia internalizada a fundo e de todas as minhas perspectivas amplamente afetadas por ela, "renasci" e sou infinitamente mais saudável holisticamente, excelente e fundamental assunto a ser tratado!

Cada um é do jeito que quer ser!

Eu acho muito escrota aquela treta do gay afeminado Vs o gay não afeminado. Um fica reclamando do jeito do outro, os dois tem preconceito pra k'ralho, mas falam para não ter preconceito, cagam regras na vida dos outros e tal. Mano, qual a dificuldade de entender que cada um tem que ser do jeito que quiser? Se não curte um tipo de cara, vá procurar aquele que curte!

Hoje eu não vou comentar sobre o vídeo, mas sobre o canal. Parabéns pelo conteúdo que você produz. Você possui esse cuidado de ressaltar que existe diversidade dentro da diversidade, mas que estamos todos no mesmo barco na questão da discriminação. E o mais importante: sempre relebrando que a família e a sociedade moldam ou reprimem o nosso modo de ser e pensar, o que também afeta nossa maneira de agir e reagir a qualquer situação em que somos submetidos apenas por sermos LGBTQ+.

Esse lance da homofobia internalizada é bizarro. Foi como te falei na DM do Insta Marcel, é uma coisa que faz a gente perder a nossa própria personalidade as vezes. Mas eu to melhorando aos pouquinhos hehe obg pelo vídeo 🥺❤

Não faz muito tempo que descobri minha sexualidade, devido viver em um ambiente tradicional acho que ainda tenho algumas homofobia internalizada que preciso sanar. Mas busco sempre cada vez mais evoluir como ser humano. Cada coisa no seu devido tempo. E amei o vídeo ❤️

Essa homofobia internalizada afeta tb aqueles heteros no armário, casados com mulheres cis e que tem aventuras sexuais com homens ou mesmo outros relacionamentos extraconjugais. As características e atitudes homofobicas são as mesmas que vc descreveu. Inclusive, caso tenham filhos, podem ser ainda mais preconceituosos porque não irão querer de jeito nenhum que sejam gays, lésbicas ou transexuais.

Homofobia internalizada. Eu tenho e é complicado. Como você disse, identificá-la, em seus diversos pontos, é um trabalho longo, mas vale à pena, porque a gente vai se sentindo mais leve.

Eu tinha uma estranheza com a causa trans e com drags.. hj superei mais essa homofobia com convívio com essas pessoas, e vendo séries tipo rupaul e pose

Este é um assunto extremamente interessante que nos leva a uma reflexão. Nós que lutamos para combater o preconceito necessitamos de uma espécie de "auto-monitoramento" a fim de nos desconstruirmos cada vez mais. As coisas só mudam com educação e pequenas mudanças diárias VIVA O NOSSO MÊS! 🌈🌈🌈🌈🌈

Eu sou mãe de um menino. Me preocupo muito com a criação dele e como ele vai se perceber no seu crescimento e como tratará as pessoas a sua volta. Hoje adulta me percebo como uma hetero bem escrota quando era adolescente. Queria poder voltar no tempo e poder me reeducar. Mas como nem tudo está perdido, me reconstruo a medida que educo meu pequeno. Eu era homofobica. Tinha aquela ideia: tão lindo e é gay, que desperdício. E achava uma penca de coisa classica de quem espalha a homofobia. Acredito que mudei pra melhor e espero deixar um ser humano mais humano nesse mundo.

A coisa é você aceitar suas vontades e expressá-las de forma genuína e autêntica, goste quem gostar. ❤️

Cada pessoa é de um jeito, pensa, sente, fala, age de uma determinada maneira e o charme da vida é que cada um é único.

