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A gente sabe que a genética conta para quem vive muito, mas nem tanto, cerca de 25%. O resto depende do jeito que levamos a vida. Dona Tatá é inspiradora, vai fazer 101 anos em setembro de 2022. Perguntada sobre a receita para viver muito e bem, ela cita, entre outras coisas: nunca teve raiva, ou seja, vive distante de sentimentos negativos. Fácil não é, mas é possível, a gente aprende, basta querer. Sempre teve equilíbrio emocional e acha que isso se deve a uma característica sua. O bom humor fica explícito nessa entrevista. Ela é conectada e vive com um tablet pra cima e pra baixo. Adora joguinhos, entre eles, a paciência. Dorme bem. Bom dizer que cair nos “braços de Morfeu” é um problema para parte da população. Uma médica, especialista no assunto, me garante que, na maioria dos casos, o problema é resolvido com mudança de comportamento. A Dona Tatá é uma sortuda, porque levar aparelho eletrônico para a cama é desaconselhável. Além disso, fazer atividade física pode nos ajudar no sono. Nossa centenária tem na espiritualidade um dos quesitos de sua qualidade de vida. Hoje, já se sabe que acreditar e ter fé em algo superior é importante demais no passar dos anos. Ser solidária, ter amigos e, sobretudo, ter respeito ao tratar os semelhantes é fundamental. Aliás, diga-ser de passagem, e na minha modesta opinião, não só os semelhantes. Cuidar da natureza nos ajuda muito a viver bem e mais. Uma entrevista para prestar atenção e nos inspirar. Algo a dizer?
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O envelhecimento abordado de forma aberta e corajosa, com seriedade e otimismo. O Sou 60 discute temas como cidadania, sexualidade, saúde, mercado de trabalho, comportamento, tecnologia, roteiros de viagem e exemplos inspiradores.