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O objetivo deste vídeo é explicar o que é LAC: Linguística Aplicada Crítica, que podemos resumir em três frases:
• O mundo é diversidade.
• Um outro mundo é possível.
• Aprendemos para o mundo; não para a escola.
Vamos ao primeiro item: o mundo é diversidade. A LEC não vê o mundo como um uni-verso, como uma unidade única, que reúne harmoniosamente as partes num todo fechado em si mesmo. A LEC vê o mundo como di-verso, constituído de grupos diferentes, que divergem entre si.
A diversidade, em si, não é problema. O que a LAC vê como problema é a não aceitação da diversidade, quando excluímos - ou desqualificamos - grupos que são de algum modo diferentes do grupo a que pertencemos. De outra raça, cultura, religião, gênero, orientação sexual, faixa etária, nacionalidade etc.
Item 2: Um outro mundo é possível. A LAC tem como fundamentação teórica a Teoria Crítica, que emerge da Escola de Frankfurt e que dá origem à ADC (Análise de Discurso Crítica). Veja links abaixo na descrição.
As pessoas, e grupos, não usam a língua apenas para se comunicar, mas também para dominar outras pessoas e grupos. Criam-se assim relações de poder, em que temos, de um lado, aqueles que encastelam dentro de um discurso dominante, e do outro lado, os subalternos, as minorias excluídas, as vezes descritos como os “sem voz e sem vez”.
Em outras palavras. A LAC não se preocupa apenas em descrever a realidade criada pelo uso da língua, mas se preocupa principalmente em transformar essa realidade. Vê na língua como um instrumento para combater as desigualdades e promover a justiça social. Faz isso propondo políticas linguísticas mais inclusivas, incluindo aí planejamento linguístico e políticas educacionais.
Vamos ao terceiro e último item: Aprendemos para o mundo; não para a escola. A LAC vê a língua não apenas como um instrumento para descrever o mundo, mas principalmente como um instrumento para transformar o mundo.
Em relação ao papel da escola, apresenta um recuo de questões puramente linguísticas, cognitivas e mesmo metodológicas para se voltar ao uso da língua nas relações autênticas entre as pessoas no mundo real em que vivem.
Questiona-se o discurso dominante e as relações de poder que a língua cria, quando é usada para manter e perpetuar as desigualdades sociais. Critica-se a ideia conservadora de que as coisas devem permanecer como estão porque mudar é perigoso.
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