Menino, já tive tanta homofobia internalizada! Principalmente muito antes de sair do armário. Introjetaram na minha mente que ser gay era coisa de "mulherzinha", "mariquinha" e etc. Desconstruí muitos desses preconceitos com ajuda profissional e vivendo também com outros amigos gays, sabe? Esse vídeo é uma aula e reflexão pra mim. Brigado por esse vídeo apenaxxx! Um beijo! ♥

Tbm sou dos anos 80 e vivi na minha infância (8 a 11 anos, mais ou menos) muita homofobia/repressão por ser uma criança afeminada ( que é normal em crianças independente de qualquer coisa) era sobre ter voz fina, ser delicado, as brincadeiras que eu não gostava (futebol), até a posição do meu corpo a postura ( mão quebrada) entre outros, tudo isso de familiares como primos, tios as vezes até de avos e pais. Sou um homem até bem masculino hoje, bem "passável" se eu quiser, não sei o quanto do que eu sou hoje "masculino" vem de defesas que eu criei ou de quanto eu realmente sou assim, talvez com analise eu soubesse (quem sabe um dia); Mas desde muito cedo eu tento me desconstruir em relação as minhas homofobias, já consegui alguma coisa pelo menos rsrs. A história do beijo na rua é real, já fui agredido fisicamente por beijar meu namorado na frente da boate e realmente nesse momento nem que eu quisesse, meu jeito masculino não adiantaria de nada mesmo.

Vale ressaltar que Carlinhos Maia, por exemplo, literalmente CASOU com outro cara e ainda assim tinha muita homofobia internalizada, ninguém está isento, temos que ficar atentos pra sempre tentarmos melhorar. Existe gay homofóbico, gay racista, etc, fazer parte de uma minoria não te desconstrói magicamente!

Eu tenho uma dose de homofobia internalizada. Ver esse vídeo é uma das formas que encontro de tentar desconstruir isso. Obrigado.

Amo seu conteúdo e o jeito inteligente que vc trás as idéias, abrindo a cabeça dos caretas e dos que precisam receber a mensagem de um jeito didático!🤝👏👏👏

Marcel....que tema interessante!! nunca pensei nada sobre isso!! vou aguardar com ansiedade!!....até.....logo mais!!

Vejo seus vídeos sempre mas nunca quis seguir... Esse video foi tao fantástico, mexeu tanto com os episódios de bifobia que sofri e com minhas questoes, que merece muuuito meu like! Obrigadaa!

Heterossexualidade compulsória! Debate urgente.

Já fui assim. As vezes acho que ainda sou. Ótima reflexão. Hoje em dia consegui me entender melhor e me aceitar como sou e de como cada pessoa é uma pessoa diferente em todos os sentidos.

Caralhoooo!! Ontem e hoje mesmo falei com 2 amigos diferentes sobre isso, o quanto eles estavam sendo homofóbicos e preconceituosos com a próprio grupo o qual pertencem, ainda mais quando se tem passabilidade e se ter orgulho por isso.

Na expectativa por mais essa conversa tão importante!

Esse debate é muito sagaz. Eu, como mulher bi, sofro isso de uma forma diferente. É pressão pra performar uma feminilidade, mas principalmente para ser "casta". Eu tinha culpa de beijar em público minha namorada (agora ex), e não sabia se era por ela ser outra mulher ou se por simplesmente beijar alguém. A promiscuidade ainda é associada a pessoas bi e, com o bônus de ser mulher, é ainda mais cansativo parecer "decente".

Pior é que eu nem sei. Eu lembro que eu era bem homofóbica e lesbifóbica (acho que é assim que escreve), e notei a pouco tempo

Ótimo vídeo para nós fazermos aquele exame de consciência, sempre existe aquele pequeno fragmento internalizado de homofobia, vale a pena tentar entender a raíz, e você disse muito bem!! Mais uma vez um vídeo totalmente necessário!! 👏🏻👏🏻

Tanto o vídeo anterior como esse foi muito bom, gostei muito, vc tocou num aspecto muito real da vida gay essa diferenciação por camadas dos machos aos efeminados, trans, que medo em.. tem outro aspecto que também já percebi, não sei se era bem específico daquele grupo, mas da diminuição do passivo com relação ao ativo, eles não suportavam a ideia de ser passivo com um que já tinha sido passivo com outro também versátil, isso eu percebi, não sei se vc percebe também.Parabéns pelo vídeo.

