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Incompreendido na forma escolhida de ativismo, Pelé (1940-2022), antes mesmo da reorganização dos movimentos negros à década de 1970 e, portanto, da abertura política do regime ditatorial (1964-1985), faria centralizar na promoção dos direitos das crianças - em especial, à educação básica - uma bandeira única de lutas. Considerando-se a maioria negra e pobre nacional, fazê-lo antevia, então, a garantia de futuro diverso, à semelhança do próprio, às novas gerações de meninas e de meninos negros. Após recorrentes e inveteradas tentativas de silenciamento discursivo-intelectual entre as mídias, reabilitar a militância de Edson Arantes do Nascimento seria reconciliá-lo à potência da representatividade de suas ações enquanto exercício tanto singular quanto coletivo de realização da cidadania de mulheres e de homens atletas e não atletas compatriotas ou internacionais crescidos sob esta referência.
O Canal Preto da semana traz o vídeo dois de uma série sobre o legado de Nascimento ao ativismo antirracista negro nacional e sobre a importância de tal reconhecimento à construção de ainda outra história a respeito do Rei.
Fontes de pesquisa: Lance!, ESPN, Exame, O Globo e Rede do Esporte.
AGRADECIMENTO:
O Canal Preto agradece ao convidado a disponibilidade, o apoio, a confiança e a partilha de conhecimento. Suas falas são a maior referência utilizada na e para a construção de todo conteúdo publicado ao longo da semana.
Marcos Luca Valentim - Jornalista e coliderança do grupo étnico-racial das Organizações Globo.
#ParaTodoMundoVer: no vídeo (em plano médio), vemos nosso convidado Marcos Luca Valentim, um homem negro de pele escura, cabelos com dreads longos presos e barba pela extensão do rosto, que veste uma camiseta branca e uma calça bege.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
#Futebol #Pelé #ReiPelé #CanalPreto