Marcel, parabéns por mais essa reflexão, tão necessária, que certamente está ancorada no machismo tóxico que ainda nos atravessa. Desde criança adorava assistir as apresentações de danças nas festas da minha cidade e até cheguei a me matricular numa academia, mas não dei conta e desisti, pois só haviam mulheres. Hoje percebo o quanto me restringi em várias situações por não querer ser associado às mulheres. Tenho trabalhado muito essa questão na terapia, buscando ampliar meu potencial como ser humano e isso, inclui, certamente, potencializar o meu lado feminino também, como fonte de criatividade, sensibilidade, força e poder de sedução.

Deixa eu dar uma pausa aqui nos meus afazeres pra deixar o meu comentário, espero que o seu seguidor citado assista esse video👏👏. Eu já presenciei tal comentário errôneos como esse citado e me posicionei contra. Espero que esse vídeo seja educativo e esclarecedor já que vc aborda tal problemática e argumenta mto bem todos os pontos. Parabéns por esse vídeo.

Olha eu aqui pra ouvir as falas sempre necessárias do meu amigo Marcel, esse tema me representa. Eu sempre ouço: “aaaah você não precisa rebolar tanto” hoje eu falo: “preciso sim, eu não sei andar de outro jeito”. A sociedade prega padrão o tempo todo, as vezes é cansativo, eu acabo falando “vai ser feliz, cuidar da sua vida! Etc”

Você é maravilhoso. Que vídeo necessário.... Parabéns e muito muito obrigado 👏👏.

Tá aí um vídeo que voltarei daqui uns 3 dias pra ler todas as discussões. Preciso muito ler a experiência dos outros. No meu caso tenho muito preconceito comigo mesmo. Luto com terapia e fazendo amigos lgbts. Aos poucos vou melhorando.

Muito bem. É urgente essa limpeza mental. É bom não esquecer, também, que ser feliz é tudo que se quer, como diz a canção. Parabéns a você.

Liberdade individual é tudo! NÃO QUEREMOS TOLERÂNCIA, QUEREMOS RESPEITO!

Parabéns é lindo ver seu trabalho e a qualidade do discurso

Comentário pra engajamento, amo seu canal amg

Infelizmente ainda tenho minhas homofobias internalizadas mas por outro lado me alegro que já superei outras tantas, como esse medo ou estranhamento com homens afeminados, drags, travestis percebi que perdi muito tempo com isso e deixei de conhecer mais a fundo pessoas incríveis em razão dessa idiotice que eu alimentava, agora estou trabalhando pra eliminar as que faltam trabalhar em meu interior estou no caminho.

que tema interessante, nunca pensei que existisse!!.....vou aguardar com ansiedade!! beijao!!

Boa tarde! Um pouco atrasado mas só hoje consegui ver esse vídeo. Infelizmente é uma realidade. Convivo com pessoas assim todos os dias principalmente em ambientes virtuais. Gordinho, solteiro e gay fora dos padrões do corpo perfeito e ainda chegando aos 56 anos, é bem difícil. As pessoas nos fazem sentir quase um alienígena kkkkkkkkkk. Mas tudo bem, vida que segue, feliz com minha família e com minha carreira. Vamos em frente, quem sabe um dia conhecerei alguém que não quer apenas um corpo. Mesmo com minha vivência, aprendo muito com você Marcel em todos os vídeos. Abraços querido!

Essa história do medo de drags fez me lembrar de que, quando eu era pequeno, tinha um certo medo de um amigo gay bem afeminado de uma tia minha (esse rapaz já faleceu, que Deus o tenha). Não era um medo com fundamento, ele nunca me tratou mal ou coisa do tipo, eu apenas sentia uma certa agonia por estar próximo de alguém "anormal". Hoje em dia eu cresci e percebo que esse medo era só preconceito que me ensinaram e que afetou até mesmo a visão que eu tinha de mim mesmo ao me descobrir gay.

Acho que sou do tipo padrão, mas sou natural. Me usam como exemplo do que pensam como deve ser um gay. Vivo num mundo bem machista pela minha função, mas ao vencer um concurso de samba enredo na hora do troféu taquei um beijo no meu namorado da época, as pessoas acharam que eu estava brincando. Não consigo convencer que sou gay. 🤔

Excelente, Marcel 👏👏👏👏

Vcs acreditam mesmo que existem gays num país como o nosso que não sentem no seu inconsciente vergonha de si? A maior característica do animal humano é sentir-se pertence ao grupo do qual faz parte. Uma questão de identidade. De desejar ser aceito. Imagina o que sente um negro uma prostituta um consumidor de drogas etc. Mas adorei a reflexão. Tudo a ver. A mudança começa com a consciência de si. E superar o medo da humilhação e de ser alijado.

Qué gran tema para reflexionar y mejorar, gracias

Fabuloso e libertador! 🙌🙌

É importante ter contato com infomações e conteúdos que fujam da nossa zona de conforto. Há um tempo eu assisti um video antigão da Luisa Marilac, e até então eu não tinha opinião formada sobre as mulheres trans e travestis. E esse video foi a educação necessária. A questão maior é o acesso, na minha opinião. Acesso a informação está bem na nossa cara atualmente. Ótimo video. 😬🤙

Marcel, você me fez lembrar a primeira vez que vi duas mulheres se beijando. Estava na boate quando vi a cena e fiquei em choque. Era muito novo, mas lembro dessa história. A abertura para possibilidades e respeito a todas elas é uma construção diária, estou nesse caminho e me sinto orgulhoso de me libertar dessas amarras bobas. Viva a vida, o amor e todas as suas nuances.

Gato. Também cresci nos anos 80 e 90. E a imagem que a tv brasileira que eu tinha do homem gay era do brilhante Lafond. Ou, da Vera Verão. Mais tarde, no funk Lacraia. Nunca me importei em ser comparado com eles, mas me incomodava só ter essa representatividade.

Incrível cara amei, o vídeo ganhou um seguidor ❤🧡💛💚💙🤎💖🌈

Parabéns por esse vídeo!!!

Parabéns 👏 , amei o canal e os temas aqui abordados sobre o nosso meio LGBTs... Gostaria que falasse um pouco sobre a real função do app Grinder. App de sexo??? Fotos e vídeos??? Relacionamento ou mecanismo de fonte de renda para PG ???? Obrigado e até mais 😘

Sabe, quando eu tinha meus 7 ou 8 anos, eu dizia pra minha mae que eu gostava do Tito, um menino que morava do lado esquerdo da minha casa, e a minha mae me colocava de castigo e me falava um monte!!Eu nao entendia por que era castigado, so por gostar de um amiguinho!! Com o tempo acabei absorvendo essa ideologia velada, latente e inconsequente no decorrer de toda a minha vida!! Marcel, admiro sua coragem como ser humano de abraçar as causas gays dedicando assim grande parte da sua vida!!!..Obrigado pelo tema maravilhoso e parabens meu lindo, vc. merece o melhor que o mundo pode te oferecer.............beijao!!!!

Existem muitos esteriótipos sobre ser gay na nossa sociedade, eu não consigo imaginar o quão complicado seja. Eu admiro demais os gays pela coragem de serem o que são e não ligarem para opiniões. Meus parabéns, de vdd. Pela mente q vcs tem q ter

Triste realidade que vc abordou no video, infelizmente! Já vi em um perfil de aplicativo o seguinte: "sim sou cabelereiro! Se tem preconceito com isso, VAZA!"... Não sou muito fã de bios com descrições agressivas, mas esse me chamou atenção, e me fez questionar o quanto de rejeição ou situações problemáticas que ele deve ter passado para colocar isso tão explicito em seu próprio perfil. No passado, já passei por situações em que sim propaguei esse tipo de preconceito, e considerava uma vantagem por ser um gay fora do padrão estipulado pela sociedade. Hj penso totalmente diferente, tento a cada dia lutar contra meus próprios preconceitos, assim como tento propagar informação nos meios que frequento, a fim de diminuir esse estigma da comunidade LGBTQIA+. Não é fácil, e as vezes, ainda piso na bola, mas consigo reconhecer e tentar melhorar... #melhorebicha

Temos que aceitar em nós o que não podemos mudar. Não curto caras afetados, mas não ligo se um quiser ser meu amigo. Sou contra qualquer tipo de esteriótipo.

Hoje mesmo eu tava pensando se um dia, eu teria coragem de me maquiar além de passar blush - fiz um ensaio fotográfico aí essa foi a única coisa que passaram no meu rosto kk. Tenho essa homofobia internalizada nas minhas roupas, no que assisto, nas minhas falas - dizer "mandou bem" a amigos de longa data que ainda não sabem de mim, ao invés de "arrasou". Mas aos poucos, tô tentando quebrar. Como você disse, é uma batalha pra vida toda. Mas, ao longo do caminho, a gente sente uma ponta de orgulho de cada conquista alcançada.

Marcel, eu acho seu conteúdo importante e necessário para todos. Depois que me descobri uma garota trans revisitei alguns preconceitos que eu tinha e que amigos próximos alimentavam e ainda discursam para outras pessoas. Não querendo vitimar, mas ainda nós pessoas Trans somos o elo mais fraco nessa briga. O menino trans as vezes nem tanto, porque por conta da sua imagem muitas vezes se assemelhar ao homem cis gay/hetero, entra na questão fetiche, desejo. Mas nós meninas que inclusive na visão de muitos gays abrimos mão de todos os privilégios de ser e se comportar como homem, somos muito mais marginalizadas e discriminadas. Eu já fui esse gay que tinha aversão e que achava que toda travesti era marginal, e olha como é a vida, hoje sou eu que luta para mostrar que não somos assim, muito pelo contrário. Infelizmente tudo isso ainda é muito utópico, principalmente quando pessoas usam a ideia/discurso frágil de que existem diferenças e que ninguém é obrigado a gostar. Que ninguém é obrigado a gostar e se relacionar isso é fato, mas RESPEITAR isso é sim uma obrigação de todos.

Muito massa, ja tenho uma lista de amiguinhos heteros para mostrar sobre .. arrasou

Mi quis comentar: Me lembrei do humorista Júnior Chicó, que já passou pela situação de pessoas olharem pra ele e dizerem que ele não parece gay, aquela ideia de estereotipar as pessoas! Cada pessoa é uma pessoa e se expressa de forma individual. Quantas pessoas já não me disseram como devo me vestir, eu mando logo um "cuida da sua vida, eu me visto de abacate se eu quiser" e sigo em frente, nem preciso dizer o quanto posso ser considerado grosseiro e inadequado, o que é bom, é mais um motivo pra eu não ter necessidade em me comunicar com pessoas e ficar em paz jogando vídeo game em casa!! kkkkkkkkk

Excelente tema

Não sei extamente explicar, mas as vezes eu sinto certa exclusão dos dois lados (??) Do tipo, eu sempre fui um menino de voz fina que fala muito calmo e não tinha hábitos considerados de "homem" (que crianças e adolescentes são super incentivados a cultivar para mostrar que são homens e másculos, como xingar, coçar o saco etc), por conta disso sempre tive poucos amigos homens, porque os outros meninos não queriam andar comigo, eu não parecia homem o suficiente então andar comigo poderia fazer eles não parecerem também. Consequentemente, mior parte das minhas amizades eram meninas, o que só aumentava ainda mais a imagem de que não era suficientemente homem por andar com meninas. Isso chegou a se tornar tão sério que eu me lembro de querer usar brinco (como meus irmãos jpa usavam) e meus pais não queriam deixar, porque aparentemente era gay demais usar brinco (mas ué, é gay demais pra mim, mas não é gay demais para os outros dois filhos mais velhos?) Em contrapartida, atualmente na vida adulta, eu já ouvi inúmeras vezes de pessoas LGBTQIA+ que não se aproximou de mim a princípio ou não chegou em mim na balada etc porque eu pareço muito "hétero". Minhas roupas são muito hétero, os assuntos que usualmente eu gosto de conversar são hétero demais e etc (embora, eu seja uma pesso que geralmente conversa sobre tudo, desde que alguém esteja disposto a imergir em qualquer assunto). Já criticaram até mesmo o fato de eu não me sentir confortável e não assumir para mim um rótulo, me acusando de indecisão, vergonha e normatividade. Ou seja, gay demais para os héteros, mas não gay o suficiente para a comunidade.

Eu também tive muita homofobia internalizada, aos poucos eu compreendi que somos diversos, cada pessoa vive da melhor forma possível. E a representatividade importa e muito, e de todas as formas, em todos os lugares, coisa que não tinha nos anos 80 e 90. Hoje até temos jogador da NFL gay.

Tem um video do humorista junior chicó (gay) no qual ele diz que sempre dizem para ele " vc nao parece gay". A resposta dele é ótima: "vc tinha que me ver chupando uma rola então" kkkkk e assim vai quebrando tabus de uma forma que todo mundo entende. A desconstrução precisa ser constante, lembro que a 3 anos atras eu nem sabia a diferenca entre travesti e transexual, ai fui atras de video na internet para aprender e entendi que muitas vezes ja tinha sido preconceituoso, por causa de minna criação, familia, amigos, sociedade. Mas tb aprendi nesse meio tempo que é nossa responsabilidade como lgbts entender, explicar para a sociedade o que são as diferenças a fim de que faça sentido para elas, com o tempo e exemplos, os diversos tipos de amor diferente. Acredito que as coisas estao sim melhorando, qd lembro de programas da decada de 90, como o casseta e planeta e que hj em dia nao sao mais tolerados pelo racismo e homofobia, sinto que o futuro das proxs gerações pode ser mais tranquilo e livre.

Cada um tem ser o quer ser,o.que faz bem para ela!!

Ótimo vídeo ^^

Um amigo gay de 62 anos,me ligou indignado e o motivo foi a declaração do governador do Sul ter dito em rede aberta que é Lgbtqia+. As vezes eu faço que não ouço o que ele fala só pra não ter que passar desgosto.

Esse canal é tuuudo!

Tempos atrás, eu também tinha um certo preconceito com outros gays que parecessem "afetados". Obviamente, tal preconceito vinha da minha ignorância e da dificuldade em entender como certos processos de performatividade se apresentavam nas mais variadas expressões. Somente quando passei a me perceber dentro desses processos é que pude entender os demais a minha volta. Às vezes, tudo o que precisamos é observar a nós mesmos para podermos compreender o outro, e assim, perceber que somos todos diferentes em nossas diferenças e está tudo bem. É só deixar ser.

Esses dias passei por uma situação bem chata em um grupo de uma sauna gay,fui praticamente expulsa por um membro por dizer que sou afeminado e me monto,ele disse que lá não era meu lugar,e que eu devia procurar lugar adequado pra mim,e o pior de tudo é que o ADM do grupo que deve ser o que coordena a sauna,não se pronunciou sobre o acontecido e começaram a mandar nude loucamente como se nada tivesse acontecido.Pra mim foi a gota da água,queimei minha carteirinha do vale e realmente,ele tem razão,lá não é lugar pra mim mereço frequentar lugares mto melhores

Acredito que cada um deve tomar conta da própria vida e somente intervir na vida alheia quando o outro estiver sofrendo algum tipo de agressão ou quando for solicitado. Vejo muitas pessoas que querem que todos os outros vivam o padrão idealizado por ela, mas isso é ditatorial, uma vez que cada pessoa é de um jeito as pessoas são plurais, nenhuma é cópia da outra, ou seja, é impossível querer que o outro seja como você. A única coisa que deve realmente ser uma lei ditatorial é o respeito ao outro.

Marcel ainda vivemos em uma sociedade conservadora ,intolerante e incompreensiva portanto pode ser comum até mais do que pesamos ver uns aos outros se criticando pois ainda vai levar um certo tempo pra se assimilar o respeito ao próximo em todos os sentidos ok

Uma das coisas maia importantes é conseguir enxergar em nós mesmos esses traços da homofobia. É sempre mais fácil apontar o dedo pros outros, do que enxergar essas coisas em nós mesmos.

Tema extremamente oportuno

E mais uma vez, you did what needed to be done.

muito bom!

Muito bom!

Como sempre um vídeo com um discurso bem bacana ♥︎ E essa citação do Paulo Freire ♥︎ tinha q tá gravada num momumento em cada cidade do país haha ♥︎♥︎♥︎ Parabéns pelo trabalho

Eu fico triste,muito das pessoas próximas a mim pensam assim O pior é que vem do próprio gay Ótimo tema ❤️🙏🏽🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈

Imagina quando ele descobrir a verdade sobre por exemplo saltos alto e maquiagens.

Parabéns!

E voltamos ao velho problema de reconhecer quais são as nossas parte que realmente nós representa e quais fomos forçamos a criar pra passar (afinal, só a gente sabe o qnt doeu cada fez q alguém, principalmente os que amamos, foram preconceituosos).

Em muitos momentos mesmo que eu me esforce eu não consigo me imaginar com outro cara, tipo viver uma vida, não parece natural pra mim eu tento ir contra isso e nem falo sobre pq eu tenho medo do julgamento, diariamente eu tento ver o amor gay como qualquer outro amor, puro e doce e não apenas sexualizado e marginalizado, consigo ver outras pessoas, mas pq não eu?

A final oque é ser masculino ou feminino 🤔

Homofobia e transfobia internalizada é o meu maior problema diante o meu gênero, de ter que ser muito "másculo" ou pelo menos "homem gay" por ter uma preferência por pessoas que se apresentam como masculinas. Na infância foi uma necessidade de parecer hetero, na adolescência foi uma necessidade de ser um homem gay, e recentemente de ser um homem. Foi e é um processo muito dificil. Agora me entendi como a pessoa não binária, pansexual que sou.

Eu estou fatigado da justiça brasileira. Eu já liguei várias vezes para o disque sem, pedi ajuda, nada!

Sempre fui o garotinho com aquele gosto forte pelo feminino e de jeito suave. No final do fundamental, reprimi isso com tudo o que eu tive pois um professor gay simplesmente me ridicularizava na frente de toda a sala. Prestava atenção nos meus diálogos com os colegas e esperava partes problemáticas pra me crucificar, o que era fácil pois eu sofria bullying e revidava, me humilhava se dissesse qualquer coisa fora de contexto na aula me fazendo se sentir burro, fazia os colegas rirem de mim; ele me caçava de todo jeito. Ninguém me defendia pois ele era metido a galã e adorava fazer graça, as meninas adoravam ele por ser o amigo que queriam ter e ele basicamente se entregava como um pet pros meninos hétero tirarem sarro entre si, até meus amigos não viam nele o que eu via, então foram meses de sofrimento. Minha situação só aliviou quando levei o caso pra coordenação bem pela terceira vez seguida depois de mais um fuzilamento dele, uma menina da sala que eu nem conversava teve a atitude de me defender e isso me encorajou. No final do ano eu soube durante as férias que ele "se demitiu", nunca soube se foi isso ao certo, e não passei mais por isso. Hoje tenho 21 anos e meus amigos pedem desculpas por não terem me apoiado como deveriam. Via ele de vez em quando nas festas antes da pandemia, ele vive rodeado de outros gays que seguem a vibe arrogante e narcisista dele, "padrão" como chamam. Isso me fez passar anos da minha vida até na faculdade sem conseguir me relacionar direito com outros caras, peguei uma raiva real de outros homossexuais. Demorou para eu relaxar e tirar essa neura da minha cabeça, mas isso me revolta até hoje. Queria entender qual era a dele.

Um ponto de fato é a questão da posição,muitos passivos não se aceitam assim pois acreditam q como são homens,deveriam ser ativos e muitas das vezes se intitulam versateis por essa homofobia internalizada vinculada a misoginia clara da sociedade.

Confesso que refleti sobre esse assunto há pouco tempo. Eu dizia não gostar desse universo que permeia a comunidade LGBT, por puro desinteresse. Refletindo, lembrei que quando contei a minha mãe sobre a minha sexualidade a mesma me perguntou se eu iria me "vestir" de mulher, e eu prontamente disse NÃO !!! De certa forma eu nesses 15 anos de gay assumido me afastei de pessoas e coisas pelo puro preconceito de ser associado a coisas de Gay. Uma pena pois hoje eu sei que perdi muitas vivências que poderiam ser incríveis.

Amo saias e vestidos, saltos, mas por muitos anos eu fui oprimido com as seguintes frases: "Vc é gordo, peludo, chama a atenção por si só, ainda tem que ficar esfregando na cara das pessoas que é viado?" "Vc não acha que ta demais, fala direito, para de rebolar!" "As pessoas não são obrigadas a ver vc assim." Hoje sou uma pessoa que morre de vergonha do meu cabelo cumprido(estou deixando crescer), de colocar alguma roupa mais colorida, sempre me escondo atrás do sóbrio, até saia masculina eu tengo medo de usar. Não julgo as outras pessoa, mas eu me torturo sempre.

Nossa, eu fui tão, mas TÃO misógino, tanto com gays efeminados quanto com mulheres, mesmo depois de iniciar minha vivência gay e hoje eu sinto tanto por minhas ações... sei que magoei muitas pessoas e perdi ótimas oportunidades na vida. Hoje sou muito mais desconstruido, mas sinto que ainda me falta muito caminho a percorrer. Lembro quando "saí do armário" a primeira preocupação da minha mãe era eu "querer virar mulher" e eu pensava igual... a primeira vez que coloquei um vestido foi tão libertadora (foi na época do "menino veste azul menina veste rosa, coloquei um vestido azul da minha irmã que me rendeu elogios e algumas cantadas kkkkkk)

Quando eu vejo alguém zoando uma pessoa afeminada eu acho estranho... na minha cabeça isso sempre foi muito simples e comum, o que eu sempre achei incomum são pessoas que se importam com a vida dos outros em um nível que até as roupas ou o jeito que alguém se expressa importa... isso sim pra mim é incomum. Sinceramente agradeço muito a mim mesmo. É meio estranho dizer isso, mas é a verdade... afinal eu nunca tive exemplos de pessoas tolerantes e desconstruídas na minha vida, mas mesmo assim eu sempre fui super mente aberta. Quando eu estudava no fundamental tinha um menino gay que era muito afeminado(ele era gay mesmo e eu sabia, nunca o julguei como gay só por ele ser afeminado), e todo mundo olhava torto pra ele, faziam comentários maldosos... e nesse tempo eu ainda era da igreja evangélica, então eu tinha tudo pra pensar como eles, mas ainda bem que por algum motivo eu nunca reproduzi essas coisas. Não importava o que dissessem, pra mim tinha alguma coisa errada, mesmo que pra todos fosse "comum" ficar zoando. E ainda ao contrário dos outros, eu não via aquele menino como algo anormal, eu o via como qualquer outra pessoa... não escrevi isso pra me enaltecer e pagar de desconstruídão, mas só pra mostrar que as pessoas implantam o preconceito em nós. Mas o que mais me impactou foi quando eu descobri que existe esse tipo de preconceito até no meio gay... e de novo, eu me decepcionei, mesmo não sendo afeminado e mesmo sendo "dentro dos padrões". Hoje com 17 anos, percebo o quanto a homofobia enraizada na sociedade é cruel, ao ponto de nos fazer não pensar por si próprio e as vezes até tirar a capacidade de entender o óbvio. Ps: meus amigos me chamam de bicha velha só porque te assisto kkkkkk, ué só estou procurando informações de qualidade pra aprender mais sobre a cultura LGBT, e acho que todos da comunidade deviam fazer o mesmo, devemos conhecer nossa história, nossa essência. Te amo marcell! Beijinhos❤

Acreditar que a motivação do comportamento sexual homo pode residir não apenas numa questão genética, mas possivelmente também fatores ambientais, é considerado um pensamento homofóbico internalizado? Sou gay. E independente da motivação do comportamento entendo que as pessoas devem ser respeitadas. Meu namorado ficou muito revoltado comigo por eu pensar dessa forma. Disse que isso é um pensamento homofóbico. E vocês, o que acham?